Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221830

Resumo

Os fármacos agonistas opioides totais e agonistas 2 -adrenérgicos podem ser utilizados para promover analgesia perioperatória na espécie ovina. O presente estudo, prospectivo, aleatório e cego, visou comparar a eficácia analgésica da morfina e da dexmedetomidina, além de avaliar seus efeitos cardiorrespiratórios, em ovinos submetidos à cirurgia de ovariectomia por videolaparoscopia. Onze ovelhas receberam, por via IM, dez minutos antes do início da cirurgia, 0,2 mg/kg de morfina (MOR, n=6) ou 5 g/kg de dexmedetomidina (DEX, n=5). Os animais foram pré-medicados com diazepam e anestesiados com infusão contínua de propofol. Os efeitos cardiorrespiratórios, hemogasométricos e sedativos foram registrados no período trans-operatório. Caso observado aumento na PAM acima de 20%, 2,5 g/kg de fentanil foi administrado por via IV. No período pós-operatório, as ovelhas foram avaliadas remotamente, durante 24 horas, quanto aos graus de sedação e de dor e, se necessário, resgates analgésicos foram administrados com morfina em doses crescentes (0,2 e 0,5 mg/kg, IM) e, por fim, meloxicam (0,5 mg/kg, IM). O grupo DEX apresentou tendência a maiores escores de sedação nas primeiras seis horas de pós-operatório. O número de resgates transoperatórios foi significativamente maior no grupo DEX. Um animal do grupo MOR não necessitou resgate em nenhum momento. Houve tendência a um maior número de resgates analgésicos no grupo MOR nas primeiras 24 horas de pós-operatório. A FC foi significativamente menor no grupo DEX nos últimos 60 e 75 minutos de anestesia. Houve aumento significativo da PaO 2 dentro dos grupos no decorrer da anestesia. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a PAS, PAM, PAD, , ETCO 2 , SpO 2 , T°C e parâmetros hemogasométricos. Não foram observados efeitos adversos com ambos os protocolos. Em conclusão, o uso isolado da morfina não é adequado para fornecer analgesia para ovariectomia por videolaparoscopia. A dexmedetomidina, se associada ao uso transoperatório de fentanil, foi considerada aceitável para promover analgesia perioperatória para este procedimento cirúrgico


Total opioid agonists and 2 -adrenergic agonists can be used to promote perioperative analgesia in sheep. This prospective, randomized, blinded study aimed to compare the analgesic efficacy of morphine and dexmedetomidine, and also to evaluate their cardiorespiratory effects, in sheep undergoing videolaparoscopic ovariectomy. Eleven sheep received, IM, ten minutes before the start of surgery, 0,2 mg/kg of morphine (MOR, n=6) or 5 g/kg of dexmedetomidine (DEX, n=5). The animals were premedicated with diazepam and anesthetized with a propofol continuous rate infusion. Cardiorespiratory, hemogasometric and sedative effects were recorded in the transoperative period. If an increase in MAP above 20% was observed, 2,5 g/kg of fentanyl was administered IV. In the postoperative period, sheep were remotely evaluated for 24 hours for degrees of sedation and pain, and, if necessary, analgesic rescues were administered with morphine in increasing doses (0,2 and 0,5 mg/kg, IM) and, at last, meloxicam (0,5 mg/kg, IM). The DEX group had a tendency of higher sedation scores in the first six hours after surgery. The number of intraoperative rescues was significantly greater in the DEX group. One animal from the MOR group did not need rescue at any time. The number of analgesic rescues in the first 24 hours after surgery tended to be higher in the MOR group. HR was significantly lower in the DEX group in the last 60 and 75 minutes of anesthesia. There was a significant increase in PaO 2 within groups during anesthesia. There was no significant difference between groups regarding SAP, MAP, DAP, , ETCO 2 , SpO 2 , T°C and blood gas parameters. No adverse effects were observed with both protocols. In conclusion, the use of morphine alone is not adequate to provide analgesia for videolaparoscopic ovariectomy. Dexmedetomidine, if associated with the intraoperative use of fentanyl, was considered acceptable to promote perioperative analgesia for this surgical procedure.

2.
Acta cir. bras. ; 27(9): 650-658, Sept. 2012. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-8933

Resumo

PURPOSE: Evaluate anatomical and functional changes of the esophageal stump and gastric fundus of patients with advanced megaesophagus, submitted to laparoscopic subtotal esophagectomy. METHODS: Twenty patients with advanced megaesophagus, previously submitted to a videolaparoscopic subtotal esophagectomy , were evaluated. Were conducted: radiological evaluation of the stump esophagus with transposed stomach, electromanometric, endoscopic examination and histopathology of the esophageal stump and gastric fundus, without making gastric tube or pyloroplasty. RESULTS: It was observed that the average height and pressure of the anastomosis, in the electromanometric evaluation, were 23.45cm (±1.84cm) and 7.55mmHg (±5.65mmHg). In patients with megaesophagus III, the pressure of the anastomosis was 10.91mmHg (±6.33mmHg), and pressure from the UES, 31.89mmHg (±14.64mm Hg), were significantly higher than those in grade IV. The pathological evaluation detected mild esophagitis in 35% of patients, moderate in 20% and acanthosis glicogenica in 45%. The examination of the gastric fundus showed that 50% of patients were infected with Helicobacter pylori. Chronic gastritis occurred in 95% of the patients. CONCLUSIONS: The laparoscopic esophagectomy shown to be effective in the treatment of advanced achalasia. The cervical level anastomosis protects the esophageal stump from the aggression resulted from gastric reflux after the esophagectomy.(AU)


OBJETIVO: Avaliar as alterações anatômicas e funcionais do coto esofágico e fundo gástrico de pacientes com megaesôfago avançado, submetidos à esofagectomia subtotal laparoscópica. MÉTODOS: Vinte pacientes com megaesôfago avançado, previamente submetidos à esofagectomia subtotal videolaparoscópica, foram avaliados. Foram realizados: avaliação radiológica do coto esofágico com o estômago transposto, eletromanometria endoscopia e exame histopatológico do coto esofágico e fundo gástrico,sem fazer tubo gástrico ou piloroplastia. RESULTADOS: Observou-se que a altura média e pressão da anastomose, na avaliação eletromanométrica, foram: 23,45cm (± 1,84cm) e 7,55mmHg (± 5,65mmHg), Em pacientes com megaesôfago III, a pressão da anastomose foi de 10,91mmHg (± 6,33mmHg), e a pressão do ESE, 31,89mmHg (±14,64mmHg) foram significativamente mais elevados do que aqueles em grau IV. A avaliação patológica detectou esofagite leve em 35% dos pacientes, moderada em 20% e acantose glicogênica em 45%. O exame do fundo gástrico mostrou que 50% dos pacientes foram infectados com Helicobacter pylori. Gastrite crônica ocorreu em 95% dos pacientes. CONCLUSÕES: A esofagectomia laparoscópica mostrou-se eficaz no tratamento de acalasia avançada. A anastomose em nível cervical tem um papel protetor para o coto esofágico ao evitar a agressão resultante de refluxo gástrico após a esofagectomia.(AU)


Assuntos
Animais , Coto Gástrico , Acalasia Esofágica/diagnóstico , Helicobacter pylori/imunologia , Laparoscopia , Esofagectomia , Gastrite/diagnóstico
3.
Ars vet ; 25(2): 47-53, 2009. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1451867

Resumo

A biópsia hepática com agulha tru-cut guiada por videolaparoscopia foi realizada em 12 caprinos machos, castrados, clinicamente sadios, sem raça definida, divididos em dois grupos, um (G1) com cinco animais de 12 meses e pesos entre 20 e 36,4 kg e outro (G2) com sete de seis meses e pesos entre 14,6 e 19,6 kg. Cada animal foi submetido à anestesia geral intravenosa seguida de laparoscopia pelo flanco direito. Após a visibilização do fígado, foi introduzida a agulha de biópsia hepática tru-cut no décimo primeiro espaço intercostal direito, a aproximadamente 12cm ventral à coluna vertebral, para punção e remoção de fragmento do lobo hepático direito. Foram feitos hemogramas e exames bioquímicos sanguíneos no pré-jejum e às 24, 48 e 72 horas após a intervenção cirúrgica. Em todos os constituintes sanguíneos analisados não foram observadas diferenças (P>0.05) entre os grupos. As alterações observadas no hemograma e na bioquímica sanguínea de caprinos submetidos à biópsia hepática com agulha tru-cut guiada por videolaparoscopia foram de baixa magnitude e, nos dois grupos, observou-se leucocitose, neutrofilia e aumento do teor plasmático de fibrinogênio às 24 horas pós-cirúrgica, indicando a ocorrência de processo inflamatório intra-abdominal discreto, não mais observado na 48ª hora pós-operatória.


The videolaparoscopic guided hepatic biopsy with tru-cut needle was performed in 12 castrated male goats, healthy, without defined breed, divided in two groups: one (G1) with five 12-month-old animals with weights ranging from 20 to 36.4 kg, and the other (G2) with seven 6-month-old animals with weights between 14.6 and 19.6 kg. Each animal received total intravenous anesthesia and was submitted to laparoscopy in the right flank. After visibilization of the liver, a tru-cut hepatic biopsy needle was applied in the right eleventh intercostal space around 12cm ventral of the spinal column for punching and removal of a fragment from the right hepatic lobe. Hemograms and blood biochemical exams were performed during the pre-fasting period and again at 24, 48 and 72 hours after the surgery. The blood alterations observed in goats submitted to videolaparoscopic guided hepatic biopsy with tru-cut needle were of low magnitude and, in all analyzed blood components, no significant differences (P>0.05) were observed among the groups. In both groups, it was observed leucocytosis with incresead neutrophils and plasmatic fibrinogen levels in the first 24 hours after the biopsy procedure, indicating the presence of a discrete intraabdominal inflammatory process; no more noticed in the 48th postoperative hour.


Assuntos
Animais , Masculino , Cabras/sangue , Aspiração por Agulha Fina Guiada por Ultrassom Endoscópico/veterinária , Fígado/química , Biópsia por Agulha/veterinária
4.
Acta cir. bras. ; 22(1): 39-42, Jan.-Feb. 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2188

Resumo

PURPOSE: Development of a lethal model of peritonitis to assess the results of treating that peritonitis using videolaparoscopy and laparotomy. METHODS: We developed a model of peritonitis in rats using cecal ligation (CLP) against a 2-mm diameter rigid mold and puncture. Two experiments were performed: determination of seven-day lethality; and analysis of white cell counts, blood cultures and cytokines (Interleukin-1 beta, Tumor Necrosis Factor-alpha and IL-6). The animals were divided into four groups: I - Sham surgery; II - CLP; III - CLP + Videolaparoscopy; and IV- CLP + Laparotomy . RESULTS: Seven-day lethality was 0 percent in group I, 80 percent in the group II (p<0.05), 60 percent in group III , and 20 percent in group IV. There was a significant reduction in leukocyte counts and higher levels of serum IL-1 beta, TNF-alpha and IL-6 in the group II compared to controls. The percentages of positive blood cultures were higher after videolaparoscopic compared to laparotomic treatment. CONCLUSION: The experimental model provoked a lethal form of peritonitis and that videolaparoscopic treatment had more bacteraemia than laparotomy.(AU)


OBJETIVO: Desenvolvimento de um modelo letal de peritonite para avaliar o tratamento desta peritonite por videolaparoscopia e laparotomia. MÉTODOS: Foi desenvolvido um modelo de peritonite em ratos utilizando ligadura do ceco (CLP) contra um molde rígido de 2mm de diâmetro, seguido de punção do órgão. Dois experimentos foram realizados: determinação da letalidade de 7 dias; e análise da leucometria, hemocultura e dos valores de citocinas (Interleucina-1 beta, TNF-alfa e IL-6). Os animais foram divididos em quatro grupos: I - Cirurgia simulada; II - CLP; III - CLP + Videolaparoscopia; e IV- CLP + Laparotomia . RESULTADOS: A letalidade de sete dias foi de 0 por cento no grupo I, 80 por cento no grupo II (p<0.05), 60 por cento no grupo III , e 20 por cento no grupo IV. Houve uma redução significativa na contagem de leucócitos e maiores níveis de citocinas séricas no grupo II quando comparado com o grupo controle. A porcentagem de hemoculturas positivas foi maior após videolaparoscopia quando comparado com o tratamento por laparotomia. CONCLUSÃO: O modelo experimental provocou uma forma de peritonite letal e que o tratamento por videolaparoscopia apresenta maiores taxas de bacteremia que o tratamento por laparotomia.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Laparoscopia/efeitos adversos , Laparotomia/efeitos adversos , Peritonite/sangue , Peritonite/terapia , Citocinas/sangue , Ratos Wistar , Peritonite/microbiologia , Ceco/cirurgia , Ligadura , Punções , Agulhas , Interleucina-1beta/sangue , Interleucina-6/sangue , Fator de Necrose Tumoral alfa/sangue , Contagem de Leucócitos , Modelos Animais de Doenças , Fatores de Tempo , Distribuição de Qui-Quadrado
5.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455992

Resumo

Introduction: The growing list of patients awaiting cholecystectomy, together with the great demand for beds and operating rooms at University Hospitals have encouraged the adoption of different solutions. Objective: To evaluate the process of organization and the clinical results of intensive programs of cholecystectomy by videolaparoscopy on an ambulatory surgery basis. Methods: Among the 314 patients with symptomatic cholelithiasis who were waiting for surgery at HCFMRP-USP, 160 were selected for treatment on an ambulatory basis. A multiprofessional team consisting of surgeons, anesthesiologists, nurses and social workers scheduled 4 intensive programs to be performed on weekends according to the availability of the surgical block and of the post-anesthesia recovery room. In a retrospective evaluation, the authors analyzed 79 medical records of patients operated upon in the intensive programs I and II (Group A) and 79 records of the 80 patients operated upon in the intensive programs III and IV (Group B). Statistical analysis was concluded using the Wilcoxon and Fisher's exact tests, with the level of significance of p=0.05. Results: Co-morbidities were recorded for 48 patients of Group A (60.8%) and for 31 of Group B (39.8%), p=0.007. Acute inflammation and scleroatrophy of the gallbladder were observed in 10 patients of group A (12.7%) and in 2 patients of group B (2.6%). The mean duration of surgery was 90 minutes (25-240) for group A and 68.2 minutes (20-180) for group B, p=0.002. There was one conversion in each group (1.3%). Prophylaxis for pain and vomiting was performed in 13 (16.4%) and 2 (2.5%) patients of group A, respectively. In group B, 63 patients (79.7%) received prophylaxis with analgesics and 73 (92.5%) with anti-emetics. Abdominal pain, vomiting and cardiorespiratory symptoms during post-anesthetic recovery involved 34 (43%), 18 (22.6%) and 10 (12.6%) of the patients in group A and 18 (22.8%), 14 (17.7%) and 3 (3.8%) of the patients in group B. The need for an overnight stay was greater in group A: 45 patients (50.7%) with a mean hospital stay of 18.3 hours (2.2-26), while in group B 5 patients stayed overnight and the mean permanence time was 7.8 hours (4-24), p=0.000. Five hospital admissions occurred in group A (6.3%) and 2 in group B (2.5%). Medical re-evaluation during the first week was necessary for 8 patients of group A (10.2%) and resulted in 3 readmissions (3.8%). In group B, 2 patients (2.6%) sought health services but did not require readmission. In group A, 2 patients presented coliperitoneum and 1 was re-operated upon. No death occurred in either group. Conclusion: As experience was gained in these programs, the process of patient selection and the offer of preoperative care were improved, demonstrating that intensive programs of videolaparoscopic cholecystectomy are a possible strategy for the reduction of waiting lists.


Introdução: As listas de espera para colecistectomia, associadas à elevada demanda dos leitos e salas cirúrgicas dos Hospitais Universitários, são incentivos para adoção de novos programas de assistência. Objetivo: Avaliar o processo de organização e os resultados clínicos dos Mutirões de Colecistectomia por Videolaparoscopia, em regime de Cirurgia Ambulatorial. Pacientes e Métodos: Dentre os 314 pacientes portadores de colelitíase sintomática que aguardavam cirurgia no HCFMRP-USP, 160 foram selecionados para tratamento em regime ambulatorial. Uma equipe multiprofissional, formada por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e assistentes sociais, programou 4 mutirões para serem realizados em fins de semana, em função da disponibilidade do bloco cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica. Mediante avaliação retrospectiva, foram analisados 79 prontuários dos pacientes operados nos Mutirões I e II (Grupo A) e 79 dos 80 operados nos Mutirões III e IV (Grupo B). Análise estatística: teste de Wilcoxon e exato de Fisher (p 0,05). Resultados: As co-morbidades foram registradas em 48 pacientes do Grupo A - (60,8%) e em 31 do Grupo B (39,8%) (p=0,007). A inflamação aguda e a escleroatrofia da vesícula foram observadas em 10 pacientes do Grupo A (12,7%) e em 2 do Grupo B (2,6%). A duração média das operações, em minutos, foi de 90 (25-240) no Grupo A e de 68,2 (20-180) no Grupo B (p=0,002). Houve uma conversão em cada Grupo (1,3%). A profilaxia da dor e dos vômitos foi realizada, respectivamente, em 13 (16,4%) e em 2 (2,5%) pacientes do Grupo A. No Grupo B, 63 pacientes (79,7%) receberam analgésicos e 73 (92,5%) antieméticos de forma profilática. A dor abdominal, os vômitos e os sintomas cardiorespiratórios, na recuperação pós-anestésica, acometeram, respectivamente, 34 (43%), 18 (22,6%) e 10 (12,6%) dos pacientes do Grupo A e 18 (22,8%), 14 (17,7%) e 3 (3,8%) do Grupo B. A necessidade de pernoite foi maior no Grupo A: 45 pacientes (50,7%) com permanência hospitalar média de 18,3 horas (8,2-26), enquanto no Grupo B houve 5 pernoites e a média de permanência foi de 7,5 horas (4-24) (p=0,000). Ocorreram 5 internações no Grupo A (6,3%) e 2 no Grupo B (2,5%). A reavaliação médica, na primeira semana, foi necessária em 8 pacientes do Grupo A (10,2%) e redundou em 3 readmissões (3,8%). No Grupo B, 2 pacientes (2,6%) procuraram o serviço de saúde e a readmissão não foi necessária. No Grupo A, 2 pacientes apresentaram coleperitônio e 1 foi reoperado; não houve óbitos em nenhum Grupo. Conclusão: O aprimoramento no processo de seleção e nos cuidados perioperatórios para colecistectomia videolaparoscópica, em regime ambulatorial, assegura o tratamento, na forma de mutirões, como estratégia eventual de redução das listas de espera.

6.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448301

Resumo

Introduction: The growing list of patients awaiting cholecystectomy, together with the great demand for beds and operating rooms at University Hospitals have encouraged the adoption of different solutions. Objective: To evaluate the process of organization and the clinical results of intensive programs of cholecystectomy by videolaparoscopy on an ambulatory surgery basis. Methods: Among the 314 patients with symptomatic cholelithiasis who were waiting for surgery at HCFMRP-USP, 160 were selected for treatment on an ambulatory basis. A multiprofessional team consisting of surgeons, anesthesiologists, nurses and social workers scheduled 4 intensive programs to be performed on weekends according to the availability of the surgical block and of the post-anesthesia recovery room. In a retrospective evaluation, the authors analyzed 79 medical records of patients operated upon in the intensive programs I and II (Group A) and 79 records of the 80 patients operated upon in the intensive programs III and IV (Group B). Statistical analysis was concluded using the Wilcoxon and Fisher's exact tests, with the level of significance of p=0.05. Results: Co-morbidities were recorded for 48 patients of Group A (60.8%) and for 31 of Group B (39.8%), p=0.007. Acute inflammation and scleroatrophy of the gallbladder were observed in 10 patients of group A (12.7%) and in 2 patients of group B (2.6%). The mean duration of surgery was 90 minutes (25-240) for group A and 68.2 minutes (20-180) for group B, p=0.002. There was one conversion in each group (1.3%). Prophylaxis for pain and vomiting was performed in 13 (16.4%) and 2 (2.5%) patients of group A, respectively. In group B, 63 patients (79.7%) received prophylaxis with analgesics and 73 (92.5%) with anti-emetics. Abdominal pain, vomiting and cardiorespiratory symptoms during post-anesthetic recovery involved 34 (43%), 18 (22.6%) and 10 (12.6%) of the patients in group A and 18 (22.8%), 14 (17.7%) and 3 (3.8%) of the patients in group B. The need for an overnight stay was greater in group A: 45 patients (50.7%) with a mean hospital stay of 18.3 hours (2.2-26), while in group B 5 patients stayed overnight and the mean permanence time was 7.8 hours (4-24), p=0.000. Five hospital admissions occurred in group A (6.3%) and 2 in group B (2.5%). Medical re-evaluation during the first week was necessary for 8 patients of group A (10.2%) and resulted in 3 readmissions (3.8%). In group B, 2 patients (2.6%) sought health services but did not require readmission. In group A, 2 patients presented coliperitoneum and 1 was re-operated upon. No death occurred in either group. Conclusion: As experience was gained in these programs, the process of patient selection and the offer of preoperative care were improved, demonstrating that intensive programs of videolaparoscopic cholecystectomy are a possible strategy for the reduction of waiting lists.


Introdução: As listas de espera para colecistectomia, associadas à elevada demanda dos leitos e salas cirúrgicas dos Hospitais Universitários, são incentivos para adoção de novos programas de assistência. Objetivo: Avaliar o processo de organização e os resultados clínicos dos Mutirões de Colecistectomia por Videolaparoscopia, em regime de Cirurgia Ambulatorial. Pacientes e Métodos: Dentre os 314 pacientes portadores de colelitíase sintomática que aguardavam cirurgia no HCFMRP-USP, 160 foram selecionados para tratamento em regime ambulatorial. Uma equipe multiprofissional, formada por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e assistentes sociais, programou 4 mutirões para serem realizados em fins de semana, em função da disponibilidade do bloco cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica. Mediante avaliação retrospectiva, foram analisados 79 prontuários dos pacientes operados nos Mutirões I e II (Grupo A) e 79 dos 80 operados nos Mutirões III e IV (Grupo B). Análise estatística: teste de Wilcoxon e exato de Fisher (p 0,05). Resultados: As co-morbidades foram registradas em 48 pacientes do Grupo A - (60,8%) e em 31 do Grupo B (39,8%) (p=0,007). A inflamação aguda e a escleroatrofia da vesícula foram observadas em 10 pacientes do Grupo A (12,7%) e em 2 do Grupo B (2,6%). A duração média das operações, em minutos, foi de 90 (25-240) no Grupo A e de 68,2 (20-180) no Grupo B (p=0,002). Houve uma conversão em cada Grupo (1,3%). A profilaxia da dor e dos vômitos foi realizada, respectivamente, em 13 (16,4%) e em 2 (2,5%) pacientes do Grupo A. No Grupo B, 63 pacientes (79,7%) receberam analgésicos e 73 (92,5%) antieméticos de forma profilática. A dor abdominal, os vômitos e os sintomas cardiorespiratórios, na recuperação pós-anestésica, acometeram, respectivamente, 34 (43%), 18 (22,6%) e 10 (12,6%) dos pacientes do Grupo A e 18 (22,8%), 14 (17,7%) e 3 (3,8%) do Grupo B. A necessidade de pernoite foi maior no Grupo A: 45 pacientes (50,7%) com permanência hospitalar média de 18,3 horas (8,2-26), enquanto no Grupo B houve 5 pernoites e a média de permanência foi de 7,5 horas (4-24) (p=0,000). Ocorreram 5 internações no Grupo A (6,3%) e 2 no Grupo B (2,5%). A reavaliação médica, na primeira semana, foi necessária em 8 pacientes do Grupo A (10,2%) e redundou em 3 readmissões (3,8%). No Grupo B, 2 pacientes (2,6%) procuraram o serviço de saúde e a readmissão não foi necessária. No Grupo A, 2 pacientes apresentaram coleperitônio e 1 foi reoperado; não houve óbitos em nenhum Grupo. Conclusão: O aprimoramento no processo de seleção e nos cuidados perioperatórios para colecistectomia videolaparoscópica, em regime ambulatorial, assegura o tratamento, na forma de mutirões, como estratégia eventual de redução das listas de espera.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA