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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(5): 1545-1550, set.-out. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1038646

Resumo

Este relato descreve o prolapso retal de grau II intermitente ou permanente em nove ovinos e três caprinos. Para se estabelecer e tratar a causa primária, o histórico clínico foi minuciosamente explorado, sendo complementado pelo atendimento a campo. Nos pacientes predominou sobrepeso e tosse devido à pneumonia e, em menor proporção, verminose e prenhez. Entre os fatores predisponentes identificados na propriedade estavam a inadequada ventilação e o excesso de poeira e amônia nas instalações, o que foi associado à prevalência alta de pneumonia. O tratamento incluiu a redução manual (T1) ou a amputação retal (T2), mediante anestesia epidural sacrococcígea ou lombossacral, respectivamente, com ou sem neuroleptoanalgesia, seguidas de sutura perianal em bolsa de tabaco captonada. Os tratamentos foram eficazes em todos os animais, embora com recidiva e necessidade de nova intervenção em dois pacientes após seu retorno à propriedade. Segundo a literatura consultada, este é o primeiro relato de prolapso em caprinos. Conclui-se que o histórico e a avaliação da propriedade são importantes para identificar e tratar a causa primária do prolapso, evitando-se recidivas, e que a cirurgia e o protocolo anestésico aqui utilizados foram eficientes e podem ser praticados mesmo em condições de campo.(AU)


Nine ovine and three caprine with grade II intermittent or permanent rectal prolapse were treated, with the first report in caprine, according to the consulted literature. The clinical history was deeply explored with the clinical evaluation of the livestock. Among the causative factors identified were the inappropriate ventilation with high levels of dust and ammonia in the facilities, which was correlated to the high incidence of pneumonia and cough. The causative factors identified in the patients were overweight, pneumonia and cough, and, less predominately, verminosis and pregnancy. The treatment was based on manual reduction (T1) or rectal amputation (T2), under sacrococcygeal or lombossacral epidural anesthesia, with or without neuroleptic analgesia. The treatments were efficient in all patients; although there was recurrence in two animals, which needed the repetition of the treatment after their delivery to the farm. Based on the cases reported here, it can be concluded that the history and the livestock clinical evaluation are important to identify the primary causes, avoiding relapses. It also concluded that the surgical treatment and the anesthetic protocol used in the patients reported here were efficient and can be applied even under field conditions.(AU)


Assuntos
Animais , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades , Prolapso Retal/cirurgia , Prolapso Retal/etiologia , Prolapso Retal/veterinária
2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(5): 1545-1550, set.-out. 2019. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-25292

Resumo

Este relato descreve o prolapso retal de grau II intermitente ou permanente em nove ovinos e três caprinos. Para se estabelecer e tratar a causa primária, o histórico clínico foi minuciosamente explorado, sendo complementado pelo atendimento a campo. Nos pacientes predominou sobrepeso e tosse devido à pneumonia e, em menor proporção, verminose e prenhez. Entre os fatores predisponentes identificados na propriedade estavam a inadequada ventilação e o excesso de poeira e amônia nas instalações, o que foi associado à prevalência alta de pneumonia. O tratamento incluiu a redução manual (T1) ou a amputação retal (T2), mediante anestesia epidural sacrococcígea ou lombossacral, respectivamente, com ou sem neuroleptoanalgesia, seguidas de sutura perianal em bolsa de tabaco captonada. Os tratamentos foram eficazes em todos os animais, embora com recidiva e necessidade de nova intervenção em dois pacientes após seu retorno à propriedade. Segundo a literatura consultada, este é o primeiro relato de prolapso em caprinos. Conclui-se que o histórico e a avaliação da propriedade são importantes para identificar e tratar a causa primária do prolapso, evitando-se recidivas, e que a cirurgia e o protocolo anestésico aqui utilizados foram eficientes e podem ser praticados mesmo em condições de campo.(AU)


Nine ovine and three caprine with grade II intermittent or permanent rectal prolapse were treated, with the first report in caprine, according to the consulted literature. The clinical history was deeply explored with the clinical evaluation of the livestock. Among the causative factors identified were the inappropriate ventilation with high levels of dust and ammonia in the facilities, which was correlated to the high incidence of pneumonia and cough. The causative factors identified in the patients were overweight, pneumonia and cough, and, less predominately, verminosis and pregnancy. The treatment was based on manual reduction (T1) or rectal amputation (T2), under sacrococcygeal or lombossacral epidural anesthesia, with or without neuroleptic analgesia. The treatments were efficient in all patients; although there was recurrence in two animals, which needed the repetition of the treatment after their delivery to the farm. Based on the cases reported here, it can be concluded that the history and the livestock clinical evaluation are important to identify the primary causes, avoiding relapses. It also concluded that the surgical treatment and the anesthetic protocol used in the patients reported here were efficient and can be applied even under field conditions.(AU)


Assuntos
Animais , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades , Prolapso Retal/cirurgia , Prolapso Retal/etiologia , Prolapso Retal/veterinária
3.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20185

Resumo

ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the effects of sedation with meperidine, acepromazine and its association on the echocardiographic parameters in dogs. Twelve adult Rottweilers were used and subjected to the echocardiography examination without the use of sedation (control - CT) and subjected to three treatment protocols using meperidine (MT), acepromazine (AT), and the combination of drugs (MAT). Variables were analyzed by Tukey test (p 0,05). The averages obtained in A-wave of mitral inflow in AT and MAT decreased significantly compared to MT, which did not differ from CT. There was a significant decrease in the measurement of mitral annulus motion (MAM) and tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) at TA. There was no significant difference in shortening fraction (SF) values between TA and other treatments. However, it was observed that 57.3% of the dogs showed SF values below the normal range for the species. All changes found may be due to the hypotensive effects of acepromazine used in isolation. In conclusion, meperidine or its association with acepromazine does not alter echocardiographic parameters in healthy dogs and acepromazine, used alone, causes changes in the parameters of systolic function and is not recommended for sedation of dogs submitted to echocardiogram, since it could cause a misinterpretation of the exam.


RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos da tranquilização com meperidina, acepromazina e de sua associação sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães. Foram utilizados 12 cães adultos, da raça Rottweiler, submetidos ao exame ecocardiográfico sem utilização de sedação (controle - TC) e a três protocolos de tratamento, utilizando-se meperidina (TM), acepromazina (TA) e a associação dos medicamentos (TMA). As variáveis foram analisadas pelo teste de Tukey (P 0,05). Observou-se que as médias obtidas na onda A do fluxo mitral em TA e TMA diminuíram significativamente com relação ao TM, que não diferiu do TC. Houve uma diminuição significativa no valor de movimento anular mitral (MAM) e excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT) no TA. Não houve diferença significativa para os valores de fração de encurtamento (FE) entre TA e os demais tratamentos. Entretanto, observou-se que 57,3% dos cães apresentaram valores de FE abaixo da normalidade. As alterações encontradas podem ser decorrentes dos efeitos hipotensores da acepromazina utilizada de forma isolada. Conclui-se que a meperidina ou sua associação com acepromazina não alteram os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis e que a acepromazina, utilizada isoladamente, causa alteração nos parâmetros de função sistólica dos cães, não sendo recomendada para a contenção química dos cães submetidos ao ecocardiograma, o que poderia levar à má interpretação do exame.

4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(6): 1437-1442, nov.-dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-909836

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos da tranquilização com meperidina, acepromazina e de sua associação sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães. Foram utilizados 12 cães adultos, da raça Rottweiler, submetidos ao exame ecocardiográfico sem utilização de sedação (controle - TC) e a três protocolos de tratamento, utilizando-se meperidina (TM), acepromazina (TA) e a associação dos medicamentos (TMA). As variáveis foram analisadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observou-se que as médias obtidas na onda A do fluxo mitral em TA e TMA diminuíram significativamente com relação ao TM, que não diferiu do TC. Houve uma diminuição significativa no valor de movimento anular mitral (MAM) e excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT) no TA. Não houve diferença significativa para os valores de fração de encurtamento (FE) entre TA e os demais tratamentos. Entretanto, observou-se que 57,3% dos cães apresentaram valores de FE abaixo da normalidade. As alterações encontradas podem ser decorrentes dos efeitos hipotensores da acepromazina utilizada de forma isolada. Conclui-se que a meperidina ou sua associação com acepromazina não alteram os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis e que a acepromazina, utilizada isoladamente, causa alteração nos parâmetros de função sistólica dos cães, não sendo recomendada para a contenção química dos cães submetidos ao ecocardiograma, o que poderia levar à má interpretação do exame.(AU)


The aim of this study was to evaluate the effects of sedation with meperidine, acepromazine and its association on the echocardiographic parameters in dogs. Twelve adult Rottweilers were used and subjected to the echocardiography examination without the use of sedation (control - CT) and subjected to three treatment protocols using meperidine (MT), acepromazine (AT), and the combination of drugs (MAT). Variables were analyzed by Tukey test (p<0,05). The averages obtained in A-wave of mitral inflow in AT and MAT decreased significantly compared to MT, which did not differ from CT. There was a significant decrease in the measurement of mitral annulus motion (MAM) and tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) at TA. There was no significant difference in shortening fraction (SF) values between TA and other treatments. However, it was observed that 57.3% of the dogs showed SF values below the normal range for the species. All changes found may be due to the hypotensive effects of acepromazine used in isolation. In conclusion, meperidine or its association with acepromazine does not alter echocardiographic parameters in healthy dogs and acepromazine, used alone, causes changes in the parameters of systolic function and is not recommended for sedation of dogs submitted to echocardiogram, since it could cause a misinterpretation of the exam.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Acepromazina/uso terapêutico , Ecocardiografia/veterinária , Meperidina/uso terapêutico , Neuroleptanalgesia/veterinária
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(6): 1437-1442, Nov.-Dez. 2017. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-735020

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos da tranquilização com meperidina, acepromazina e de sua associação sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães. Foram utilizados 12 cães adultos, da raça Rottweiler, submetidos ao exame ecocardiográfico sem utilização de sedação (controle - TC) e a três protocolos de tratamento, utilizando-se meperidina (TM), acepromazina (TA) e a associação dos medicamentos (TMA). As variáveis foram analisadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observou-se que as médias obtidas na onda A do fluxo mitral em TA e TMA diminuíram significativamente com relação ao TM, que não diferiu do TC. Houve uma diminuição significativa no valor de movimento anular mitral (MAM) e excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT) no TA. Não houve diferença significativa para os valores de fração de encurtamento (FE) entre TA e os demais tratamentos. Entretanto, observou-se que 57,3% dos cães apresentaram valores de FE abaixo da normalidade. As alterações encontradas podem ser decorrentes dos efeitos hipotensores da acepromazina utilizada de forma isolada. Conclui-se que a meperidina ou sua associação com acepromazina não alteram os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis e que a acepromazina, utilizada isoladamente, causa alteração nos parâmetros de função sistólica dos cães, não sendo recomendada para a contenção química dos cães submetidos ao ecocardiograma, o que poderia levar à má interpretação do exame.(AU)


The aim of this study was to evaluate the effects of sedation with meperidine, acepromazine and its association on the echocardiographic parameters in dogs. Twelve adult Rottweilers were used and subjected to the echocardiography examination without the use of sedation (control - CT) and subjected to three treatment protocols using meperidine (MT), acepromazine (AT), and the combination of drugs (MAT). Variables were analyzed by Tukey test (p<0,05). The averages obtained in A-wave of mitral inflow in AT and MAT decreased significantly compared to MT, which did not differ from CT. There was a significant decrease in the measurement of mitral annulus motion (MAM) and tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) at TA. There was no significant difference in shortening fraction (SF) values between TA and other treatments. However, it was observed that 57.3% of the dogs showed SF values below the normal range for the species. All changes found may be due to the hypotensive effects of acepromazine used in isolation. In conclusion, meperidine or its association with acepromazine does not alter echocardiographic parameters in healthy dogs and acepromazine, used alone, causes changes in the parameters of systolic function and is not recommended for sedation of dogs submitted to echocardiogram, since it could cause a misinterpretation of the exam.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Acepromazina/uso terapêutico , Ecocardiografia/veterinária , Meperidina/uso terapêutico , Neuroleptanalgesia/veterinária
6.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 45: 1-7, 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1457621

Resumo

Background: Acepromazine was found to reduce the incidence of vomiting induced by opioids such as morphine, hydromorphone and oxymorphone in dogs. Despite the effectiveness of the phenothiazine in preventing opioid-induced vomiting in this species, a single dose of acepromazine (0.05 mg/kg) was tested and the influence of dose on the antiemetic effect of the drug is unknown. The primary objective of this study was to evaluate the effect of three acepromazine doses on the incidence of vomiting induced by morphine in dogs. A secondary aim was to assess the degree of sedation and effects on physiological variables following administration of the combinations tested.Materials, Methods & Results: All dogs received 0.5 mg/kg morphine (IM). Fifteen min before morphine, dogs in the Control, ACPLD, ACPMD and ACPHD groups were administered (IM) physiological saline or acepromazine at doses of 0.025, 0.05 and 0.1 mg/kg, respectively. In Phase 1, purpose-bred dogs (n = 8) underwent each of the four treatments in a randomized, crossover design; the incidence of vomiting, sedation, pulse rate (PR), systolic, mean and diastolic blood pressures (SAP, MAP and DAP) were investigated for 60 min. Sedation was assessed by a numeric descriptive scale (NDS, range 0-3) and a simple numerical scale (SNS, range 1-10). In Phase 2, client-owned dogs (n = 50) received a single treatment and only the incidence of vomiting was assessed. There was no significant difference between groups on the incidence of vomiting recorded in Phase 1, Phase 2 and the average of Phases 1 and 2. A significant decrease in PR was observed in most groups but no significant difference was detected between groups. Blood pressure decreased in all groups; during most of the evaluation period, SAP, MAP and DAP were significantly higher in the Control than in other treatments. Dogs in this study presented mild to intense sedation.[...]


Assuntos
Animais , Cães , Acepromazina/administração & dosagem , Acepromazina/uso terapêutico , Morfina/efeitos adversos , Neuroleptanalgesia/veterinária , Analgésicos Opioides , Vômito/veterinária
7.
Acta sci. vet. (Online) ; 45: 1-7, 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20236

Resumo

Background: Acepromazine was found to reduce the incidence of vomiting induced by opioids such as morphine, hydromorphone and oxymorphone in dogs. Despite the effectiveness of the phenothiazine in preventing opioid-induced vomiting in this species, a single dose of acepromazine (0.05 mg/kg) was tested and the influence of dose on the antiemetic effect of the drug is unknown. The primary objective of this study was to evaluate the effect of three acepromazine doses on the incidence of vomiting induced by morphine in dogs. A secondary aim was to assess the degree of sedation and effects on physiological variables following administration of the combinations tested.Materials, Methods & Results: All dogs received 0.5 mg/kg morphine (IM). Fifteen min before morphine, dogs in the Control, ACPLD, ACPMD and ACPHD groups were administered (IM) physiological saline or acepromazine at doses of 0.025, 0.05 and 0.1 mg/kg, respectively. In Phase 1, purpose-bred dogs (n = 8) underwent each of the four treatments in a randomized, crossover design; the incidence of vomiting, sedation, pulse rate (PR), systolic, mean and diastolic blood pressures (SAP, MAP and DAP) were investigated for 60 min. Sedation was assessed by a numeric descriptive scale (NDS, range 0-3) and a simple numerical scale (SNS, range 1-10). In Phase 2, client-owned dogs (n = 50) received a single treatment and only the incidence of vomiting was assessed. There was no significant difference between groups on the incidence of vomiting recorded in Phase 1, Phase 2 and the average of Phases 1 and 2. A significant decrease in PR was observed in most groups but no significant difference was detected between groups. Blood pressure decreased in all groups; during most of the evaluation period, SAP, MAP and DAP were significantly higher in the Control than in other treatments. Dogs in this study presented mild to intense sedation.[...](AU)


Assuntos
Animais , Cães , Acepromazina/administração & dosagem , /veterinária , Acepromazina/uso terapêutico , Morfina/efeitos adversos , Neuroleptanalgesia/veterinária , Analgésicos Opioides , Vômito/veterinária
8.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 26-26, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480755

Resumo

As afecções dentárias são de alta incidência em equinos, muitas vezes evoluindo para os alvéolos dentários causando periostites e sinusites. Quando afetam molares e pré-molares a exodontia faz-se imprescindível, sendo que duas técnicas mais citadas: trepanação óssea e repulsão de molares sob anestesia geral e extração intraoral sob neuroleptoanalgesia. Uma égua de 18 anos, raça Campolina, com sinais clínicos de inapetência e perda de peso foi atendida no ambulatório do GRUPEQUI-UFAL. Ao exame radiográfico lateral obliquo, apresentou imagens sugestivas de reabsorção do dente 109 e alvéolo-periostite do 108, além de área de radiopacidade sobre as raízes, confirmando diagnóstico de sinusite secundária. A opção cirúrgica foi a trepanação óssea e repulsão de molares sob neuroleptoanalgesia, em posição quadrupedal, pouco citada na literatura. A sedação foi realizada com detomidina (0,6 ucg/kg/IV), o bloqueio anestésico foi efetuado de maneira local subcutânea na linha de incisão e perineural infiltrativa no nervo maxilar, com Lidocaina 2% sem vasoconstritor, com volumes respectivos de 10 e 20 mL. Para o bloqueio do nervo maxilar, foi utilizada a técnica de acesso ventral ao processo zigomático e dorsal aos vasos faciais transversos. Conseguiu-se a extração dos dentes 108 e 109 em 45 minutos. Após a extração, inseriu-se uma sonda de Foley, para limpeza e drenagem nos primeiros 4 dias pós-operatório. A sutura foi de Cushing no espaço subcutâneo com Poliglactina 910 nº0 e interrompida simples com Nylon n°0 na pele. O pós cirúrgico foi de rotina com Penicilina benzatina (40000 UI/Kg/IMq48 horas/3 aplicações), Metronidazol (10 mg/kg/V0/12hs/5 dias) e Flunixin Meglumine intramuscular (1,1 mg Kg/IM/24 hs/5 dias). As lavagens da boca com mangueira foram realizadas quatro vezes por dia, após as alimentações, além de utilização de Líquido de Dakin no alvéolo periostal. Os curativos externos eram realizados com povidine e spray repelente. Os pontos foram retirados com 15 dias. A trepanação óssea e extração de molares com o animal sob neuroleptoanalgesia, utilizando detomidina e bloqueio perineural maxilar, apresentou-se como técnica satisfatória para a extração de molares em equinos idosos.


Assuntos
Animais , Analgesia/veterinária , Cavalos/anatomia & histologia , Dente Molar , Extração Dentária/veterinária , Neuroleptanalgesia
9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220229

Resumo

A sedação para procedimentos odontológicos em equinos requer que o paciente em posição quadrupedal, não incremente os riscos de complicações gastrointestinais pós-anestésicas das associações farmacológicas, viabilizando o procedimento. Desse modo, objetivou-se comparar a viabilidade e qualidade da sedação, bem como efeitos cardiorrespiratórios e comportamentais de 15 equinos (10 machos castrados e 5 éguas) pesando entre 300 e 500 kg, submetidos a dois protocolos experimentais diferindo no regime de administração do tratamento: grupo bólus (GB, n=7), detomidina 0,02 mg/kg/IV, e grupo infusão (GI, n=8), detomidina 0,02 mg/kg/IV seguido de infusão contínua de 0,02 mg/kg/h, ambos pré-medicados com acepromazina (0,05 mg/kg/IV), associado ou não ao butorfanol (0,007 mg/kg/IV) para a realização de odontoplastia. Quando a sedação fosse insuficiente, nas avaliações comportamentais (movimento de mastigação, movimento de língua e reposta ao estímulo oral com água), complementou-se a neuroleptoanalgesia com butorfanol (0,007 mg/kg/IV) no regime de tratamento proposto, sendo administrado em bólus no GB e bólus seguido de infusão contínua (0,007 mg/kg/h/IV) para o GI. Nas suplementações de sedação subsequentes, foram administrados detomidina (0,007 mg/kg/IV) e butorfanol (0,007 mg/kg/IV). Avaliou-se coloração de mucosas oral e ocular, TPC, FC, FR, motilidade gastrointestinal, temperatura retal, pressão arterial não invasiva, ataxia, altura de cabeça, movimentação de língua, movimentos mastigatórios e de cabeça, reposta ao estímulo oral com água e qualidade de sedação antes e aos 5, 15, 30, 45, 60, 75 e 90 minutos de odontoplastia e 15 e 30 minutos após o término do procedimento. No GB, 100% dos animais necessitaram de suplementação da sedação para a exequibilidade do procedimento, enquanto o GI necessitou em 76,7% dos animais. Observou-se para a FC, no GI, redução em T15, T45, T75 e 30-Pós comparado ao T0 (p<0,05), além de menores valores em GI comparado ao GB em T30, T45, T60, T75, T90 e 15-Pós (p<0,05). A FR, A altura de cabeça, reduziu em todos os momentos comparado ao T0, em ambos os grupos, reduzindo até 56% em T5, no GB, e 70% em T60, no GI. Ataxia moderada foi observada em ambos os grupos a partir de T5 até T75 para o GB e T90 para o GI. Não houve diferença para movimento de língua, movimento de mastigação e reposta ao estímulo oral com água. A infusão contínua de detomidina associado ao butorfanol reduziu a necessidade de suplementação na sedação comparado ao tratamento em bólus em equinos submetidos à odontoplastia. A associação detomidina/butorfanol em ambos regimes de administração não resultou em alterações gastrointestinais.


Procedural sedation for dental procedures in horses requires the patient to remain in a standing position, does not increasing the risk of post-anesthetic gastrointestinal complications of drug combinations, associated with the feasibility of the procedure. The objective of this study was to compare the viability, quality of sedation and evaluate the cardiorespiratory and behavioral effects in horses. Fifteen horses (10 geldings and 5 mares), aged between 4-15 years, weighing 350-503 kg were used in this study. They were allocated in two groups, (GB) bolus and (GI) infusion. The GB was treated with detomidine 0.02 mg/kg/IV and GI with detomidine 0.02 mg/kg/IV followed by continuous infusion of 0,02 mg/kg/h, both groups were premedicated with acepromazine (0.05 mg/kg/IV), with or without butorphanol (0.007 mg/kg/IV) to perform odontoplasty. When the sedation score was classified as insufficient, through behavioral assessments (chewing, tongue movement and response to oral stimulation with water), neuroleptoanalgesia was supplemented with butorphanol (0.007 mg/kg/IV) in the proposed treatment regimen, being administered as a bolus in the GB and a bolus followed by infusion (0.007 mg/kg/h/IV) in the GI. If subsequent sedation supplements were necessary, were administered detomidine (0.007 mg/kg/IV) with butorphanol (0.007 mg/kg/IV). Mucous membranes, Capillary refil time, HR, RR, intestinal motility, rectal temperature, non-invasive blood pressure, ataxia, head height, tongue movement, Chewing and head movements, response to oral stimulation with water and quality of sedation were evaluated before and at 5, 15, 30, 45, 60, 75 and 90 minutes of odontoplasty and 15 and 30 minutes after the end of the procedure. In GB, 100% of the animals required sedation supplementation to make the procedure feasible, while in the GI only 76.7% of the animals. It was observed for HR, in GI, reduction in T15, T45, T75 and 30-Post in relation to T0 (p <0.05), in addition to lower values in GI in relation to GB in T30, T45, T60, T75, T90 and 15-Post (p<0.05). RF, head height, decreased at all times compared to T0, in both groups, decreasing up to 56% in T5, in GB, and 70% in T60, in GI. Moderate ataxia were observed in both groups from T5 to T75 for GB and T90 for GI. There was no statistical difference for tongue movement, chewing and response to oral water stimulus. Continuous infusion of detomidine plus butorphanol reduced the need for supplemental sedation compared to bolus treatment in horses undergoing odontoplasty. The combination of detomidine/butorphanol in both administration regimens did not result in gastrointestinal disturbances

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222085

Resumo

A luxação de patela é uma das causas mais comuns de claudicação em cães. Pode ser uni ou bilateral, medial ou lateral, sendo esta última menos comum e é considerada uma das principais causas de doença degenerativa do joelho de cães. Marcadores inflamatórios já são estudados há alguns anos nos casos de doenças inflamatórias crônicas e o aprofundamento de seu estudo é de grande valia, pois permite o conhecimento mais abrangente sobre a patogênese das afecções, e abre horizontes para as estratégias de tratamento. O objetivo do trabalho foi mensurar o Fator de Necrose Tumoral (TNF) no líquido sinovial da articulação fêmoro-tíbio-patelar e relacioná-lo com outros marcadores já consolidados deste tipo de afecção articular: como o escore clínico da luxação patelar, escore de claudicação e grau de osteoartrose articular. Foram selecionados 15 (n=15) animais para o estudo, sendo 10 previamente diagnosticados clinicamente com luxação patelar, agrupados no Grupo Doente (GD), e 5 animais não doentes (sem luxação patelar evidenciada clinicamente), considerados Grupo Controle (GC). Os animais do GD foram clinicamente avaliados em sua luxação patelar de acordo com os seguintes critérios: grau de luxação, grau de claudicação e grau de osteoartrite evidenciado na imagem radiográfica. Para avaliação radiográfica todos os animais foram sedados em neuroleptoanalgesia (midazolam + metadona + acepromazina), quando também foi coletada amostra de líquido sinovial para dosagem do TNF através de ensaio imunoenzimático. Por fim todos os dados foram entrecruzados para avaliação de sua correlação. A correlação foi avaliada de acordo com o fator de correlação de Postos de Spearman (). Como resultado, encontramos uma correlação positiva forte entre o grau de claudicação (GCl) e o grau de osteoartrite (GOA) (=0,8251, p=0,0001) e entre o grau de luxação (GL) e o grau de claudicação (=0,8172, p=0,0002), porém, não se encontrou correlação positiva importante quando correlacionados ao TNF (GCl =-0,0078, p=9780; GL = -0,1354, p=0,6304; GOA = -0,2971, p=0,2822). Sugere-se mais estudos para a conclusão da correlação deste biomarcador sinovial e a luxação patelar em cães.


Patellar luxation is one of the most common causes of dog lameness. It can be unilateral or bilateral, medial or lateral, being this last one the less common, and it is one of the most important causes of articular knee degeneration in dogs. Inflammatory markers have been studied for years in cases of inflammatory diseases, and its study has a main importance in the knowledge of its pathogenesis, and it opens up the possibilities for new treatments. In this study, ten dogs with patellar luxation were analyzed in order to correlate their proved radiographic and clinical luxation grade with inflammatory markers such as Tumoral Necrosis Factor and their clinical lameness score, those results were confronted with the results of 5 dogs considered control. The aim of this study was to measure the Tumor Necrosis Factor (TNF) in the synovial fluid of the knee, and relate with other yet consolidated markers of this type of condition, such as clinical score of patellar luxation, lameness score and radiographic osteoarthritis score. There was selected 15 dogs (n=15) for this study, 10 of them were previously clinically diagnosed with patellar luxation and were considered Disease Group (GD), and the other 5 not affected dogs (those who did not clinically showed patellar luxation) were considered Control Group (GC). The GD animals were then clinically evaluated for their patellar luxation according to the criteria: luxation grade, lameness grade and radiographic osteoarthritis grade. For the radiographic evaluation the dogs were put on sedation with methadone, midazolam and acepromazin, and then the synovial liquid was obtained. In the end, this liquid was sent for TNF dosage by ELISA. The correlation was evaluated by the correlation factor of Pearson. The results found have shown a strong positive correlation between the lameness score (GCl) and the osteoarthritis score (GOA) (=0,8251, p=0,0001) and the lameness score and luxation score (GL) (=0,8172, p=0,0002), however there was no positive or important correlation with TNF (GCl =-0,0078, p=9780; GL = -0,1354, p=0,6304; GOA = -0,2971, p=0,2822). It is suggested that more studies should be developed in order to get a definite conclusion to the relation between this biomarker and patellar luxation in dogs.

11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213650

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos na hemodinâmica, respiração, motilidade ruminal e sedação, da associação de detomidina e nalbufina em ovinos. Foram utilizados 8 ovinos hígidos, jovens, fêmeas ou machos, pesando 54,85 ± 20,31kg. Foi instalado na veia jugular esquerda um introdutor e, posteriormente, posicionado um cateter de Swan-Ganz com a extremidade distal alocada no lumen da artéria pulmonar. Foi administrado pela via intramuscular detomidina (10µg/kg) associado a nalbufina (0,1mg/kg). Foram avaliadas FC, PAS, PAD, PAM, PVC, PAPm, IC, IS, IRVS, FR, pH, PaO2, PaCO2, HCO3, TC, sedação e motilidade ruminal antes do início da administração dos fármacos (MB) e a cada quinze minutos após a aplicação durante sessenta minutos (M15, M30, M45 e M60). Houve redução do IC, FR e aumento da PAS, PAPm, temperatura central, PaCO2 e HCO3 após administração dos fármacos. A sedação foi considerada satisfatória durante 45 minutos. Com os resultados obtidos neste estudo, conclui-se que a neuroleptoanalgesia promovida pela associação de detomidina e nalbufina em ovinos, nas doses utilizadas, promove sedação satisfatória. As alterações hemodinâmicas, respiratórias e na motilidade ruminal observadas podem ser bem toleradas por animais sadios.


The aim of this study was to evaluate the effects on hemodynamics, respiration, ruminal motility and sedation of the combination of detomidine and nalbuphine in sheep. Were used eight healthy young, female or male sheep, weighing 54.85 ± 20.31kg. A Percutaneous Sheath Introducer was placed in the left jugular vein and then a Swan-Ganz catheter was positioned with the distal port allocated to the lumen of the pulmonary artery. Association of detomidine (10µg/kg) and nalbuphine (0,1mg/kg) was administered intramuscular. HR, SAP, DAP, MAP, CVP, MPAP, CI, SI, SVRI, RR, pH, PaO2, PaCO2, HCO3, CT, sedation and ruminal motility before drug administration (MB) and at each fifteen minutes after application for sixty minutes (M15, M30, M45 and M60). There was a reduction in CI, RR and increase in SAP, mPAP, CT, PaCO2 and HCO3 after drug administration. Sedation was considered satisfactory for 45 minutes. The results of this study allowed us to conclude that neuroleptoanalgesia promoted by the association of detomidine and nalbuphine in sheep at the doses used, promotes satisfactory sedation for short procedures. The hemodynamic, respiratory and ruminal motility changes observed can be well tolerated by healthy animals.

12.
Acta Vet. Brasilica ; 7(supl.1): 6-8, 12 jul. 2013. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1426858

Resumo

Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar a associação de dexmedetomidina, midazolan e petidina sobre os parâmetros eletrocardiográficos e da pressão arterial de gatos-do-mato pequenos. Foram utilizados seis gatos-do-mato pequenos, três machos e três fêmeas, provenientes do CETAS/ IBAMA de JP/ PB. Estatisticamente, observou-se variação no intervalo QT e na PAS. Variações além dos limites referenciais foram observados na FC, Pms, segmento ST e PAS. A associação dexmedetomidina-midazolan-petidina, nas doses empregadas neste experimento, não conduziu alterações de ordem eletrocardiográficas e de PA que elevem o protocolo a contra-indicação em gatos-do-mato pequenos, sendo uma alternativa segura para contenção farmacológica nesta espécie por um período não superior a 40 minutos.


The objective of this study was to evaluate the association of dexmedetomidine, midazolam and pethidine on electrocardiographic parameters and blood pressure in cats of the woods small. We used six cats of the woods small, three males and three females, from the CETAS/ IBAMA JP/ PB. Statistically, there was variation in the QT interval and PAS. Variations beyond the limits benchmarks were observed in FC, Pms, ST and PAS. The association dexmedetomidine-midazolam-pethidine in doses used in this experiment did not lead electrocardiographic changes in order to elevate PA and the protocol contraindicated in smalls Oncilla, with a safe alternative to chemical restraint in this species by a period not exceeding 40 minutes.


Assuntos
Animais , Gatos , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Felis , Eletrocardiografia/veterinária , Pressão Arterial , Meperidina/administração & dosagem , Neuroleptanalgesia/veterinária
13.
Acta Vet. Brasilica ; 7(1): 76-80, 2013.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1453416

Resumo

As afecções dentárias são de alta incidência em equinos, muitas vezes evoluindo às alvéolos-periostites e sinusites. Nesses casos a extração dos dentes molares e pré-molares envolvidos fazem-se imprescindível, sendo que três técnicas são citadas: trepanação óssea e repulsão de molares sob anestesia geral, bucotomia lateral e extração intraoral sob neuroleptoanalgesia.O objetivo do artigo é relatar o caso de uma égua de 24 anos , utilidade de carroça, com diagnóstico de alvéolo periostite dos dentes 208 e 210, reabsorção do 209 e sinusite. Por dificuldades financeiras e de execução, foi realizada, como opção extrema, a trepanação óssea e repulsão de molares com animal sob neuroleptoanalgesia e em posição quadrupedal, apresentando resultados satisfatórios, sem intercorrências anestésicas e/ou cirúrgicas.


The dental diseases are of high incidence in horses, many times evolving to alveolar periostitis and sinusitis. In these cases the cheek teeth extraction is essential, being that three techniques are cited: bone trephination and cheek teeth by repulsion, with animal under to general anesthesia; lateral buccotomy and oral extraction, with animal under to neuroleptoanalgesy. The aim of this article is to report the case of a mare with 24 years old,wagon traction utility,with alveolar periostitis diagnosis of the 208 and 210, resorption of the 209 and sinusitis. By financial and execution difficulties, it was carried though, as extreme option, the standing bone trephination and extraction by repulsion, presenting satisfactory results, without anesthesical or surgical complications.


Assuntos
Animais , Dente Molar/anatomia & histologia , Extração Dentária/veterinária , Trepanação , Equidae/classificação , Odontologia/veterinária
14.
Acta Vet. bras. ; 7(1): 76-80, 2013.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-7839

Resumo

As afecções dentárias são de alta incidência em equinos, muitas vezes evoluindo às alvéolos-periostites e sinusites. Nesses casos a extração dos dentes molares e pré-molares envolvidos fazem-se imprescindível, sendo que três técnicas são citadas: trepanação óssea e repulsão de molares sob anestesia geral, bucotomia lateral e extração intraoral sob neuroleptoanalgesia.O objetivo do artigo é relatar o caso de uma égua de 24 anos , utilidade de carroça, com diagnóstico de alvéolo periostite dos dentes 208 e 210, reabsorção do 209 e sinusite. Por dificuldades financeiras e de execução, foi realizada, como opção extrema, a trepanação óssea e repulsão de molares com animal sob neuroleptoanalgesia e em posição quadrupedal, apresentando resultados satisfatórios, sem intercorrências anestésicas e/ou cirúrgicas.(AU)


The dental diseases are of high incidence in horses, many times evolving to alveolar periostitis and sinusitis. In these cases the cheek teeth extraction is essential, being that three techniques are cited: bone trephination and cheek teeth by repulsion, with animal under to general anesthesia; lateral buccotomy and oral extraction, with animal under to neuroleptoanalgesy. The aim of this article is to report the case of a mare with 24 years old,wagon traction utility,with alveolar periostitis diagnosis of the 208 and 210, resorption of the 209 and sinusitis. By financial and execution difficulties, it was carried though, as extreme option, the standing bone trephination and extraction by repulsion, presenting satisfactory results, without anesthesical or surgical complications.(AU)


Assuntos
Animais , Trepanação , Dente Molar/anatomia & histologia , Extração Dentária/veterinária , Equidae/classificação , Odontologia/veterinária
15.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217574

Resumo

Avaliaram-se a anestesia promovida pela associação de detomidina e cetamina ou dextrocetamina, por via intravenosa (IV) contínua na espécie canina, e a aplicabilidade dessa anestesia ou da utilização de detomidina associada a outros fármacos na cirurgia de ovário-histerectomia (OH) em cadelas, sendo a tese dividida em três capítulos. No primeiro foi avaliada a contenção farmacológica e os efeitos sobre parâmetros fisiológicos promovidos pelas associações detomidina-midazolam-petidina ou xilazina-cetamina, em cadelas submetidas à OH. Foram utilizadas 16 cadelas distribuídas em dois grupos: detomidina, midazolam e petidina (GDMP), 0,04 mg/kg, 0,3 mg/kg e 3 mg/kg, respectivamente, via intramuscular (IM); xilazina e cetamina (GXC), 1 mg/kg e 20 mg/kg, respectivamente, IM. Realizou-se anestesia epidural em ambos os grupos. Avaliaram-se: frequências cardíaca e respiratória, eletrocardiografia, temperatura, pressão arterial sistólica, períodos de latência e hábil, miorrelaxamento, recuperação e contenção farmacológica. Não ocorreu hipotensão, bradicardia ou hipotermia severa, embora tenha sido observado bloqueio atrioventricular em ambos os grupos. A recuperação foi excelente, sendo os protocolos adequados para a contenção farmacológica em cadelas. No segundo capítulo, compararam-se os efeitos cardiorrespiratórios e anestésicos promovidos pela associação de detomidina e cetamina racêmica ou dextrocetamina, por via intravenosa contínua, em oito cadelas submetidas a dois protocolos: GCD (cetamina racêmica + detomidina) indução e manutenção anestésica com cetamina racêmica, nas doses de 5 mg/kg, IV, e 20 mg/kg/h, respectivamente; e GDD (dextrocetamina + detomidina) - indução e manutenção anestésica com dextrocetamina, nas doses de 3,5 mg/kg, IV, e 14 mg/kg/h, respectivamente. A medicação pré-anestésica foi realizada com detomidina, 0,02 mg/kg, IM, e a infusão foi associada à de detomidina, na dose de 30 g/kg/h, IV. Registraram-se frequência cardíaca, pressão arterial média, frequência respiratória, temperatura, miorrelaxamento, eletrocardiograma, hemogasometria, analgesia, qualidade e duração da recuperação. Foi observada bradicardia, hipotensão, hipertensão, alterações eletrocardiográficas, arritmias e acidose respiratória. Concluiu-se que a cetamina racêmica e a dextrocetamina, utilizadas numa proporção de 1,5:1, e associadas à detomidina por infusão intravenosa contínua, causam efeitos cardiorrespiratórios e anestésicos similares em cães. No terceiro capítulo, avaliaram-se os efeitos cardiorrespiratórios e anestésicos promovidos pela associação de detomidina e dextrocetamina, por via intravenosa contínua, em oito cadelas pré-medicadas com midazolam e morfina e submetidas à OH, sendo avaliados os mesmos parâmetros que no capítulo dois. Foram dosados os níveis de cortisol e glicose. Houve bradicardia, bradipneia, hipotensão, alterações eletrocardiográficas, arritmias e acidose respiratória com hipoxemia. Os níveis de cortisol aumentaram significativamente após o pinçamento dos pedículos ovarianos e após a dermorrafia. Os níveis de glicose aumentaram significativamente após a dermorrafia, concluindo-se que a anestesia intravenosa contínua com dextrocetamina e detomidina causa depressão respiratória e alterações cardiovasculares e não é suficiente para abolir a dor causada pela OH. Pôde-se concluir que a utilização de detomidina em cães pode ser considerada uma opção, desde que haja monitoração eletrocardiográfica. Quando associada ao midazolam, à petidina e à anestesia epidural, a detomidina pode ser utilizada na contenção farmacológica de cadelas submetidas à OH. A anestesia intravenosa contínua com a cetamina racêmica ou dextrocetamina e detomidina, deve ser acompanhada por suplementação de oxigênio e por complementação da analgesia.


Anesthesia promoted by the association of detomidine and ketamine or dextroketamine by continuous intravenous route in the canine species, and the applicability of this anesthesia or the use of detomidine associated with other drugs in ovarian-hysterectomy (OH) surgery were evaluated and the thesis being divided into three chapters. In the first, the pharmacological restraint and the effects on physiological parameters promoted by detomidine-midazolam-pethidine or xylazine-ketamine combinations were evaluated in female dogs submitted to OH. Sixteen dogs were used in two groups: detomidine, midazolam and pethidine (GDMP), 0.04 mg/kg, 0.3 mg/kg and 3 mg/kg, respectively, intramuscularly (IM); xylazine and ketamine (GXC), 1 mg/kg and 20 mg/kg, respectively, IM. Epidural anesthesia was performed in both groups. Heart and respiratory rates, electrocardiography, temperature, systolic arterial pressure, latency and anesthetic periods, myorelaxation, recovery and pharmacological restraint were evaluated. There was no hypotension, bradycardia or severe hypothermia, although atrioventricular block was observed in both groups. The recovery was excellent, with adequate protocols for pharmacological containment in female dogs. In the second chapter, we compared the cardiorespiratory and anesthetic effects promoted by the association of detomidine and ketamine or dextroketamine in continuous intravenous administration in eight female dogs submitted to two protocols: GCD (racemic ketamine + detomidine) - induction and anesthetic maintenance with ketamine racemic at doses of 5 mg/kg, IV, and 20 mg/kg/h, respectively; and GDD (dextroketamine + detomidine) - induction and anesthetic maintenance with dextroketamine, at doses of 3.5 mg/kg, IV, and 14 mg/kg/h, respectively. The preanesthetic medication was performed with detomidine, 0.02 mg/kg, IM, and the infusion was associated with that of detomidine, at a dose of 30 g/kg/h, IV. Heart rate, mean arterial pressure, respiratory rate, temperature, myorelaxation, electrocardiogram, hemogasometry, analgesia, quality and duration of recovery were recorded. Bradycardia, hypotension, hypertension, electrocardiographic abnormalities, arrhythmias and respiratory acidosis were observed. It was concluded that racemic ketamine and dextrocetamine, used in a ratio of 1.5: 1, and associated with detomidine by continuous intravenous infusion, cause similar cardiorespiratory and anesthetic effects in dogs. In the third chapter, we evaluated the cardiorespiratory and anesthetic effects promoted by the combination of detomidine and dextroketamine, by continuous intravenous route, in eight female dogs premedicated with midazolam and morphine and submitted to OH, and the same parameters were evaluated as in chapter two. Cortisol and glucose levels were measured. There was bradycardia, bradypnoea, hypotension, electrocardiographic alterations, arrhythmias and respiratory acidosis with hypoxemia. Cortisol levels increased significantly after pinching the ovarian pedicles and after dermorrhaphy. Glucose levels increased significantly after dermorrhaphy, concluding that continuous intravenous anesthesia with dextrocetamine and detomidine causes respiratory depression and cardiovascular changes and is not sufficient to abolish pain caused by OH. It could be concluded that the use of detomidine in dogs can be considered an option, as long as there is electrocardiographic monitoring. When associated with midazolam, pethidine and epidural anesthesia, detomidine can be used in the pharmacological restraint of female dogs submitted to OH. Continuous intravenous anesthesia with racemic ketamine or dextroketamine and detomidine should be accompanied by supplementation of oxygen and by complementation of analgesia.

16.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207503

Resumo

Para o procedimento de orquiectomia a associação de agentes anestésicos, visa o bem estar dos animais e segurança. Diferindo-se da anestesia geral onde se tem o estado de hipnose, a neuroleptoanalgesia pode resultar em sinergismo de forma que os efeitos sedativo e analgésico da associação são mais acentuados do que aqueles observados após a administração isolada de cada fármaco. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da infusão contínua (IC) de xilazina isolada e sua associação com butorfanol para analgesia, sedação e parâmetros cardiorrespiratórios de cavalos submetidos à orquiectomia em posição quadrupedal. Dezesseis cavalos não castrados foram distribuídos em dois grupos experimentais, com 8 animais cada, grupo XB; animais submetidos a orquiectomia através da sedação com xilazina (0,5mg/kg/IV) e butorfanol (0,036mg/kg/IV) administrados em bolus, seguido da infusão contínua (IC) de xilazina (0,35 mg/kg/hora/IV); grupo X: animais que receberam unicamente xilazina (0,5mg/kg/IV) na forma de bolus, seguido da IC do mesmo fármaco (0,35 mg/kg/hora/IV). Nos períodos pré (T0), trans (T5, T10, T20, T30 e T40 minutos) e pós-operatório (T120, T240 e T360 minutos) avaliou-se frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (), tempo de preenchimento capilar (TPC), coloração da mucosa oral (CMO), saturação e oxihemoglobina (SPO2), pressão arterial não invasiva (PANI), pressão arterial invasiva (PAI), sedação, ataxia, analgesia e motilidade intestinal. O grau de sedação e ataxia foi maior do que o valor basal em ambos os tratamento, até o término da infusão contínua de xilazina no momento T40. No entanto a sedação e ataxia foram significativamente maior no grupo XB até 20 minutos da IC. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nos valores de FC, durante todo o período experimental. Houve diminuição significativa da em relação aos valores basais dentro do grupo XB e X após a administração de xilazina até o término da orquiectomia (T40). A FC teve discreta redução logo após a administração do bolus de xilazina nos tratamentos (XB e X) nos cinco primeiros minutos. Comparando com o valor basal, não houve diferença estatística da PANI e PAI em nenhum dos momentos avaliados dentro de cada grupo, entretanto houve diferença estatística do valor da PAI comparando os tratamentos até 20 minutos após a infusão contínua. Nas condições do presente estudo, foi evidenciado que a infusão contínua de xilazina não alterou os parâmetros cardiovasculares, o grau de sedação e ataxia. A associação do bolus de butorfanol com a xilazina, não intensificou significativamente os efeitos cardiorrespiratórios ou alteração na motilidade intestinal, mas aumentou o grau de sedação e ataxia.


Neuroleptanalgesia may result on synergism in a way that sedative and painkiller effects of the association are higher than those observed after isolated administration of each drug. It is observed intense analgesis associated to relaxation, without conscience loss, unlike general anesthesia that results on hypnosis state. To orchiectomy procedures the anesthetic agents apropriation, wills the welfar and security of animals involved. The present research objects to evaluate continuous infusion (CI) efects on isolated xilazina or butorfanol association to analgesic, sedation and cardiorespiratory parameters on uncastreded horses submited to quadruped position during orchioctomy. Sixteen none castrated horse were divided in two experimental groups, with eight horses each, named XB group and X group, denominated that way, regarding the medication involved. Group XB; animals submited to orchioctomy through xilazina sedation (0,5 mg/kg/IV) e butorfanol (0,036 mg/kg/IV) administreded in bolus, followed by xilazina (0,35/kg/hour/IV) continuous infusion (CI); Group X: animals that only received xilazina (0,5mg/Kg/IV) on bolus form, followed by continuous infusion (CI) on the same drug (0,35 mg/kg/hour/IV). During the previous (T0), trans (T5, T10, T20, T30 e T40 minutes) and postoperative (T120, T240 e T360 minutes), were avaluated heart rate (HR), respiratory rate (), capillary fullfilness time (CFT), Oral mucosal staining (OMS), saturation and oxihemoglobin (SPO2), none invasive arterial pression (NIAP), invasive arterial pression (IAP), sedation, ataxia, analgesic and intestinal motility. The sedation and ataxia rate were bigger than basal values on bouth treatments, until the xilazina continuous infusion at T40 moment. However, sedation anda taxia were significantly higher at XB group until 20 minutes of CI. There were no significant diference among treatments on HR values, throughout the experiment. There were significant decrease on related to basal values on XB and X group after xilazina admnistration until the orchioctomy end (T40). HR had a discret reduction right after xilazina bolus admnistration on treatments (XB and X) on the first Five minutes. Comparing basal values, there wer no statitics diferences of NIAP and IAP on neither avaluated moments of each group. However there were statistics diferences on group comparissons, until 20 minutes after continuous infusion. On the conditions proposed by our research, were evidenced that continuous infusion did not altereded cardiovascular parameters, sedation and ataxia rates.Burtofanol bolus associated with xilazina did not increased significantly neither cardiorespiratory effects and intestinal motility alteration, but it had incresead sedation and ataxia rate.

17.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202313

Resumo

Existem poucos protocolos para a contenção e sedação de jumentos . As agonistas alfa-2 são os fármacos mais amplamente administrados e é sabido que essa classe de fármacos pode produzir alguns efeitos deletérios no sistema cardiorrespiratório do animal. Os fármacos da classe dos opioides vêem ganhando espaço na prática anestésica com asininos, pois esses fármacos são utilizados como uma alternativa para a sedação desses animais. Além de produzirem certo grau de sedação, possuem característica analgésica, sem promover efeitos adversos. Na literatura pesquisada não foi encontrado, nenhum estudo sobre o uso associado de xilazina em infusão contínua com meperidina e seus efeitos hemodinâmicos nos muares. Diante deste exposto, objetivou-se estudar os efeitos da associação da infusão contínua da xilazina com bollus intramuscular de meperidina como protocolo de sedação em jumentos. Para tal, foram utilizados seis jumentos, SRD, sendo um macho e cinco fêmeas, com peso médio de 141±23 kg. Os animais foram submetidos a três protocolos experimentais dividos em três grupos, Grupo A: infusão contínua intravenosa de 1,1 mg/kg/hora de xilazina a solução salina por via intramuscular; Grupo B: infusão contínua intravenosa de 0,8 mg/kg/hora de xilazina e solução salina por via intramuscular e Grupo C: infusão contínua intravenosa de 0,8 mg/kg/hora de xilazina e 4 mg/kg de meperidina por via intramuscular. Foi observado redução na frequência respiratória, pressão arterial sistólica nos animais do grupo A e C, diminuição da pressão arterial diastólica e média em todos os grupos. Foi observada redução na altura da cabeça em todos os grupos. A associação da meperidina com xilazina em infusão contínua não provocou alterações cardiorrespiratórias significativas e produziu grau de sedação satisfatório.


To the present, there has been few descriptions of anesthetic protocol for restraint and sedation in donkey (Equus asinus). Alpha-2-agonists are widely administered class of drugs. Known to produce some deleterious effects over the cardiopulmonary system. The use of opioids in donkeys has sained popularity anesthetic practicioners, since these drugs are used as an alternative sedative with analgesic characteristics with minimal side effects. To our knowledge, there has not been study evaluating the effects of the association of continuous rate infusion of xilazine with meperidine given intramuscularly over the cardiovascular parameters of donkeys. Therefore, the objective of our study evaluate was to the capacity of sedation and the cardiorespiratory implications of the anesthetic association in donkeys. In order to performe the study, six mixed breed, one male and five females, were used. The average weight has 141 ± 23 kg. The animals were subjected to three experimental protocols. Group A: Continuous intravenous infusion of 1.1 mg / kg / hour of xylazine and saline solution intramuscularly; Group B: Continuous intravenous infusion of 0.8 mg / kg / hour of xylazine and saline solution intramuscularly and Group C: continuous intravenous infusion of 0.8 mg / kg / hour of xylazine and 4 mg / kg of meperidine intramuscularly. Respiratory rate and systolic blood pressure decreased in animals of group A and C. While diastolic blood pressure and mean arterial pressure decreased in all three groups. Head Height lowered following treatment in all groups. The combination of meperidine with continuous rate infusion of xylazine did not cause significant cardiorespiratory implications and produced satisfactory degree of sedation.

18.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-707061

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

19.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706804

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

20.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1477930

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

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