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Lysosomal storage disease induced by Sida planicaulis (Sin. Sida carpinifolia) (Malvaceae) in sheep in the state of Rio de Janeiro / Doença do armazenamento lisossomal induzida por Sida planicaulis (Sin. Sida carpinifolia) (Malvaceae) em ovinos no estado do Rio de Janeiro

Santos, A. M; Armién, A. G; Miranda, I. C; Rocha, J. F; dAvila, M. S; Costa, S. Z. R; França, T. N; Peixoto, P. V.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online); 74(3): 490-496, May-June 2022.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1383768

Resumo

Ingestion of S. planicaulis (Sin. S. carpinifolia) causes lysosomal storage disease in sheep. The main toxic compound of this plant, swainsonine, inhibits the enzymatic activity of α-mannosidase I and II, resulting in lysosomal storage of glycoproteins. We describe a case of spontaneous poisoning by S. planucaulis in Rio de Janeiro state, Brazil. Physical examination of affected animals revealed proprioceptive deficit, motor incoordination, staggering movement, and head tremors. Histopathological evaluation showed severe swelling/cytoplasmic vacuolization in Purkinje neurons, with a foamy appearance and occasional karyolysis or karyopyknosis, and intense vacuolization of acinar cells of the pancreas and, less markedly, thyroid follicular cells. The positive lectin-histochemistry labeling for Con A, WGA and sWGA lectins characterized the disease as a glycoproteinosis. The ultrastructural evaluation revealed numerous vacuoles up to 2.5µm in diameter bounded by membranes up to 20nm thick in pancreatic acinar cells. The diagnosis of S. planicaulis toxicity was established based on epidemiological data, clinicopathological, lectino-histochemical, and ultrastructural findings. This is the second report of spontaneous poisoning of sheep by S. planicaulis in Brazil, but the first in the Southeastern Brazil.
A ingestão de S. planicaulis (Sin. S. carpinifolia) tem sido responsabilizada por doença do armazenamento lisossomal em ovinos. O principal composto tóxico dessa planta, a swainsonina, inibe atividade enzimática da α-manosidase I e II, que redunda no armazenamento de glicoproteínas no interior de lisossomos. Descreveu-se um caso de intoxicação espontânea por S. planicaulis no estado do Rio de Janeiro, Brasil. O exame físico dos animais afetados revelou déficit proprioceptivo, incoordenação motora, cambaleio à movimentação e tremores de intenção e na cabeça. A avaliação histopatológica evidenciou severa tumefação/vacuolização citoplasmática em neurônios de Purkinje, com aspecto espumoso e eventual cariólise ou cariopicnose e intensa vacuolização de células acinares do pâncreas e, menos marcadamente, foliculares da tireoide. O exame lectino-histoquímico positivo para as lectinas Con A, WGA e sWGA foi capaz de caracterizar a enfermidade como uma glicoproteinose. A avaliação ultraestrutural revelou numerosos vacúolos de até 2,5µm de diâmetro, delimitados por membranas de até 20nm de espessura em células acinares do pâncreas. O diagnóstico da intoxicação por S. planicaulis foi estabelecido com base nos dados epidemiológicos, nos achados clínico-patológicos e confirmado pelas avaliações lectino-histoquímica e ultraestrutural. Esta é segunda descrição da intoxicação natural por S. planicaulis em ovinos no Brasil e a primeira na região Sudeste do país.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1