Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Utilização de diferentes períodos de fotoestimulação em éguas acíclicas para o controle da sazonalidade reprodutiva / Use of different periods of photostimulation in acyclic mares for reproductive seasonal control / Utilización de diferentes periodos de fotoestimulación en yeguas acíclicas para el control de la estacionalidad reproductiva

Schutzer, Carlos Guilherme de Castro; Resende, Hélène Lacerda de; Pantoja, José Carlos de Figueiredo; Alvarenga, Marco Antônio.
Vet. zootec; 21(1): 148-153, 2014. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1426736

Resumo

As éguas apresentam um período de atividade reprodutiva durante o verão e, no inverno, pouca atividade folicular (anestro). A fim de antecipar a fase reprodutiva, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes períodos de fotoestimulação sobre a ocorrência da primeira ovulação da estação de monta em éguas em anestro sazonal. O experimento foi conduzido durante as estações reprodutivas de 2009 e 2010, do dia 1 de junho ao dia 1 de agosto, para isso foram utilizadas 45 éguas mestiças, em anestro, entre quatro e 12 anos, em São Simão - SP, Brasil. Na ausência de corpo lúteo e folículos maiores de 20 mm, as éguas foram aleatoriamente separadas nos seguintes grupos: G1 - controle, sem estímulo com luz artificial (G1; n=15), G2 - estimulação com luz artificial por 35 dias (G2; n=15) e G3 -estimulação com luz artificial por 60 dias (G3; n=15). Utilizou-se o teste de Fisher para comparar a proporção de éguas que ovularam até os primeiros 60 dias do experimento entre os grupos de estudo. O método de Bonferroni foi usado para ajustar o nível a para comparações múltiplas. Curvas de sobrevivência e modelos de risco proporcional de Cox foram usados para comparar a taxa de ovulação entre os grupos de estudo (expressa estimando a razão dos riscos). Significância estatística foi definida como P<0,05 ou P<0,02 para o teste de Fisher com comparações múltiplas. A proporção de éguas que ovularam até 60 dias após o início do tratamento foi significantemente maior (84,6%) no grupo tratado com luz artificial por 60 dias, quando comparado ao grupo controle (15,4%, P=0,001). Houve diferença estatística entre o grupo controle e o grupo tratado com luz artificial por 35 dias (61,5%, P=0,041), porém não houve diferença entre os grupos tratados por 35 e 60 dias (P=0,378). O tempo mediano de ovulação no grupo tratado com luz artificial por 60 dias foi 53 dias, enquanto éguas no grupo tratado com luz artificial por 35 ou éguas no grupo controle ovularam aos 56 e 125 dias, respectivamente. Conclui-se que a redução do tratamento com luz artificial para 35 dias não foi tão eficaz quanto o protocolo convencional de 60 dias.
The mares have a period of reproductive activity during the summer and in winter, poor follicular activity (anestrous). In order to anticipate the reproductive phase, this study aimed to evaluate the effect of different periods of photic stimulation on the occurrence of first ovulation of the breeding season in mares in seasonal anestrous. The experiment was conducted during the breeding seasons of 2009 and 2010, from 1 July to 1 August, were used 45 mares crossbred in anestrous between four and 12 years in São Simão - SP, Brazil. In the absence of the corpus luteum and follicles larger than 20 mm, mares were randomly separated into the following groups: G1 - control, without stimulation with artificial light (G1, n=15), G2 - stimulation with artificial light for 35 days (G2; n=15) and G3 - stimulation with artificial light for 60 days (G3, n=15). We used the Fisher exact test for analysis of ovulation rate to the first 60 days of the experiment and ANOVA followed by Tukey test to analyze the average number of days to first ovulation, all statistics were considered significant when P<0.05. The Fisher test was used to compare the mare proportion that ovulated until the first 60 days of experiment between the study groups. The Bonferroni method was used to adjust the a level for multiple comparisons. Survival curves and Cox proportional hazards model were used to compare the ovulation rate between the study groups (estimating the expression of hazard ratio. Statistical significance was defined as P<0.05 or P<0.02 for the Fisher test with multiple comparisons. The proportion of mares that ovulated until 60 days after the beginning of the treatment was significantly larger (84.6%) in the group treated with artificial light by 60 days, when compared to the control group (15.4%, P=0.001). There was statistical difference between the control group and the group treated with artificial light by 35 days (61.5%, P=0.041), however was not statistical difference between the groups treated by 35 and 60 days (P=0.378). The average ovulation time in the group treated with artificial light by 60 days was 53 days, while mares in the group treated with artificial light by 35 or mares in the control group ovulated at the 56 and 125 days, respectively. It concluded that the reduction of treatment with artificial light for 35 days was not as effective as the conventional protocol of 60 days.
Las yeguas presentan el período de actividad reproductiva durante el verano y poca actividad folicular (anestro) durante el invierno. Con la intención de anticipar la temporada de monta, este estudio tuvo como objetivo evaluar el efecto de diferentes períodos de fotoestimulación en la presentación de la primera ovulación de la temporada reproductiva. El experimento se llevó a cabo durante las temporadas reproductivas de 2009 y 2010, del 1 día del mes de junio al 1 de agosto, se utilizaron 45 yeguas mestizas, en anestro, de cuatro a 12 años, en São Simão/SP, Brasil. En la ausencia de cuerpo lúteo y de folículos mayores de 20 mm, las yeguas fueron separadas al azar en los siguientes grupos: Grupo 1- testigo, sin estímulo con luz artificial (G1, n=15), Grupo 2 - estimulación con luz artificial por 35 días (G2; n=15), y Grupo 3 - estimulación con luz artificial por 60 días (G3; n=15). Se utilizó el teste exacto de Fischer para la análisis del porcentaje de ovulación hasta los primeros 60 días del experimento y el ANOVA seguido del teste de Tukey para el análisis del número medio de días hasta la ovulación, todas las estadísticas se consideraron significativas cuando P<0,05. Se utilizó la prueba de Fisher para comparar la proporción de yeguas que ovularon hasta los primeros 60 días del experimento entre los grupos de estudio. El método de Bonferroni fue utilizado para ajustar el nivel o para múltiples comparaciones. Las curvas de sobrevivencia y los modelos de riesgo proporcional de Cox fueron usados para comparar la tasa de ovulación entre los grupos de estudio (expresa la relación entre los riesgos estimados). La significancia estadística se definió como P<0,05 o P<0,02 para la prueba de Fisher con comparaciones múltiples. La proporción de yeguas que ovularon hasta 60 días después del inicio del tratamiento fue significativamente mayor (84,6%) en el grupo tratado con la luz artificial por 60 días, cuando son comparados con el grupo control (15,4%, P=0,001). Diferencia estadística entre los grupos control y el grupo tratado con la luz artificial por 35 días (61,5%, P=0,041), pero no hubo diferencia entre los grupos tratados por 35 y 60 días (P=0,378). El tiempo medio de la ovulación en el grupo tratado con luz artificial durante 60 días fue de 53 días, mientras que las yeguas en el grupo tratado con luz artificial por 35 o las yeguas en el grupo de control ovularon a los 56 y 125 días, respectivamente. Se concluye que la reducción del tratamiento con luz artificial para 35 días no fue tan eficiente cuanto el protocolo convencional de 60 días.
Biblioteca responsável: BR68.1