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Efeito de tratamento cirúrgico sobre a atividade da enzima hepática lecitina: colesterol aciltransferase (LCAT) na esquistossomose mansônica

Augusto da Silva, Cesar; Fontes de Oliveira, Keila; Cristina Oliveira de Carvalho, Vera; Lúcia Coutinho Domigues, Ana; Teixeira Brandt, Carlos; Lúcia de Menezes Lima, Vera.
Acta cir. bras; 172002.
Artigo em Português | LILACS-Express | ID: biblio-1456015

Resumo

Schistosomiasis mansoni is a tropical disease and remains as an important public healthy problem in Northeast - Brazil, where it is highly endemic. This disease has the liver as the major focus of its histological lesions, physiopathological alterations and clinical manifestations. Previous studies have shown alteration on lipid metabolism in the hepatosplenic form of Schistosomiasis. One of the main alterations is the reduction on lecithin: cholesterol acyltransferase (LCAT) activity, an hepatic enzyme that catalyze the esterification of cholesterol in plasma In this work, we evaluate the LCAT activity in plasma from patients with hepatosplenic Schistosomiasis mansoni who were subjected to a new surgical treatment, which consists of splenectomy followed by auto-transplantation of spleen tissue. LCAT activity was detected by using a radioactive substrate. Both [14C]free and esterified cholesterol produced by the LCAT reaction were separated by thin layer chromatography, and the sample radioactivity was counted in a liquid scintilation analyzer. LCAT activity from plasma of patients subjected to splenectomy and spleen tissue implantation were reduced by 32 %, in comparison to the control group. However, in Schistosoma mansoni patients who were only clinically treated the reduction on LCAT activity was twice (64%) as much as that found in plasma of patients subjected to splenectomy and spleen tissue implantation. These results suggest a significant improvement on LCAT activity after the surgical treatment of patients with the hepatosplenic form of Schistosomiasis mansoni.
A esquistossomose mansônica é uma doença tropical que constitui um importante problema de saúde pública, na Região Nordeste do Brasil, onde é encontrada em alta endemicidade. Essa parasitose tem o fígado como principal alvo de suas lesões histológicas, alterações fisiopatológicas e manifestações clínicas. Estudos anteriores reportam alterações no metabolismo lipídico associadas à forma hepatoesplênica da esquistosomose.Uma das principais alterações consiste na redução da atividade da enzima hepática LCAT, responsável pela esterificação do colesterol no plasma. Neste trabalho, avaliamos a atividade da LCAT no plasma de pacientes portadores da esquistossomose mansônica hepatoesplênica, os quais foram submetidos a esplenectomia e reimplante de parte de tecido do baço. A atividade enzimática da LCAT foi determinada com substrato radioativo. O [14C]colesterol livre e esterificado, formados por ação da LCAT, foram separados por cromatografia em camada delgada e a radioatividade das amostras foi contada em analisador de cintilação líquida. A atividade da LCAT nos pacientes submetidos a esplenectomia e reimplante de tecido do baço apresentou redução de 32 %, em relação ao grupo controle. Contudo, nos portadores da doença que não foram submetidos ao procedimento cirúrgico a redução na atividade da LCAT foi o dobro (64%) da observada em pacientes esplenectomizados e com reimplante de parte do tecido do baço. Esses resultados sugerem haver uma melhora significativa no efeito da forma grave da esquistossomose mansônica sobre a atividade da LCAT.
Biblioteca responsável: BR68.1