Aplicação de questionário para a avaliação da ocorrência de mordedura canina
Novais, Wesley Paiva; Trombin, Thaís Fernanda; Souza, Vanessa Aparecida Feijó de.
Atas Saúde Ambient;
5(supl): 46-52, 2017.
Artigo
em Português
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| ID: biblio-1463714
Resumo
As interações entre humanos e cães datam de um longo período e apresentam importante valor social, sendo que atualmente estes animais se fazem presentes com diferentes finalidades, como companhia, trabalho e terapias alternativas. Apesar disso, nessa relação há conflitos que muitas vezes estão relacionados com a falta de compreensão dos comportamentos caninos e dos métodos usados nessa interação, podendo resultar em agressões ou até mesmo acidentes graves. O presente trabalho buscou avaliar e caracterizar a ocorrência de agressões em humanos. Para alcançar tal objetivo foi disponibilizado um questionário via web ao público em geral com o auxílio das redes sociais. Dentre os animais agressores, 50% (7/14) tinha idade acima de sete anos e em 71,4% (10/14) dos casos, a pessoa agredida era o proprietário do animal. O tipo de ferimento mais comum foi a arranhadura, que aconteceu em 57,1% dos entrevistados (8/14) sugerindo que a maior parte das agressões são de baixa gravidade. Pode-se concluir, a partir da amostra obtida, que os casos são pouco frequentes e normalmente não são graves. Sugere-se novos levantamentos que visem avaliar a influência do comportamento do proprietário na ocorrência das agressões.Interactions between humans and dogs date from a long period and have important social role, Currently, these animals are present in human lives for different purposes, such as company, work and alternative therapies. Despite this, in this relationship there are conflicts that are often related to the lack of understanding of canine behaviors and the methods used in this interaction, which can result in aggressions or even serious accidents. The present work aimed to evaluate and characterize the occurrence of human aggressions. To achieve this goal, a questionnaire was available via web to the public through social networks. Among the aggressive animals, 50% (7/14) were older than seven years, and in 71.4% (10/14) of the cases, the attacked person was the owner of the animal. The most common type of injury was scratching, which occurred in 57.1% of the respondents (8/14) suggesting that most of the aggressions are of low severity. It can be concluded that cases are unusual and are not severe. We suggest new surveys that aim to evaluate the influence of the owner's behavior in the occurrence of the aggressions.
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