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Considerações sobre a reprodução da gata / Considerations regarding the queen's reproduction

SILVA, Lúcia Daniel Machado da.
Ciênc. Anim. (Impr.); 30(04, Supl. 2): 57-69, 2020.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1472544

Resumo

Compreender a fisiologia reprodutiva da gata é importante para melhor conhecer a espécie, bem como para lidar com os felinos selvagens e as populações de gatos ferais. Dessa forma, o objetivo desta revisão é fazer algumas considerações sobre a reprodução da gata que é poliéstrica sazonal com diferentes fases do ciclo estral. É considerada ter ovulação induzida, com a cópula desencadeando a liberação do hormônio luteinizante (LH). No entanto, em algumas circunstâncias, algumas gatas são capazes de ovular espontaneamente. A ovulação induzida na gata é dependente de vários fatores: o número de cópulas e os intervalos entre eles, o dia do estro em que ela é acasalada e diferenças individuais no pico de LH. Se a gata ovular, mas não gestar, ela entrará em pseudogestação semelhante à gestação nos primeiros 40 dias. Após 40 dias, os níveis plasmáticos de progesterona estarão de volta ao nível quase basal na gata pseudogestante, devido à regressão lútea. Se a gata for acasalada e ficar gestante, ela passará por uma fase dominada por progesterona mais longa do que durante a pseudogestação. Ainda não está claro se sua placenta é responsável pela produção da progesterona que mantém a gestação após o início da regressão lútea. Assim, conclui-se que os processos reprodutivos da gata não estão totalmente mapeados. Portanto, mais pesquisas são necessárias para um entendimento mais completo da sua fisiologia reprodutiva.
Understanding the cat's reproductive physiology is important to better know the species, as well as to deal with wild cats and feral cat populations. Thus, the purpose of this review is to make some considerations about the queen's reproduction that is seasonal polyestric with different stages of the estrous cycle. She is considered to have induced ovulation, with copulation triggering the release of luteinizing hormone (LH). However, in some circumstances, some queens are able to spontaneously ovulate. The induced ovulation in the queen is dependent on several factors: the number of matings and the intervals between them, the day of the estrus on which she is mates and individual differences in the LH peak. If the queen ovulates, but does not gestate, she will go into pseudo-pregnancy similar to pregnancy in the first 40 days. After 40 days, plasma progesterone levels will be back to almost basal level in the pseudo-pregnant queen, due to luteal regression. If the queen is mated and becomes pregnant, she will go through a phase dominated by progesterone longer than during pseudo-pregnancy. It is not yet clear whether her placenta is responsible for the production of progesterone that maintains pregnancy after the start of luteal regression. Thus, it is concluded that the reproductive processes of the queen are not fully mapped. Therefore, more research is needed for a more complete understanding of your reproductive physiology.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1