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RAPD-based genotyping of Malassezia pachydermatis from Domestic and wild animals / Genotipificação de Malassezia pachydermatis através da técnica de RAPD

Kagueyama, Franciele Cristina; Moraes, Danny Franciele Dias; Rosa, Janaina Marcela Assunção; Ito, Alessandra Tammy Hayakawa; Silva, Aline de Jesus da; Batista, Gabriela Cardoso; Nakazato, Luciano; Dutra, Valéria.
Semina ciênc. agrar; 37(5): 3173-3180, Sept.-Oct.2016. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1500536

Resumo

Malassezia pachydermatis (M. pachydermatis) is a fungus of importance in human and veterinary medicine. Although a part of the normal microbiota, it can sometimes be present in its pathogenic form, particularly causing otitis and dermatitis in animals. Among human beings, it mainly affects immune compromised patients and newborns, causing simple pustulosis, seborrheic dermatitis, tinea versicolor or fungemia. This study aimed to analyze the genomic polymorphism in M. pachydermatis samples isolated from Canis familiaris (domestic dog), Felis catus (domestic cat), and Myrmecophaga tridactyla (giant anteater). Two hundred and fourteen samples were collected and cultured in Sabouraud agar with chloranphenicol (100mg L-1) and incubated at 37 C for a period of 7 to 10 days. One hundred and sixty six samples that appeared morphologically comparable to yeast cultures were processed for DNA extraction and PCR was performed for a specific region in the Internal Transcribed Spacer (ITS) of M. pachydermatis. Among these, seven (4.21%) were negative and 159 (95.79%) were positive. Of the 159 positive samples, 102 (64.15%) were from animals with clinical signs and 57 (35.85%) without clinical signs. Fifty-seven samples were selected at random for RAPD-PCR based genotyping and distributed into four genetic groups. Types I and II were more frequent in animals with clinical signs while type III was frequent in healthy animals. Type IV occurred evenly across animals with or without clinical signs. These results indicate differences in pathogenicity of the fungus based on the genotype.
A levedura Malassezia pachydermatis é de importância na medicina humana e veterinária por se apresentar de forma comensal e por vezes sob a forma patogênica. Em animais, causa principalmente otites e dermatites e em humanos acomete principalmente pacientes imunocomprometidos e neonatos, causando desde pustulose simples, dermatite seborréica, pitiríase versicolor até fungemia. Este trabalho teve como objetivo analisar o polimorfismo genômico de amostras de M. pachydermatis nas 208 amostras das espécies Canis familiaris (cão doméstico), 03 amostras de Felis catus (gato doméstico) e 03 amostras de Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira). As 214 amostras coletadas foram cultivadas em agar Sabouraud acrescido de cloranfenicol (100mg/l) e incubados a 37C, por um período de sete à dez dias. Os 166 isolados morfologicamente compatíveis com a levedura foram processados para extração do ácido desoxirribonucleico (DNA) e realização da Reação em cadeia pela polimerase (PCR) com oligonucleotídeos específicos para região ITS (Internal Trancribed Spacer) da levedura M. pachydermatis. Quando submetidos à PCR, 07 (4.21%) foram negativas e 159 (95. 79%) tiveram identificação positivas. Das 159 amostras positivas, 102 (64.15%) eram oriundas de animais com sinais clínicos e 57 (35,85%) sem sinais clínicos. Destes, 57 isolados com e sem sinais clínicos, confirmados na PCR foram submetidos a técnica de RAPD-PCR, sendo distribuídos em 4 padrões genéticos. A maioria dos animais doentes foi classificada nos tipos I e II, enquanto os saudáveis no tipo III; no tipoIV houve equivalência entre os isolados, sugerindo diferenças na patogenicidade dos isolados.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1