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Semina ciênc. agrar; 37(5, supl. 2): 3437-3448, 2016. map, tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1500584

Resumo

A cross-sectional study was carried out between January 2012 and May 2014 to estimate the prevalence of bovine brucellosis in the state of Espírito Santo, Brazil. This study was carried out 11 years after the implementation of the immunization program for heifers with a vaccine derived from the S19 strain of Brucella abortus. The state was divided into two regions. Three hundred farms from each region, with reproductive activity, were randomly chosen and included as primary sample units. A fixed number of cows were randomly selected and tested for antibodies against Brucella spp. A farm was considered to be infected when at least one female tested positive for Brucella spp. In the selected farms, an epidemiological questionnaire based survey, focused on herd traits as well as husbandry and sanitary practices, was conducted, to evaluate the factors associated with the risk of infection. The overall prevalence of infected herds was 9.3% (95% confidence interval, 95% CI = 7.111.8%), varying from 8.7% (95% CI = 5.712.6%) in region 2 to 9.7% (95% CI = 6.813.4%) in region 1. There was no significant difference in the prevalence between the regions. The apparent prevalence of Brucella spp. positive farms across the regions and the state was similar to the prevalence observed 11 years earlier. The prevalence of positive animals was 3.8% (95% CI = 0.910.1%), varying from 1.5% (95% CI = 0.8-2.4%) in region 1 to 7.9% (95% CI = 1.9-20.3%) in region 2, without a significant difference between the regions. There was no difference in the number of Brucella spp. positive animals after 11 years of the immunization program. The risk factors associated with brucellosis were (i) more than 10 cows per herd (OR = 5.0; 95% CI =2.5-11.1) and (ii) equipment, feedstock, or personnel sharing (OR = 2.2; 95% CI = 1.1-4.2). The state of Espírito Santo should seek systematic vaccination coverage targeting more than 80% of the eligible heifers.

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Para estimar a prevalência e os fatores de risco da brucelose bovina no Estado do Espírito Santo (Brasil), foi realizado um estudo transversal entre janeiro de 2012 e maio de 2014. Esse estudo foi realizado 11 anos após a implementação de um programa de imunização em novilhas utilizando uma vacina derivada da estirpe S19 de Brucella abortus. O estado foi dividido em duas regiões. Trezentas propriedades com atividade reprodutiva foram aleatoriamente selecionadas em cada região e incluídas como unidades primárias de amostragem. Um número fixo de fêmeas adultas foi aleatoriamente selecionado em cada propriedade. Os animais foram testados para anticorpos contra Brucella spp. Um questionário epidemiológico foi aplicado em cada propriedade selecionada, para avaliar os fatores associados com o risco de infecção. A prevalência aparente de propriedades infectadas foi de 9,3% (intervalo de confiança 95%, IC 95% = 7,111,8%), variando de 8,7% (IC 95% = 5,712,6%) na região 2 a 9,7% (IC 95% = 6,813,4%) na região 1. Não foi encontrada diferença estatística na prevalência entre as regiões estudadas. A prevalência de propriedades positivas para Brucella spp. foi similar à prevalência observada 11 anos atrás, comparando tanto as regiões quanto o estado. A prevalência aparente de animais positivos encontrada foi de 3,8% (IC 95% = 0,910,1%), variando de 1,5% (IC 95% = 0,82,4%) na região 1 a 7,9% (IC 95% = 1,9-20,3%) na região 2, sem diferença significativa entre as regiões. Não foi houve mudança no número de animais positivos para Brucella spp depois de 11 anos de implementação do programa de imunização. Os fatores de risco associados com a brucelose foram (i) mais de 10 fêmeas adultas no rebanho e (ii) compartilhamento de equipamento, material ou pessoal.

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