Growth of forage palm cultivars irrigated with saline waters / Crescimento de cultivares de palma forrageira irrigadas com águas salinas
Pereira, Mariana de Oliveira; Ramos, Jailton Garcia; Tomaz, Beatriz de Araújo; Cabral, João Henrique de Andrade; Pereira, Márcia Cristina de Araújo; Azevedo, Carlos Alberto Vieira de; Lyra, Gustavo Bastos; Silva, Patrícia Ferreira da.
Semina ciênc. agrar;
42(3,supl. 1): 1421-1434, 2021. tab, graf
Artigo
em Inglês
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| ID: biblio-1501935
Resumo
Forage palm (Cactaceae) is considered an important resource in the semiarid region of Brazil. This study aimed to analyze the effect of different levels of salinity in irrigation water on the growth of three forage palm cultivars. The study was conducted at the Federal University of Campina Grande (7° 12' 52.6" S; 35° 54' 22.3" W) in 120 L pots open to the sky. The experiment was a complete randomized block, with four replications and a 4 × 3 factorial arrangement. The treatments consisted of four levels of salinity in irrigation water with electrical conductivity of 0.2, 2.0, 3.8, and 5.6 dS m¹, and three forage palm cultivars: Miúda or Doce (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), Orelha de Elefante (Opuntia stricta), and Baiana or IPASertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck). At 150 days after treatments, it was evaluated: length, width and perimeter of primary and secondary cladodes and total number of cladodes. Variance analysis was performed using an F-test (p < 0.05); significant effects were subjected to quadratic regression analysis for the quantitative variable, and the Tukey test (p < 0.05) for the qualitative variable. Salinity levels in irrigation water did not affect the growth variables. There was a significant difference in the growth of forage palm as a function of its cultivar. The Baiana cultivar showed the highest vegetative growth of length and perimeter of primary and secondary cladodes, while Miúda and Orelha de Elefante presented the greatest cladode numbers for plant and cladode widths, respectively.A palma forrageira é considerada um importante recurso forrageiro no Semiárido brasileiro. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação no crescimento de três cultivares de palma forrageira. O estudo foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande (7°12'52,56' S; 35°54'22,26" O) em vasos de 120 L dispostos a céu aberto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 × 3, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram de 4 níveis de salinidade da água de irrigação com condutividades elétricas de: 0,2; 2,0; 3,8 e 5,6 dS m-¹; e três cultivares de palma forrageira: Miúda ou Doce (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), Orelha de Elefante (Opuntia stricta), Baiana ou IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck). Aos 150 dias após o início dos tratamentos, avaliou-se: comprimento, largura e perímetro de cladódios primários e secundários e número de cladódios totais. As variáveis foram submetidas à análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e quando houve efeito significativo foi realizada análise de regressão linear e quadrática para a variável quantitativa e o teste de Tukey (p < 0,05), para a variável qualitativa. Os níveis de salinidade da água de irrigação não exerceram influência sobre as variáveis de crescimento. Existe diferença significativa no crescimento da palma forrageira em função de sua cultivar. A cultivar Baiana apresenta crescimento vegetativo superior para comprimento e perímetro de cladódio primário e secundário, enquanto que as cultivares Miúda e Orelha de Elefante são superiores para número de cladódios por planta e largura de cladódio, respectivamente.
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