Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Cesariana em égua relato de caso / Cesarean surgery in mares - a case study / Cesárea en yegua relato de caso

da Silva, Jéssica Rodrigues; Ribeiro, Max Gimenez; Orlandini, Carla Faria; Ladeia, André Luiz; Ribeiro, Luciana Vieira Pinto; Meirelles, Guilherme Paes; Barreto Filho, José Ricardo Cardozo.
Arq. ciênc. vet. zool. UNIPAR; 17(2): 131-137, abr. -jun. 2014. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-12580

Resumo

O termo distocia refere-se ao trabalho de parto anormal, e a espécie equina possui baixa incidência em relação às outras espécies. Quando diagnosticada, a correção da estática fetal por meio de manobras obstétricas é o primeiro método sugerido, porém quando não efetiva, a retirada cirúrgica pode ser indicada. A cesariana classifica-se em cesariana de emergência, de semiemergência e semieletiva, sendo que diferentes acessos à cavidade podem ser utilizados para esse procedimento. Descreve-se um caso de cesariana em uma égua de seis anos de idade que apresentava distocia há mais de doze horas e após tentativa sem sucesso de reposicionamento fetal, o animal foi encaminhado à cirurgia. Não houve intercorrências na recuperação anestésica e curativo local foi feito diariamente, juntamente com aplicação de antibióticos e anti-inflamatórios não esteroidais. Devido à hemorragia uterina que o animal passou a apresentar no terceiro dia de pós-operatório foi realizada transfusão sanguínea, administração de antifibrinolítico hemostático e estimulante de células vermelhas. No 17º dia pós- -cirúrgico a égua recebeu alta e após cinco meses da data de cirurgia, por meio de ultrassonografia transretal, constatou-se que a égua apresentava um folículo de 37 milímetros no ovário direito. Conclui-se com esse relato que a cesariana em éguas é aplicada com sucesso nos casos de distocia, porém mais trabalhos, maior número de estudos e relatos sobre esse tema precisam ser feitos para que se possa estipular a taxa de sucesso deste procedimento nesta espécie e também a taxa de fertilidade futura das éguas.(AU)
Dystocia is a term referred to an abnormal labor with relatively low incidence in horses. When diagnosed, the first suggested procedure is the correction of the fetal position through obstetric maneuvers. However, when these are not effective, a cesarean section surgery may be indicated. This surgery can be classified as an emergency c-section, semi-emergency c-section or semi-elective c-section, with different approaches to the cavity being performed. A 6-year-old Mangalarga Marchador mare presented dystocia for more than 12 hours, rupture of the corioalantoid membrane and fetal appendages insinuated into the rima vulvae. After unsuccessful fetal repositioning, the animal was submitted to a c-section with median- -line incision, uterine exteriorization, uterine incision and removal of the dead fetus. There were no complications during anesthesia or recovery. Bandages were daily changed, and antibiotics and nonsteroidal anti-inflammatory drugs were also administered. Due to a uterine hemorrhage three days after surgery, the animal received blood transfusion, antifibrinolytic drugs and red blood cell stimulating agents. On the 17th day after surgery, the animal was discharged. Five months after the surgery, a trans-rectal ultrasound showed a 37-milimiter follicle in the right ovary. It can be concluded from this report that cesarean section in mares can be successfully applied in cases of dystocia, but further research and studies on this subject are needed in order to determine the success rate of this procedure in this species, as well as the rate of future fertility of these mares.(AU)
El término distocia se refiere al trabajo de parto anormal, y la especie equina tiene baja incidencia en relación a otras especies. Cuando diagnosticada, la corrección de la estática fetal por medio de maniobras obstétricas es el primer mé- todo sugerido, pero, cuando no efectiva, la retirada quirúrgica puede ser indicada. La cesárea se clasifica en: de emergencia, de semiemergencia y semielectiva, siendo que diferentes accesos a la cavidad pueden ser utilizados para ese procedimiento. Se describe un caso de cesárea un una yegua de seis años de edad que presentaba distocia hacia más de doce horas y después de tentativas sin logro de reposicionamiento fetal, el animal fue encaminado a la cirugía. No hubo complicaciones en la recuperación anestésica y diariamente ha sido hecho curativo en el local, juntamente con aplicación de antibióticos y antiinflamatorios no esteroides. Debido a la hemorragia uterina que el animal pasó a presentar en el tercer día de posoperatorio se realizó transfusión sanguínea, administración de antifibrinolítico hemostático y estimulante de células rojas. En el 17º día posquirúrgico la yegua recibió alta y después de cinco meses de la fecha de la cirugía, por medio de ecografía transrectal, se ha constatado que la yegua presentaba un folículo de 37 milímetros en el ovario derecho. Se ha concluido con ese relato que la cesárea en yeguas es aplicada con éxito en casos de distocia, todavía, más estudios y relatos sobre ese tema necesitan ser hechos para que se pueda estipular la tasa de éxito de este procedimiento en esta especie y también la tasa de fertilidad futura de las yeguas.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1