Bovine and human brucellosis in the Trans-Amazonian agricultural frontier, Uruará, Pará, Brazil / Brucelose bovina e humana na fronteira agrícola da rodovia Transamâzonica, Uruará, Pará, Brasil
Homem, Valéria Stacchini Ferreira; Heinemann, Marcos Bryan; Higa, Zenaide Maria de Morais; Ferreira Neto, José Soares.
Semina Ci. agr.;
37(5, supl. 2): 3803-3808, 2016. tab
Artigo
em Inglês
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| ID: vti-26414
Resumo
We evaluated the prevalence of brucellosis in cattle and humans on properties characterized as family farms in the municipality of Uruará, state of Pará, located on the border of the Trans-Amazon Highway, in a serological study. We randomly sampled cattle and humans from 67 family farms. Cattle sera were tested with buffered acidified antigen and human samples were tested using the slow tube agglutination test (titration of 80 as a cutoff point). The prevalence of bovine brucellosis was 52% [90% CI: 42; 63]. The prevalence of households with at least one brucellosis positive individual was 21% [13; 31]. In households with at least one positive test, 23% of subjects were positive (range 8% and 50%). Five percent (21/422) of all human samples tested were positive. This high exposure rate in humans is a result of high cattle infection rates. We expect that in regions of Brazilian with a high prevalence of bovine brucellosis, there is also a high rate human exposure; however, few human cases have been reported. This is likely because of the largely non-specific symptoms of human Brucella abortus infections. Hopefully this study will bring about new information to public and animal health authorities involved in formulating policies aimed at decreasing disease prevalence.(AU)Realizou-se estudo sorológico da prevalência da brucelose em bovinos e humanos no município de Uruará, PA, localizado às margens da rodovia Transamazônica, especificamente em propriedades caracterizadas como familiares. Foram aleatoriamente selecionadas 67 propriedades, onde foram amostrados os bovinos e os humanos integrantes dos núcleos familiares. Os soros bovinos foram testados com o antígeno acidificado tamponado e os humanos foram submetidos à soroaglutinação lenta em tubos, adotando-se como ponto de corte o título 80. A prevalência de focos de brucelose bovina foi de 52% [42; 63]. A prevalência de núcleos familiares com pelo um indivíduo positivo ao teste sorológico foi de 21% [13; 31]. Nesses núcleos familiares infectados, o percentual de indivíduos positivos variou de 8% a 50%, com média de 23%. Para todos os humanos examinados, a frequência de indivíduos positivos foi de 5,0% (21/422). Essa alta exposição humana à brucelose é resultado da alta prevalência da infecção em bovinos. Assim, é razoável supor que nas regiões brasileiras onde forem verificadas altas prevalências de brucelose bovina deve-se esperar que também haja uma alta taxa de exposição da população humana rural ao agente, muito embora sejam raras as notificações de casos humanos; provavelmente, pelo caráter predominantemente inespecífico da sintomatologia da infecção humana por Brucella abortus.(AU)
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