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Temporal analysis of demographic and biometric parameters of the Mangalarga breed / Análise temporal de parâmetros demográficos e biométricos da raça Mangalarga

Almeida, Juliete Amanda Theodora de; Lucena, Jorge Eduardo Cavalcante; Santiago, Juliano Martins; Gonzaga, Iaçanã Valente Ferreira; Nascimento, Caline Angélica de Menezes Sá; Miranda, Maria Beatriz Rodrigues de; Pinto, Ana Paula Gomes.
Ci. Rural; 51(7)2021. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-31558

Resumo

This study analyzed the demographic and biometric changes in registered animals of the Mangalarga breed over the decades. Information from 206,428 Mangalarga horses born between 1930 and 2018 extracted from the genealogic registry system of the Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga was employed. The data referred to sex, birth date, fur coat, breeding site location, score achieved at genealogic registration, and three body measurements. Height at withers and the thoracic and cannon bone circumferences were used to calculate five morphometric indices. Results were submitted to analysis of variance using a completely randomized split-plot design where the plots comprised the sexes and the split-plots comprised the decades of selection. Between 1930 and 1990, genealogic registrations progressively increased, particularly in the 1970s and 80s, when the herd experienced the highest growth rate. In 2018, Mangalarga breeding sites were reported in 23 Brazilian states and the states of São Paulo, Minas Gerais, and Bahia held the largest herds. Between 1970 and 2018, the height at withers of mares, stallions, and geldings increased by 5.1, 3.1, and 2.1 cm, respectively. The thoracic circumference of stallions increased by 3.3 cm and the cannon bone circumference of mares decreased by 0.34 cm. It is concluded that the Mangalarga breed is found across Brazil, especially in the Southeast region. Irrespective of sex, the selection of the breed has led to taller Mangalarga horses. In addition, the stallions became heavier and gained thoracic circumference, while mares became hypometric.(AU)
Objetivou-se analisar as alterações demográficas e biométricas dos animais registrados da raça Mangalarga, ao longo das décadas. Foram utilizadas informações de 206.428 equinos Mangalarga, extraídas do sistema de registro genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga. Dos animais nascidos entre 1930 e 2018, foram consideradas informações referentes ao sexo, data de nascimento, pelagem, localização do criatório, pontuação obtida no ato do registro genealógico e três medidas corporais dos equinos. Utilizando a medida de altura à cernelha e os perímetros torácico e de canela foram calculados cinco índices morfométricos. Os resultados foram submetidos à análise de variância, utilizando delineamento inteiramente ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas compostas pelos sexos e as subparcelas constituídas pelas décadas de seleção. Entre 1930 e 1990 houve aumento progressivo na emissão de registros genealógicos, com destaque para as décadas de 70 e 80, quando se registrou maior taxa de crescimento do rebanho. Em 2018 identificou-se criatórios da raça Mangalarga em 23 estados brasileiros, sendo o Estado de São Paulo detentor do maior rebanho, seguido de Minas Gerais e Bahia. Entre 1970 e 2018 registrou-se aumento na altura à cernelha das fêmeas, garanhões e machos castrados, que se tornaram 5,1 cm, 3,1 cm e 2,1 cm mais altos, respectivamente. Enquanto o perímetro torácico dos garanhões aumentou 3,3 cm, o perímetro de canela das fêmeas reduziu 0,34 cm. Concluiu-se que a raça Mangalarga está distribuída por todo o Brasil, com destaque para a região sudeste. Independente do sexo, a seleção aplicada à raça tornou os equinos Mangalarga mais altos. Além disso, os garanhões ficaram mais pesados e com maior perímetro torácico e as fêmeas tornaram-se hipométricas.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1