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Dinâmica espacial e temporal de zoeas de Brachyura (Crustacea, Decapoda) no estuário do Rio Jaguaribe, Itamaracá, Pernambuco, Brasil

C. Silva-Falcão, Elisabeth; Severi, William; A. F. da Rocha, Aline.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-437568

Resumo

A survey regarding the diel and seasonal distribution of brachyuran zoea was accomplished in the Jaguaribe estuary, state of Pernambuco, Brazil. Plankton samples were obtained bimonthly, throughout the year of 2001, in different tides and during day and night periods, at two sampling stations. Fourteen taxa were identified, among which Ocypodidae, represented by Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) and Uca spp. zoea, was the most abundant one, followed by Xanthidae and Grapsidae. In the station close to the estuary opening, the taxa were well distributed, besides presenting a larger number of identified families. Ocypodidae, Grapsidae and Morphotype B zoea indicated a dispersion movement into coastal areas, while Pinnotheridae indicated a probable retention within the estuarine waters. The high occurrence of zoea in the first larval stages reinforces the important role of estuaries as nursery grounds for several crustacean species.
Um estudo da distribuição fotoperiódica e sazonal das zoeas de Brachyura foi realizado no estuário do Rio Jaguaribe, Pernambuco, Brasil. Amostras de plâncton foram obtidas bimestralmente, durante o ano de 2001, em diferentes marés e nos períodos noturno e diurno em duas estações de coleta. Foram identificados 14 táxons, onde a família Ocypodidae, representada pelas larvas de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) e Uca spp., foi a mais abundante, seguida de Xanthidae e Grapsidae. Na estação próxima à foz, os táxons estiveram bem distribuídos, além de ter apresentado um maior número de famílias identificadas. As larvas de Ocypodidae, Grapsidae e Morfotipo B indicaram um movimento de dispersão para áreas costeiras, enquanto que os Pinnotheridae indicaram uma provável retenção nas águas do estuário. A elevada ocorrência de zoeas no primeiro estágio larval reforça o importante papel dos estuários como berçários para diversas espécies de crustáceos.
Biblioteca responsável: BR68.1