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INFLUÊNCIA DA POLINIZAÇÃO E DA MORFOLOGIA FLORAL NA FRUTIFICAÇÃO DE VARIEDADES DE LARANJA-DOCE

Tobias Domingues, Edson; Tulmann Neto, Augusto.
Sci. agric.; 56(1)1999.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-439194

Resumo

Sweet orange (Citrus sinensis [L.] osbeck) is considered to be self-pollinated. Nevertheless, in the presence of efficient pollinators, crossing has been demonstrated to increase fruit setting, as well as with the occurrence of good inter specific hybrids and absence of intra specific ones. As cross breeding programs for sweet oranges depend on more detailed studies, the mating system of 34 representative varieties from this species was evaluated at the Citrus germplam collection of the "Centro de Citricultura Sylvio Moreira/ Instituto Agronômico", Cordeirópolis, SP. Brazil. Sixty eight % of the varieties studied set fruits under free pollination, 15% under self-pollination, and 35% and 15% by cross-pollination with Minneola and Troyer pollinators, respectively. Only one variety set fruits in emasculated flowers. It was observed that under free pollination, varieties with stigmas above anthers and with longer pistils set more fruits. This data indicate that the predominance of allogamy in these varieties, seems to be an important factor for fruit setting.
A espécie de laranjas doces (Citrus sinensis [L.] osbeck) é citada como sendo autógama. No entanto a alogamia tem sido demonstrada pelo aumento da produção de frutos com o uso de polinizadores eficientes, assim como pela existência de bons híbridos inter-específicos e ausência de bons híbridos intra-específicos. Como os programas de melhoramento via hibridação sexual em laranja doce dependem de maiores estudos, buscou-se avaliar o prendimento de frutos em 34 diferentes variedades representativas da espécie, no banco de germoplasma de Citrus do Centro de Citricultura Sylvio Moreira do Instituto Agronômico de Campinas, sob diferentes tratamentos. Foi observado que 68% das variedades prenderam frutos sob polinização aberta, 15% sob auto-polinização, 35% após cruzamento com o tangeleiro Minneola e 15% delas apresentaram prendimento de fruto após o cruzamento com o citrangeiro Troyer. Apenas uma variedade prendeu fruto quando as flores foram emasculadas e protegidas. Foi ainda observado que sob polinização aberta ocorreu maior prendimento nas variedades que apresentaram os estigmas acima das anteras e em pistilos maiores. Estes dados podem ser indicativos da predominância de alogamia nestas variedades, nas quais a polinização mostrou ser importante para o prendimento de frutos.
Biblioteca responsável: BR68.1