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Reproductive system of Eriocnema fulva Naudin (Melastomataceae), an endemic species of Minas Gerais state, SE Brazil

Andrade, PM.; Forni-Martins, ER.; Martins, FR..
Braz. J. Biol.; 67(2)2007.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446241

Resumo

Eriocnema fulva Naudin is a perennial herb, endemic to Minas Gerais state, SE Brazil, found on humid, shaded rocky riverbanks in montane semideciduous seasonal forests. The species is threatened, but information regarding its biology is still lacking, although such information is fundamental to any management plan. We aimed to evaluate the reproductive system of Eriocnema fulva in the Jambreiro Forest (19° 58'-59' S and 43° 55'-52' W, 800-1100 m altitude), municipality of Nova Lima, by experiments carried out in 1997 and 1998. The flowers are white, and flowering is of the steady state type, occurring once a year from November to December. Anthers are poricidal, and pollen is the only resource for visitors. The chromosome number is n = 17 during meiosis. The species is self-compatible, but does not produce fruits by spontaneous self-pollination or agamospermy; it requires pollen vectors and buzz pollination in order to produce fruits. Cross-pollination is the main reproductive strategy of E. fulva, and is accentuated by the small number of flowers (one or two in each plant) opened per day. Although the population studied was shaded by forest canopy, the seeds needed light to germinate. Germination ratio was lower in germination cabinet on filter paper (14% after 30 days) than in greenhouse on soil brought from the forest (47% after 25 days). Although the fruit is a capsule and the seeds are small, dispersion (anemochory or hydrochory) does not seem to occur at long distance, as it is the case for other Melastomataceae species with similar syndrome.
Eriocnema fulva Naudin é uma planta herbácea, perene, endêmica no estado de Minas Gerais, sendo encontrada em paredões rochosos úmidos, ao longo de riachos sombreados pela Floresta Estacional Semidecídua Montana. A espécie é ameaçada de extinção e não existem informações sobre a sua biologia, embora sejam fundamentais para um plano de manejo. Com o objetivo de avaliar o sistema de reprodução, foram feitos experimentos em 1997 e 1998 em uma população na Mata do Jambreiro (19° 58'-59' S e 43° 55'-52' W, 800-1100 m de altitude), no município de Nova Lima. As flores são brancas e a floração é do tipo steady state, ocorrendo uma vez ao ano durante novembro e dezembro. As anteras são poricidas e o pólen é a única recompensa para os visitantes. O número cromossômico encontrado na meiose foi n = 17. A espécie é autocompatível, não produz frutos por autopolinização espontânea nem por agamospermia, mas requer obrigatoriamente vetores de pólen e polinização vibrátil. A polinização cruzada é a principal estratégia reprodutiva de Eriocnema fulva, sendo acentuada devido ao pequeno número de flores abertas por dia, apenas uma ou duas em cada planta. Embora as populações estejam localizadas em ambientes sombreados e úmidos, as sementes precisam de luz para germinar, sendo fotoblásticas positivas. A taxa de germinação em papel de filtro na câmara de germinação foi menor (14% após 30 dias) que em solo da floresta na casa de vegetação (47% após 25 dias). Embora o fruto seja do tipo cápsula com sementes pequenas, a dispersão (anemocoria ou hidrocoria) parece não ocorrer a distâncias longas, como é observada em outras espécies de Melastomataceae com síndrome de dispersão semelhante.
Biblioteca responsável: BR68.1