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Foliar growth of Eriocnema fulva Naudin (Melastomataceae) in a forest fragment in southeastern Brazil

Andrade, PM.; Santos, FAM.; Martins, FR..
Braz. J. Biol.; 68(1)2008.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446345

Resumo

Eriocnema fulva Naudin is an endangered herbaceous, perennial, iteroparous, evergreen species geographically restricted to southeastern-center Minas Gerais State, SE Brazil. The individuals occur as patches on rocky riverbanks shaded by seasonal semideciduous Atlantic forest; they are fixed by roots and have a pending stem. Aiming to investigate leaf development and its importance for individual survival, fifteen contiguous plots (1 x 1 m) were set down in Jambreiro Forest (19° 58-59 S and 43° 52-55 W, 800-1100 m altitude), in the municipality of Nova Lima. A total of 260 individuals with the largest leaf blade length > 1 cm was tagged and measured in 1997, 1998, and 1999. Leaf expansion was recorded each month during 26 months until April 2000. Plant size was measured through leaf blade length, petiole length, stem length, and number of leaves. Significant changes were detected only after two years, thus indicating that plant growth is slow. The proportion of surviving leaves after two years was 60%. Total blade expansion took over 14 months, a slow growth rate when compared to leaves of other tropical forest canopy and understory species. Long leaf lifespans are to be found in plants exhibiting slow growth, and we observed that some leaves lived longer than three years. Petiole growth can help to better position the leaf in the search for light, thus contributing to the growth and survival of the plant. The relationships among size measures were significant, reinforcing the great contribution of leaf size for plant size. The age of the largest individual was estimated as 36 years based on the median annual leaf production rate.
Eriocnema fulva é uma espécie herbácea, perene, iteropárica, com distribuição geográfica restrita ao centro-sudeste do Estado de Minas Gerais, Brasil, e ameaçada de extinção. Os indivíduos ocorrem agrupados em paredões rochosos, na beira de riachos sombreados pela Mata Atlântica estacional semidecídua e têm caule que pendem do barranco. Com o objetivo de investigar o desenvolvimento da folha e sua importância para a sobrevivência dos indivíduos, foram instaladas 15 parcelas contíguas de 1 x 1 m na Mata do Jambreiro (19° 58-59S, 43° 52-55 W, 800-1100 m de altitude), município de Nova Lima. Todos os indivíduos cuja maior folha tivesse comprimento do limbo maior ou igual a 1 cm foram marcados, sendo medidos em 1997, 1998 e 1999. O tempo de expansão da folha foi registrado mensalmente durante 26 meses até abril de 2000. Na área amostrada foram marcados 260 indivíduos cujo limbo foliar tinha comprimento > 1cm. O tamanho das plantas, medido através do comprimento do limbo e do pecíolo e do número de folhas, apresentou mudanças significativas somente após dois anos, indicando que o crescimento é lento. A proporção das folhas sobreviventes após dois anos foi de 60%. O tempo necessário para a expansão da folha foi superior a 14 meses e é lento quando comparado com o de outras espécies do dossel ou do sub-bosque da floresta tropical. Maior longevidade foliar tende a ser encontrada em plantas de crescimento lento. Observamos que algumas folhas tiveram maior longevidade que 3 anos. O crescimento do pecíolo pode ajudar no melhor posicionamento da folha na busca de luz no sub-bosque, contribuindo para o crescimento e sobrevivência da planta. As relações entre a folha e demais medidas de tamanho foram significativas, indicando sua grande importância para o tamanho de cada planta. A idade do indivíduo de maior tamanho foi estimada em 36 anos através da taxa mediana de produção anual de folhas.
Biblioteca responsável: BR68.1