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Aproveitamento do camu-camu (Myrciaria dubia) para produção de bebida alcoólica fermentada

Nobuyuki Maeda, Roberto; Souza Andrade, Jerusa.
Acta amaz.; 33(3)2003.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449996

Resumo

The high levels of ascorbic acid in camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh, Myrtaceae) have stimulated interest of extractivists, farmers and consumers. This has led to a need to develop adequate technology for it's production on non-flooded land and the industrial use of this fruit. This study had as its main objective to verify if camu-camu is adequate for the production of fermented alcoholic beverages, measuring the effect of blanching the fruit and the incorporation of the fruit peel with the fruit pulp on the nutritional and sensory characteristics of the drink. The fruits were separated into 4 groups, two being blanched (90 ºC for 7 minutes). After the pulp was removed, the peels of one group from each blanching treatment were incorporated into the respective pulps and their chemical composition evaluated. After sugar correction of the must, pasteurisation, fermentation (25 days), decanting, pasteurisation (70 ºC for 15 minutes), filtering and clarification, the beverages were evaluated as to their chemical composition, sweetened and submitted to sensory analysis. Blanching reduced the concentration of ascorbic acid in the pulps (33 %) and the addition of the peel increased the amount of dry matter (39 % in pulp), ascorbic acid (33 % in pulp, 23 % in must and 50 % in drink) and phenolic compounds (50 % in drink). The sensory profile and acceptability suggest that camu-camu is adequate for the production of fermented alcoholic beverages and that the addition of the peel to the pulp contributes positively to it's acceptability (6.7 with versus 6.2 without, of 9 points possible). The beverage had flavour characteristic of the fruit, a orangish-red color and agreeable taste.
O elevado teor de ácido ascórbico no camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh, Myrtaceae) desperta o interesse de extrativistas, agricultores e consumidores, e leva à necessidade de desenvolvimento de tecnologias adequadas para produção em terra firme e aproveitamento industrial do fruto. Este trabalho teve por objetivo verificar a adequação do camu-camu para a produção de bebida alcoólica fermentada, assim como o efeito do branqueamento do fruto e da incorporação da casca à polpa nas características nutricionais e sensoriais da bebida. Os frutos foram separados em quatro lotes, sendo dois branqueados (90 ºC por 7 min). Após a despolpa, as cascas de um lote de cada tratamento (com e sem branqueamento) foram incorporadas às respectivas polpas e avaliadas quanto à composição química (umidade, pH, acidez, sólidos solúveis, açúcares, ácido ascórbico, compostos fenólicos, antocianinas e flavonóides). Após a correção do mosto com açúcar, pasteurização, fermentação (25 dias), trasfega, pasteurização (70 ºC por 15 min), filtragem e clarificação, as bebidas foram avaliadas quanto a composição química, edulcoradas e submetidas à análise sensorial. O branqueamento reduziu a concentração de ácido ascórbico das polpas (33 %) e a agregação da casca aumentou os teores de matéria seca (39 % polpa), ácido ascórbico (33 % na polpa, 23 % no mosto e 50 % na bebida) e fenólicos (50 % bebida). O perfil sensorial e a aceitabilidade sugerem que o camu-camu é adequado para a produção de bebida alcoólica fermentada e que a agregação da casca à polpa contribuiu positivamente para a aceitabilidade (6,7 com casca e 6,2 sem casca, na escala de 9 pontos). As bebidas apresentaram flavor característico do fruto, limpidez, coloração vermelho-laranjada e sabor agradável.
Biblioteca responsável: BR68.1