Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Pasteurization of Brazilian peat for Agaricus brasiliensis cultivation / Pasteurização de turfa brasileira para o cultivo de Agaricus brasiliensis

Barros Colauto, Nelson; Reis da Silveira, Adriano; Ferreira da Eira, Augusto; Andrea Linde, Giani.
Semina Ci. agr.; 31(4): 1331-1336, 2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-471909

Resumo

Agaricus brasiliensis is a Brazilian basidiomycete which has been cultivated and consumed around the world as a therapeutic food. Casing layer is one of the most important steps on A. brasiliensis cultivation and European peat is the most used casing layer. Besides the importance of it on mushroom cultivation the peat import could be a risk of exotic organism introduction. Alternative as Brazilian peat is barely used for mushroom growers in Brazil. Thus, the objective of this work was to evaluate Brazilian peat with and without pasteurization as casing layer on A. brasiliensis cultivation. The fungus was previously grown on wheat grains and transferred to a substratum prepared by composted traditional method. After mycelium colonization of the substratum a pasteurized or non pasteurized Brazilian peat (casing layer) was added. It was concluded that pasteurization of the casing layer increases in 30% yield after 65 days of cultivation. There is no difference of yield for pasteurized and non pasteurized casing layer until 30 days of cultivation. An increase of flies is observed in non pasteurized casing layer. The production flush is easily perceived with pasteurized casing layer but not with non pasteurized casing layer.
Agaricus brasiliensis é um basidiomiceto originário do Brasil, produzido e consumido mundialmente como alimento terapêutico. A camada de cobertura é uma das mais importantes etapas do cultivo de A. brasiliensis, sendo a turfa européia a mais utilizada para este fim. Apesar da importância deste material no cultivo de cogumelos, a sua importação implica em riscos de introdução de organismos exóticos. Alternativas como a turfa brasileira são pouco exploradas pelos produtores brasileiros. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a turfa brasileira, com e sem pasteurização, como camada de cobertura no cultivo de A. brasiliensis. O fungo foi inicialmente cultivado em grãos de trigo e transferido para o substrato preparado pelo método de compostagem tradicional. Após a completa colonização do substrato, foi adicionada a camada de cobertura (turfa brasileira) pasteurizada ou não pasteurizada. Conclui-se que a pasteurização da camada de cobertura aumenta em 30% a produção de basidiocarpos em 65 dias de cultivo. Para a produção até 30 dias de cultivo não há diferença entre a turfa pasteurizada e não pasteurizada, porém o uso da turfa não pasteurizada aumenta a quantidade de moscas no cultivo e induz a produção de cogumelos de fluxos irregulares ou indefinidos, diferentemente da turfa pasteurizada, que mantém um fluxo de produção regular.
Biblioteca responsável: BR68.1