Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Aspectos fenológicos, ecológicos e de produtividade do umari (Poraqueiba sericea Tulasne) ()

de Aguiar Falcão, Martha; Lleras, Eduardo.
Acta amaz.; 10(3)1980.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-683798

Resumo

Summary Various aspects of the phenology, ecology and productivity of Umari (Poraqueiba sericea Tulasne) were studied. The phenological data indicated that in the vicinity of Manaus the species flowers in the dry season (June to October) with the crop reaching maturity at the height of the rainy season (January to March). Twenty one species of insects were found visiting the species, of which ten, all of them Apidae, presented significant quantities of pollen, a fact which suggests that there is no specific pollinator. The number of flowers was very high for all of ten trees studied, varying between 13000 and 82000 pen tree, with a relatively low percentage of set (between 4 and 9%). Even though this low percentage of fruit set may be due to inefficient pollination, the surprisingly high correlation between number of flowers and other production parameters such as number of immature fruit (r=0,987**), number of mature fruit (r=0,989**) and weight of the crop, suggests that other factors may be playing significant roles in determining productivity (Crop). It seems that the number of flowers is intimately correlated with the energetic potential of the tree to produce a certain weight of fruit, suggesting endogenous control of number of fruits formed and aborted in such a way as to maintain a certain number and weight of fruit reaching maturity.
Resumo Foram estudados aspectos da fenologia, ecologia e produtividade do Umari (Poraqueiba sericea Tulasne). Os dados fenológicos indicam que, na região de Manaus, a espécie floresce na época de menor precipitação pluviométrica (junho a outubro), com a safra na época de maiores chuvas (janeiro a março). Foram observadas 21 espécies de insetos visitando a espécie, das quais 10, todas da família Apidae, apresentaram quantidades significativas de pólen, o que sugere não existir um polinizador especifico e sim um síndrome de polinização. O número de flores foi muito alto para todas as 10 árvores estudadas, variando entre 13.000 e 82.000 por árvore, com taxa de formação de frutos relativamente baixa (entre 4 e 9%). Ainda se pode pensar na possibilidade de a baixa taxa de formação de frutos ser devida à pouca efetividade de polinização; há uma correlação surpreendentemente alta entre o número de flores e outros parâmetros de produção tais como números de frutos imaturos (r=0,987**), números de frutos maduros (r=0,989**) e peso da safra (r=0,98'*), o que sugere que há outros fatores que podem estar desempenhando papéis muito importantes na determinação da produção das árvores (safra). Parece que o número de flores está intimamente correlato com a capacidade energética da árvore para produzir um peso determinado de frutos, sugerindo um controle endógeno de números de frutos formados e frutos abortados de maneira a manter um certo peso e número de frutos que atingem maturação.
Biblioteca responsável: BR68.1