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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO PRÉ E PÓS-PARTO COM URÉIA NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE

Maria Hammes, Anelise; Alves Pimentel, Cláudio.
Ci. Rural; 24(1)1994.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-702910

Resumo

SUMMARY This research was designed to test the effect of urea supplementation for periparturient beef cows in order to improve reproductive efficiency. At approximately 5 months of pregnancy the cows were divided in two groups, one receiving urea and the other remained as control. After parturition, the cows were submitted to rectal palpation to evaluate ovarian activity and, for estrus detection the cows were observed twice a day, using a teaser. To indirectiy evaluate the nutritional status, serum leveis of glucose and albumin were determined monthly and the cows were weighted in the same periods. There was no effect of urea on pós-partum ovarian activity. Only one cow in each group ovulated within the 120 days post-partum. There was no significant difference on weight means among groups (x = 305.2kg). There was a significant weight loss during the last 120 days pre-partum in both groups, however, the treated group showed a trend to stabilise the weight after parturition while the control group continued to lose weight, suggesting a slight beneficial effect of urea. With regard to albumine (x = 4.1 g/dl), the treated group showed a lesservariation on serum concentration, without presenting a negative slope around parturition as the control group. The serum glicose concentration were not different among groups (x = 50.5mg/dl) and no changes were observed over time. It can be concluded that urea supplementation without sufficient availability of roughage is ineffective to improve reproductive efficiency of post-partum beef cows.
RESUMO O presente trabalho foi delineado com o objetivo de testar o efeito da suplementação com uréia para vacas de corte periparturientes a fim de melhorar a eficiência reprodutiva. Com aproximadamente 5 meses de gestação, as vacas foram divididas em dois grupos, sendo um suplementado e permanecendo o outro como testemunha. Após o parto, as vacas foram submetidas a exame ginecológico para se avaliar a atividade ovariana e, para identificar o cio, foram observadas duas vezes ao dia, em presença de rufião. Mensalmente, foram colhidas amostras sanguíneas para dosagem de glicose a albumina com o objetivo de avaliar indiretamente o estado nutricional e, paralelamente, foram feitas pesagens das vacas com o mesmo objetivo. Não houve efeito do tratamento com uréia sobre a atividade ovariana pós-parto. Apenas uma vaca em cada grupo ovulou no período de 120 dias pós-parto, prazo em que foi dado por encerrado o experimento. Não houve diferença significativa nos pesos médios entre os grupos (x = 305,2kg). Houve uma acentuada perda de peso nos últimos 120 dias pré-parto em ambos os grupos. O grupo suplementado apresentou uma estabilização após o parto enquanto o grupo testemunha seguiu perdendo peso, sugerindo um discreto efeito benéfico da uréia. Com relação à albumina (x = 4,1 g/dl), observou-se uma menor variação nos teores séricos do grupo suplementado, sem haver queda acentuada em torno do parto, ao contrário do grupo testemunha. Os teores séricos de glicose não foram diferentes nos dois grupos (x = 50,5mg/dl) e não houve variação significativa ao longo do tempo. Conclui-se que a suplementação com uréia, sem uma abundante disponibilidade de volumoso, não é capaz de contribuir para o aumento na eficiência reprodutiva pós-parto em vacas de corte.
Biblioteca responsável: BR68.1