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Absconding and migratory behaviors of feral Africanized honey bee (Apis mellifera L.) colonies in NE Brazil - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v29i4.882 / Comportamentos de abandono e migração de colônias silvestres da abelha melífera africanizada (Apis mellifera L.) - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v29i4.882

Magalhães Freitas, Breno; Maciel Souza, Raimundo; Gabriel Abrahão Bomfim, Isac.
Acta Sci. Biol. Sci.; 29(4): 381-385, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-725638

Resumo

We investigated the annual movements of feral Africanized honey bee (Apis melliferaL.) colonies in the state of Ceará, Brazil, aiming to understand seasonal variations in their population. Arrival and absconding of Africanized honey bee (AHB) colonies in the semiarid municipality of Canindé and the coastal humid city of Fortaleza (120 km apart) were recorded weekly from January 1999 to December 2001, and the data compared to rainfall records in both areas. Results showed that AHB colonies only nest in the semiarid during the rainy season and abscond during the dry season, the opposite from observations taken in Fortaleza. Only 5% of colonies remained in the semiarid area for the entire year due to ant (Camponotus sp.) attacks and shortage of nectar and water during the dry season, with most colonies migrating to coastal areas where the weather is milder and many plant species bloom at that time of year. Excessive rainfall probably pushes AHB colonies back to the semiarid during the rainy season. We concluded that absconding and migration are strategies that allow AHB colonies to survive in the semiarid NE of Brazil, contrary to European honeybees, which have never succeeded in establishing wild colonies in the region.
Os movimentos de colônias silvestres da abelha melífera africanizada (Apis mellifera L.) no Estado do Ceará, Brasil, foram investigados com o objetivo de compreender variações anuais em sua população. A chegada e a partida de colônias de abelhas africanizadas (AHB), no município semi-árido de Canindé e na úmida cidade litorânea de Fortaleza (separadas por 120 km), foram monitoradas semanalmente, de janeiro de 1999 a dezembro de 2001, e comparados com os dados pluviométricos de chuvas em ambas as áreas. Os resultados demonstraram que as abelhas africanizadas somente nidificaram no semi-árido durante a estação chuvosa e o abandonaram na estação seca, ao contrário do observado em Fortaleza. Apenas 5% das colônias permaneceram na área semi-árida por todo o ano, por causa dos ataques de formigas (Camponotus sp.) e carência de néctar e água na estação seca. A maioria das colônias migrou para as áreas litorâneas onde o clima é mais ameno e muitas espécies vegetais florescem nesta época do ano. O excesso de chuvas provavelmente forçava as colônias africanizadas a migrarem de volta ao semi-árido durante a estação chuvosa. Conclui-se que o abandono e a migração são estratégias que permitem às abelhas africanizadas sobreviverem no semi-árido nordestino, em contraste com as raças européias que nunca conseguiram estabelecer populações silvestres na região.
Biblioteca responsável: BR68.1