PLASMOCITOMA ÓSSEO SOLITÁRIO EM CÃES: RELATO DE TRÊS CASOS
BARROCO-NETO, R.; MELLO, C. R.; ROCHA, A. G.; SEMBENELLI, G.; SUEIRO, F. A. R.; JARK, P. C..
Ars vet;
33(1): 37-43, 2017.
Artigo
em Português
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| ID: vti-765084
Resumo
O plasmocitoma ósseo solitário é uma neoplasia incomum, não secretória que pode acometer tanto o esqueleto apendicular como o axial. Os sinais clínicos dos plasmocitomas ósseos incluem dor, claudicação e alterações neurológicas relacionadas à compressão medular. A suspeita diagnóstica é baseada na avaliação radiográfica caracterizada por lesões ósseas líticas e a confirmação diagnóstica é realizada por meio do exame histopatológico, sendo o mieloma múltiplo um dos principais diagnósticos diferenciais. O tratamento para pacientes portadores de plasmocitoma ósseo solitário incluem cirurgias, radioterapia ou ainda tratamento paliativo direcionado para o controle da dor óssea quando a cirurgia não for uma opção viável. O objetivo do presente relato é descrever três casos de plasmocitomas ósseos solitários em cães sendo dois em vértebras lombares, que foram submetidos à remoção cirúrgica e que tiveram boa resposta ao tratamento empregado. Apesar de pouco descrito na literatura, o plasmocitoma ósseo solitário é um importante diferencial para lesões líticas em cães e pode apresentar tempo livre de progressão de doença e sobrevidas superiores a outras neoplasias ósseas como osteossarcoma quando submetidos ao tratamento adequado.
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BR68.1