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Acta Vet. bras.; 15(3): 235-240, 2021. ilus, tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-765326

Resumo

The inverted ovariosalpingohysterectomy (OSH) technique involves initial uterine removal, followed by ovarian disinsertion. The objective of this study was to compare the inverted technique with the traditional technique, characterized by initial removal of the ovaries followed by uterine resection, for evaluating the performance of the inverted OSH technique in cats. For this, 24 healthy, female cats, aged between 7 months and 5 years, with a body condition score of up to 6 points (9-point scale), divided into two equal groups: the traditional technique (TT) and the inverted technique (IT). Procedures were performed by the same veterinarians (surgeon and their assistant) as well as semi-quantitative analysis of the techniques (questionnaire related to the ease of uterine and ovarian manipulation as well as of intestinal and urinary vesicle manipulation) and descriptive qualitative analysis (technical report with the opinion of surgeons and an external evaluator). In addition, the total surgical time and positive pain response were evaluated, indicated by the changes in vital parameters observed by the anesthesiologist during surgery. Inverted technique it promoted greater ovarian exposure, allowing uterine cranial flexion to perform the ligatures, thus facilitating their manipulation, hemostasis, and section of the pedicle. Free the uterus from its ligaments to the abdominal cavity allowed greater mobilization of the conjoint. Both techniques required short operation time (average time of 16± 1.321 in the IT group and 15± 0.525 in the TT group). The presence of algetic stimulus was similar in the techniques, three animals in each group suffered analgesic rescue.(AU)

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A técnica de ovariossalpingohisterectomia (OSH) invertida envolve a remoção inicial uterina seguida da desinser-ção ovariana bilateral. O objetivo deste estudo foi comparar a técnica invertida com a tradicional, caracterizada pela remoção inicial dos ovários seguida da ressecção uterina, a fim de avaliar aspectos de execução da OSH Invertida em gatas. Para isso, 24 felinas hígidas, com idade entre 7 meses e 5 anos, com escore de condição corporal até 6 pontos (escala 9 pontos), foram divididas em dois grupos iguais (TT- técnica tradicional e TI- técnica invertida). As cirurgias e anestesias foram efetuadas pelos mesmos médicos veterinários, as técnicas foram avaliadas pelo cirurgião e auxiliar por análises semiquantitativa (questionário com escores relativos à facilidade de manipulação uterina e ovariana, nível de manipulação do intestino e vesícula urinária) e qualitativa descritiva (relatório das técnicas com opinião dos cirurgiões e avaliador externo). Ainda, avaliou-se o tempo cirúr-gico total e a indicação de resposta álgica positiva conforme mudanças nos parâmetros vitais no transoperatório. A OSH inver-tida nos felinos não revelou diferença estatística na análise semiquantitativa quando comparada à técnica tradicional. Porém, promoveu maior exposição ovariana permitindo a flexão cranial uterina, facilitando sua manipulação, hemostasia e secção do pedículo. Ainda, a liberação do útero dos ligamentos à cavidade abdominal permitiu maior mobilização do conjunto. Ambas as técnicas revelaram-se de rápida execução sendo a média de tempo no TI de 16±1,321, e no TT de 15±0,525. A presença de estímulo álgico foi semelhante nas técnicas havendo resgates analgésicos em três animais de cada grupo.(AU)

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