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Descrição de duas novas técnicas cirúrgicas para o tratamento de prolapso vaginal em vacas zebuinas : vaginectomia parcial e vaginopexia dorsal

Hellú, José Abdo de Andrade.
Jaboticabal,; s.n; 21/12/2012. 49 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1750

Resumo

No final da década de 1990 observou-se um aumento significativo de uma nova modalidade de afecção, o prolapso vaginal parcial ou total recorrente não associado à gestação, principalmente em vacas zebuínas. Em razão do alto valor comercial dos animais acometidos, inicialmente, indicou-se as técnicas convencionais como as de Caslick, Bühner ou Flessa, porém sem o sucesso esperado devido à recorrência da alteração. Considerando esta dificuldade, este trabalho objetivou descrever duas novas técnicas cirúrgicas na correção do prolapso vaginal, denominadas vaginectomia parcial e vaginopexia dorsal em vacas. A condução do estudo foi a campo, utilizando-se 812 vacas zebuínas em idade reprodutiva, alojadas em diversas propriedades de diferentes estados brasileiros. Foram selecionados animais que apresentavam a afecção e que mantiveram os parâmetros clínicos de frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura retal, dentro da normalidade. O diagnóstico do prolapso vaginal foi realizado por meio de anamnese e dos sinais clínicos como exposição da vagina pela rima vulvar, tenesmo, inquietação, lesões da porção evertida, retenção urinária e vaginite. A avaliação dos animais permitiu definir o estágio do prolapso, com a finalidade de eleger a técnica cirúrgica mais adequada. Os protocolos anestésicos foram cumpridos, considerando-se a técnica cirúrgica eleita. A vaginectomia parcial foi utilizada para o tratamento do prolapso vaginal de grau 1 e a vaginopexia dorsal para os de grau 2 e 3. Os resultados pós-cirúrgicos das duas técnicas indicaram alta porcentagem de recuperação (93.44% para vaginectomia parcial e 96,14% para vaginopexia dorsal) e baixo número de recidivas (6,25% e 3,66%, para vaginectomia parcial e vaginopexia dorsal, respectivamente, e baixa mortalidade (entre 0,20 a 0,31%), podendo...
At the end of the decade of 1990, a significant increase of a new affection was observed in the field. This occurrence, recurrent partial or total vaginal prolapse is not associated with gestation, is seen primarily in zebu cows where, in extreme cases, resulted in a total prolapse of the vagina, which included exteriorization of the cervix. Given the high commercial value of elite animals presenting this condition, the increase in cases observed led to attempts to solve the condition with conventional techniques such as those of Caslick, Bühner and Flessa. However, reoccurrence of the prolapse was commonly observed soon after the use of these techniques. Considering these difficulties, the aim of the present work was to develop two new surgical techniques employed in the correction of vaginal prolapse, named partial vaginectomy and dorsal vaginopexy in cows. The research was conducted in the field, using 812 zebu cows of reproductive age, maintained in several properties in different Brazilian states. The animals selected had the vaginal alteration while maintaining all clinical parameters of heart rate, respiratory rate and body temperature, all within normal range. The diagnosis of a vaginal prolapse was performed by anamnesis and analysis of the clinical signs, such as visualization of the vagina through the vulva, tenesmus, agitation, lesions in the everted portin and vaginitis. Evaluation of the animals allowed for the definition of stages of the disease, aiding the choice of an adequate surgical technique. Anesthetic protocols were performed taking into consideration the selected surgery. Partial vaginectomy was employed for the treatment of vaginal prolapses of grade 1, whereas dorsal vaginopexy was used for the grade 2 and 3 prolapses. Post-surgical results for both techniques indicated a high percentage of recovery...
Biblioteca responsável: BR68.1