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Perfil oxidativo e metabolismo ruminal de vacas leiteiras alimentadas com farelo de linhaça

Schogor, Ana Luiza Bachmann.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1931

Resumo

O farelo de linhaça (FL) é uma rica fonte de antioxidantes, e ruminantes são capazes de converter lignanas em lignanas mamíferas no rúmen. Entretanto, poucas informações estão disponíveis sobre os efeitos da suplementação com FL sobre indicadores do perfil oxidativo de vacas leiteiras, sobre a produção de enterolactona (EL) e suas correlações entre os distintos fluidos corporais quando vacas são então alimentadas com FL, e quais bactérias poderiam ser responsáveis pela conversão de SDG em EL no rúmen. Oito vacas da raça Holandesa, canuladas no rúmen, foram usadas em um experimento em duplo quadrado Latino, com quatro períodos experimentais de 21 dias cada, com as seguintes dietas: controle, sem FL; e dietas contendo 5, 10 e 15% de FL, com base na matéria seca. A primeira abordagem foi a avaliação do perfil oxidativo. A produção de TBARS foi menor no leite de vacas alimentadas com 5 e 10% de FL. Não foi observado efeito de tratamento sobre a produção de TBARS no plasma e no líquido ruminal, nem sobre a atividade sequestrante do DPPH no leite, no plasma e no líquido ruminal, ambas somente decrescendo após a alimentação. A atividade da glutationa peroxidase aumentou no plasma de acordo com a suplementação de FL. Os tratamentos não apresentaram efeito sobre a atividade da superoxido dismutase no leite, plasma e líquido ruminal. A atividade da catalase não foi modificada no leite e no líquido ruminal, e não apresentou resultados consistentes no plasma, uma vez que vacas alimentadas com 5 e 10% de FL aumentaram sua atividade; porém, a suplementação com 15% de FL apresentou resultado semelhante à dieta controle. Os dados sobre o perfil de fermentação ruminal mostraram que a concentração de EL na urina, no líquido ruminal, no leite e no plasma aumentou linearmente de acordo com a inclusão de FL na dieta. Os coeficientes de correlação de Spearman foram significantes para todas as comparações, exceto para apenas uma tendência observada entre a concentração de EL na urina e no fluído ruminal anterior à alimentação. A mais alta correlação foi observada entre a concentração de EL no fluído ruminal 2h após a alimentação e sua concentração no leite. A inclusão de níveis crescentes de FL na dieta, a qual resultou em maior ingestão de lignanas, não teve efeito sobre a atividade da ß-glicuronidase no fluído ruminal e nas fezes. Comparativamente ao observado para animais não-ruminantes, os resultados do presente experimento sugerem que a atividade da ß-glicuronidase no fluído ruminal tem menor importância no processo de absorção de EL e sua transferência ao leite e outros fluídos corporais. Finalmente, a terceira abordagem foi a identificação de potenciais bactérias que poderiam exercer um papel na conversão de lignanas em enterolactona. A concentração do total de genes bacterianos 16S rDNA obtidos com Q-PCR não diferiram entre os tratamentos. Os dendogramas para PCRT-RFLP não revelaram agrupamentos óbvios da microbiota com base em dieta. Porém, os dendogramas de PCR-DGGE mostram um agrupamento por dieta, para quatro animais. As bandas presentes no DGGE de acordo com a suplementação com 15% de FL (portanto ausentes no tratamento controle) foram sequenciadas, e as bactérias identificadas (nãocultivadas) pertenceram às famílias Succinivibrionaceae, Alphaproteobacteria, aos gêneros Prevotella, Succinivibrio, Lachnospiraceae, Bacteroidales, Anaerovorax e às cepas de Fibrobacter succinogenes, e H23 da F. succinogenes, as quais podem exercer um papel na convers
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