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Desenvolvimento e avaliação de equipamentos de tração esquelética, para redução de fraturas de ossos longos de cães e gatos

AMARO FABIO DE ALBUQUERQUE SOUZA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202672

Resumo

Fraturas são uma grande constante na clínica cirúrgica de pequenos animais sendo a contratura muscular e o encavalgamento das extremidades ósseas os maiores obstáculos de sua adequada redução e estabilização. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver e testar um equipamento de tração esquelética, inédito no Brasil, a ser utilizado no pré e transoperatório de pacientes caninos e felinos acometidos de fraturas de ossos longos. Foram utilizados 27 animais, sem distinção de sexo, sendo 21 cães de raças variadas, pesando entre dois e 27 kg, com idades variando entre dois meses e 11 anos, com fraturas diafisárias ou metafisárias ocorridas entre quatro e 30 dias e seis felinos de raça não definida, peso oscilando de 2,3 a 4,4 kg, idade de oito meses a seis anos, com fraturas diafisárias sucedidas entre três e 15 dias antes. Os pacientes tiveram os membros radiografados em duas projeções, sendo que o membro contralateral também era para se avaliar o comprimento ósseo e modelagem prévia dos implantes. Os métodos utilizados na estabilização das fraturas foram placas com parafusos, pinos transfixados com ou sem tye in, pino mais placa. Enquanto a fixação do corpo do paciente à mesa foi efetuada com cintas de náilon, a força de tração aplicada ao longo do eixo ósseo do membro fraturado foi realizada mediante cintas de náilon ou pinos transfixados e estribos (sendo os pinos implantados na epífise distal do osso fraturado ou em outro distal ao mesmo) tendo a força de tração medida por um dinamômetro calibrado, não sendo aplicada carga maior que 25 kg. Em todos os casos a força de distração iniciava com o valor de cinco quilogramas exceto em animais com peso inferior, a qual começava com carga equivalente ao peso do animal; e em todos, se necessário, era aumentada a cada cinco minutos para se manter tração igual ao peso ou valores que oscilavam do seu peso ate cinco quilogramas dependendo do tamanho do animal, ate se atingir a tração necessária para se proceder a redução. Para esta progressão de distensão o equipamento possuía haste rosqueada de diâmetro 25 mm, uma porca com sistema timão e cilindro deslizante por fora da haste, este conectado ao animal por uma corrente e o dinamômetro. Em 88,88 % dos animais, como método complementar, foi necessário usar técnicas de redução aberta direta, sendo usado, entretanto três vezes MIPO. Todos os animais submetidos à tração esquelética tiveram as fraturas reduzidas sem haver a necessidade diminuir o comprimento do membro, sem perda óssea (exceto um felino), onde o aparelho se mostrou eficiente tanto na redução como na manutenção da redução da fratura, apresentando no pós-operatório.
Biblioteca responsável: BR68.1