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Avaliação clínica de ovinos após a ingestão de elevada quantidade de manga

GEORGE WASHINGTON NEVES SOARES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203322

Resumo

Objetivou-se avaliar clinicamente os efeitos da administração intraruminal de duas quantidades distintas de manga em ovinos. Foram utilizados sete ovinos machos, hígidos, que não receberam carboidratos não fibrosos por pelo menos seis meses previamente ao período experimental, onde avaliou-se o pH ruminal, total de protozoários no suco de rúmen, pH urinário, pH sanguíneo estimado, e parâmetros vitais (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal e movimentos ruminais) nos tempos zero, 12, 16, 20 e 24 após a administração da manga. Os sete ovinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos e receberam 0,625% ou 1,875% da matéria seca de polpa e casca de manga batida por kg de peso vivo (M1 e M2, respectivamente), distribuídos em delineamento cross-over, com uma parcela perdida, com período de 30 dias de washout. Os ovinos tratados com M2 apresentaram valores médios para pH ruminal significativamente inferiores a M1 a partir do tempo T12 (5,1 e 6,9, respectivamente), indicando a ocorrência de acidose ruminal. Os ovinos tratados com M2 também apresentaram total de protozoários ruminais em número inferior aos animais tratados com M1. Os animais tratados com M1 não apresentaram alterações sistêmicas, ao passo que os ovinos tratados com M2 apresentaram acidose metabólica leve, detectado através do pH urinário ácido. A ingestão apenas de manga in natura na quantidade de 0,625% da matéria seca de manga por kg de peso vivo mostrou-se ser seguro na alimentação de ovinos.
The aim of this study is to clinically evaluate the effects of intra ruminal administration of two different amounts of mango in sheep. It was used seven male healthy sheep, which did not receive non-fibrous carbohydrates for at least six months prior to the trial. Were evaluated the rumen fluid pH, total of protozoa in the rumen fluid, urine pH, estimated blood pH, and vital parameters (heart rate, respiratory rate, rectal temperature and rumen movements) at the following times: zero, 12, 16, 20 and 24 hours after administration of the mango. The seven sheep were randomly divided into two groups and received either 0.625% or 1.875% of the dry matter of the pulp and mango peel beat per kg body weight (M1 and M2, respectively), distributed in a cross-over design with a lost portion with 30 days washout. Sheep treated with M2 showed average values for ruminal pH significantly lower than the M1 since T12 (5.1 and 6.9, respectively), indicating the occurrence of ruminal acidosis. Sheep treated with M2 also presented lower total rumen protozoa than the animals treated with M1. The animals treated with M1 showed no systemic changes, while the sheep treated with M2 had mild metabolic acidosis, detected through the lower urinary pH. The in natura mango ingestion in the amount of 0.625% of the dry matter of mango per kg of body weight proved to be safely in sheep feeding.
Biblioteca responsável: BR68.1