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Ultrassonografia do ligamento colateral da articulação inter falangeana distal em equinos quarto de milha

GUSTAVO HENRIQUE COUTINHO RIBEIRO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204231

Resumo

As principais estruturas que limitam o movimento colateral e a rotação da articulação inter falangeana distal são os ligamentos colaterais (LC). As lesões dos LCs representam uma causa importante de claudicação em equinos e podem acometer qualquer um dos membros no cavalo, porém a frequência é bem maior nos membros torácicos, de modo uni ou bilateral. Ambos os LCs, medial ou lateral, podem ser afetados, simultaneamente, mas a desmite do LC medial tem sido relatada com maior frequência. As imagens ultrassonográficas do LC aparecem como uma estrutura oval e ecogênica dentro da fossa colateral da falange média (FM). Esse trabalho objetivou avaliar o ligamento colateral da articulação inter falangeana distal dos membros torácicos em equinos Quarto de Milha sem claudicação, empregando o exame ultrassonográfico. Foram utilizados trinta equinos, da raça quarto de milha, com idades entre dois e 23 anos (7 ± 3,30), de ambos os sexos, média de peso de 442,9 ± 40,2, escore corporal 3/5 e sem claudicação para avaliação ultrassonográfica dos ligamentos colaterais da articulação inter falangeana distal nos membros torácicos. Os animais praticavam provas de laço de bezerro (13) ou três tambores (17) e foram divididos em três grupos, de acordo com a idade: A: entre três e quatro anos; B entre cinco e dez anos; C: acima de dez anos. Foram avaliados seis parâmetros ao ultrassom: área do ligamento (AL), hipoecogenicidade (HO), colapso dos vasos coronais (CV), heterogeneidade (HT), hiperecogenicidade (HR) e irregularidade de bordas do ligamento (IB). O LC apresentou, em média, 7,0 ± 0,9 mm de espessura, 11,7 ± 1,4 mm de largura, área transversal de 0,77 ± 0,17 cm², e apareceu como uma estrutura oval e ecogênica. Dos 30 animais, 16% dos LCs apresentaram pelo menos uma das alterações relacionadas. Quando comparados os LCs medial e lateral, o LCM apresentou alterações com maior frequência (17%) que o LCL (14%). Na imagem transversal, os achados mais comuns incluíram mudanças na ecogenicidade das fibras e espessamento do LC, medido pela AL, parâmetro que se mostrou alterado em 17% dos LC examinados. Quando foram considerados os LCLs e LCMs separadamente, a frequência de alterações foi de 13% e 20%, respectivamente. O LCM, quando analisado em grupos de diferentes idades, também foi o mais acometido pelo aumento da AL; no grupo B, a frequência do aumento de área se mostrou aumentada significativamente (25%). Animais dos grupos B e C demonstraram uma tendência de aumento da frequência da HR (28 e 31%, respectivamente). A HT de fibras foi observada com uma frequência significativamente maior no grupo C. A HO apareceu em apenas 20% dos LCs examinados. A IB apareceu em 38% dos animais do grupo C, enquanto o CV foi observado em poucos animais.
Biblioteca responsável: BR68.1