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Administração epidural de neostigmina, epinefrina, lidocaína, xilazina ou associações em éguas: efeitos clínicos, comportamentais e antinocicept

RODRIGO DE CASTRO VALADARES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204518

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a duração da anestesia promovida pela adição de neostigmina e/ou epinefrina à lidocaína ou xilazina pela via epidural em éguas usando modelo de nocicepção com agulha fina e eletroestimulação. A pesquisa foi dividida em quatro fases. Seis éguas, sem raça definida, com peso médio de 309 Kg (+ 42,55) e idade média de 16,14 anos (+2,79) participaram do estudo. Em cada fase, cada animal foi submetido a todos os tratamentos, com intervalo mínimo de 72 horas entre estes. A primeira fase consistiu de três tratamentos, sendo neostigmina, lidocaína 2% sem vasoconstritor e a associação destes. Utilizou-se punção com agulha fina nos dermátomos perineais, sacrais e o último lombar, nos dois antímeros para avaliação do efeito anestésico. Determinou-se a resposta imediatamente antes e depois de cada tratamento (a cada 15 minutos na primeira hora e, então, a cada 30 minutos até o retorno ao basal). A segunda fase envolveu quatro tratamentos, sendo neostigmina, lidocaína 2% sem vasoconstritor, lidocaína 2% com neostigmina e solução salina isotônica. A avaliação do efeito anestésico na segunda, terceira e quarta fases foi realizada através de um eletroestimulador, com os eletrodos colocados bilateralmente ao plano sagital, nos dermátomos perineal, sacrais e último lombar. Antes de cada tratamento determinou-se o limiar basal de voltagem de cada dermátomo. Após a administração do tratamento, o estímulo elétrico era desencadeado a cada 15 minutos na primeira hora e então, a cada 30 minutos por pelo menos três horas ou até o retorno ao limiar basal. A terceira fase consistiu de três tratamentos, sendo lidocaína 2% sem vasoconstritor, lidocaína 2% com epinefrina (diluição de 1:200.000) e lidocaína 2% com epinefrina e neostigmina. A quarta e última fase do estudo testou quatro tratamentos, sendo xilazina 10%, xilazina 10% com neostigmina, xilazina 10% com epinefrina (1:200.000) e xilazina 10% com neostigmina e epinefrina. Os parâmetros clínicos e comportamentais avaliados em cada fase do estudo foram frequência cardíaca e respiratória, gás carbônico ao final da expiração, temperatura retal, pressão arterial, sedação, comportamento e ataxia. Na primeira fase os tratamentos lidocaína e lidocaína com neostigmina determinaram anestesia no dermátomo perineal e nos sacrais, mas não no último lombar, sem diferença entre os tempos de anestesia (P>0,05). Na segunda fase o tratamento lidocaína induziu maior tolerância ao estímulo nos 15 minutos (P<0,01), enquanto que lidocaína com neostigmina foi superior aos 60 minutos (P<0,01). Na primeira fase verificou-se que a adição de neostigmina à lidocaína não trouxe benefícios na anestesia epidural. Na segunda fase a adição de neostigmina não potencializou ou prolongou de forma evidente o efeito antinociceptivo da lidocaína epidural em éguas. As fases três e quatro estão em processo de análise de dados.
Biblioteca responsável: BR68.1