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Resposta de vacas leiteiras à suplementação com monensina em dietas difererindo na capacidade acidogênica ruminal

EUGENIO FARIA BARBOSA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206148

Resumo

A suplementação de vacas leiteiras com Monensina (MON) pode interagir com a composição da dieta. Foi avaliada a resposta de vacas em lactação à suplementação com monensina em dietas diferindo na capacidade acidogênica ruminal. Vinte e oito vacas da raça Holandês (157 ± 76 DEL) foram alimentadas, individualmente, em tie stall com uma dieta de padronização por 3 semanas e, em seguida, foi fornecido o tratamento monensina (MON 300 mg/d) ou controle (CTL) por 9 semanas, em um delineamento de blocos ao acaso ajustados para covariável. Foi oferecida, à partir do 1º ao 35º dia, uma dieta pouco acidogênica (LOW - 25,8% amido MS) e uma dieta muito acidogênica (HIGH - 30% amido MS) do 36º ao 63º dia. HIGH foi formulada substituindo o caroço de algodão e milho maduro finamente moído por uma mistura iso-nitrogênio de farelo de soja e milho maduro finamente moído reidratado e ensilado. Os dados foram coletados diariamente ou após adaptação à LOW e HIGH e foram analisados como medidas repetidas. O quadrado médio para a vaca aninhada dentro do tratamento foi o termo do erro para o efeito do tratamento. O consumo de MO digestível (CMOD) aumentou na dieta HIGH (14,7 vs. 14,3 kg/d) e reduziu com a suplementação de MON (14,2 vs. 15,2 kg/d). A produção de leite não foi afetada pela MON (32,3 kg/d). A MON reduziu CMS e aumentou a eficiência Leite/CMS, LCE/CMS e LCE/CMOD apenas na dieta HIGH. A concentração de glicose plasmática aumentou com MON e a resposta interagiu de maneira semelhante semana/dieta. A MON reduziu a proporção A/P no fluido ruminal em ambas as dietas (2,43 vs. 1,81). A dieta HIGH reduziu o pH ruminal, aumentou o D-lactato plasmático e reduziu com a MON em ambas as dietas. A HIGH aumentou a concentração de protozoários. A MON reduziu a digestibilidade da FDN, no trato total, mais na dieta LOW (52,1 vs. 41,3% consumo) do que na dieta HIGH (57,0 vs. 52,0% consumo). A excreção relativa diária de alantoína na urinária não foi afetada pela MON, nem NUP em 0, 1,5 e 3 h após a alimentação. A MON induziu menor seleção de partículas longas e os animais tiveram preferência por ingestão de partículas curtas, à tarde, comparada ao CTL. A duração e o intervalo das refeições foram reduzidos pela MON apenas quando HIGH foi alimentada. A HIGH tendeu reduzir o pH no sangue e aumentou as concentrações e as produções dos ácidos graxos (AG) de cadeia curta, e reduziu as concentrações dos AG de cadeia longa no leite. A MON não afetou as concentrações e as produções dos AG de cadeia curta, média e longa no leite, mas reduziu as produções dos AG de cadeia ímpar e ramificada (C15:0 iso + C17:0 iso) na gordura do leite. O efeito positivo da MON sobre a eficiência alimentar ocorreu apenas quando a capacidade acidogênica ruminal da dieta foi aumentada.
Monensin (MON) supplementation of dairy cows can interact with diet composition. The response of lactating dairy cows to MON supplementation of diets differing in ruminal acidogenic capacity was evaluated. Twenty-eight Holsteins were individually fed a standard diet for 3 weeks and MON (300 mg/d) or control (CTL) for 9 weeks, in a covariate adjusted randomized block design. A low acidogenic diet (LOW. 25.8% starch) was offered from d 1 to 35 and a high acidogenic diet (HIGH. 30.0% starch) from d 36 to 63. Diet HIGH was formulated by replacing whole cottonseeds and finely ground corn by an iso-nitrogenous mixture of soybean meal and rehydrated and ensiled ground corn. Data were collected daily or after adaptation to LOW and HIGH and were analyzed as repeated measures. The mean square for cow nested within treatment was the error term for the treatment effect. Digestible organic matter intake was increased by HIGH (14.7 vs. 14.3 kg/d) and decreased by MON (14.2 vs. 15.2 kg/d) and milk yield was similar (32.3 kg/d). The MON reduced dry matter intake (DMI) and increased the ratios of milk to DMI and energy corrected milk to DMI and to digestible organic matter intake only when HIGH was fed. Weekly plasma glucose concentration was increased by MON and the response interacted similarly with week/diet. MON reduced the acetate to propionate ratio in ruminal fluid in both diets (2.43 vs. 1.81). HIGH reduced ruminal pH. Plasma D-lactate concentration was increased by HIGH and decreased by MON. HIGH increased total protozoa concentration in ruminal fluid. MON reduced total tract neutral detergent fiber digestibility more in LOW (52.1 vs. 41.3% of intake) than in HIGH (57.0 vs. 52.0% of intake). Daily urinary allantoin excretion did not respond to MON, neither plasma urea-N at 0, 1.5, and 3 h post feeding. MON induced lower degree of refusal of long feed particles and of preferential intake of short particles in the afternoon than CTL. Meal duration and interval was reduced by MON only when HIGH was fed. HIGH tended to reduce jugular blood pH and increased the concentration and yield of short-chain fatty acid (FA), and reduced the concentration of long chain FA in milk. MON did not affect the concentrations and yield of short, medium, and long chain FA, but reduced odd and branched-chain FA yield (C15:0 iso plus C17:0 iso) in milk fat. The positive effect of MON on feed efficiency occurred only when diet acidogenic capacity was increased.
Biblioteca responsável: BR68.1