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EFEITO DO -HIDROXIBUTIRATO SOBRE A FUNÇÃO OVARIANA DE VACAS LEITEIRAS SUBMETIDAS A PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

ALEXANDRO FRITZEN.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207020

Resumo

A seleção de animais com capacidade produtiva superior conduziu à alta produção, necessidades nutricionais únicas e problemas reprodutivos variados, comprometendo a eficiência dos rebanhos leiteiros modernos. No período das últimas três semanas até o pico de lactação, as alterações metabólicas conduzem à elevados níveis de ácidos graxos não esterificados e baixos de glicose, com comprometimento da responsividade e sensibilidade tecidual à insulina. O resultado é o desacomplamento do eixo somatotrópico, evidenciado pelos elevados níveis de hormônio do crescimento e queda de suas somatomedinas. Esta condição conduz à doenças metabólicas, anestro, formação de cistos, alterações do tempo de vida do corpo lúteo, níveis baixos de progesterona e estradiol que alteram a qualidade dos oócitos e do ambiente uterino. Uma abordagem comum é o uso de protocolos hormonais para contornar os problemas acima mencionados. No entanto, a utilização de protocolos hormonais no pós-parto geralmente resulta em baixa eficiência e grande variabilidade dos resultados. Para resolver esta questão avaliamos o efeito do -hidroxibutirato sobre a função ovariana de vacas leiteiras, submetidas a protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. Vinte vacas leiteiras receberam protocolo hormonal em media 81,95 dias após o parto, mensurando-se o - hidroxibutirato com medidor de mão no início do protocolo e a progesterona plasmática no quinto dia pós inseminação. Um segundo experimento foi realizado com dezoito vacas leiteiras que receberam protocolo hormonal em média 73,94 dias após o parto, mensurando-se os níveis de -hidroxibutirato no início do protocolo hormonal e avaliando o comportamento da onda folicular e a taxa de ovulação através de ultrassonografia. Os resultados demonstraram que o -hidroxibutirato medido no início do protocolo de inseminação artificial em tempo fixo não consegue predizer; o comportamento da onda folicular, a taxa de ovulação e não tem correlação com os níveis de progesterona do quinto dia pós inseminação.
The selection of animals with superior productive capacity led to high production, unique nutritional needs and varied reproductive problems, compromising the efficiency of modern dairy herds. In the period of the last three weeks until peak lactation, metabolic changes lead to high levels of non-esterified fatty acids and low glucose, impairing responsiveness and tissue sensitivity to insulin, resulting in the uncoupling of the somatotropic axis, evidenced by the high levels of growth hormone and fall of their somatomedins. This condition leads to metabolic diseases, anestrus, cyst formation, changes in corpus luteum life span, low levels of progesterone and estradiol, changes in duration and intensity of estrus, and alter the quality of oocytes and the uterine environmen. A common approach is to use hormonal protocols to circumvent the above- mentioned problems. However, the use of hormonal protocols on postpartum period usually determines low efficiency and high results variability. To solve this question, we evaluated the effect of -hydroxybutyrate on the ovarian function of dairy cows submitted to fixed-time artificial insemination protocols. Twenty dairy cows received a hormonal protocol at a mean of 81.95 days postpartum, measuring -hydroxybutyrate with a hand meter device at the beginning of the protocol and plasma progesterone on the fifth day after insemination. A second experiment was performed with eighteen dairy cows that received a hormonal protocol on average 73.94 days postpartum, measuring the levels of -hydroxybutyrate at the beginning of the hormonal protocol and evaluating the behavior of the follicular wave and ovulation rate through of ultrasonography. The results showed that the -hydroxybutyrate measured at the beginning of the protocol of insemination at fixed time could not predict; the follicular wave behavior, ovulation rate and has no correlation with progesterone levels of the fifth day post insemination.
Biblioteca responsável: BR68.1