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Dimensões de retalhos omentais em gatos (Felis catus) em relação à superfície corporal e possibilidade de aplicação em regiões distais dos apêndices locomotores

ANA PAULA DOS REIS MOURA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208083

Resumo

MOURA, Ana Paula dos Reis. Extensão de retalhos omentais em gatos (Felis catus) para aplicação em feridas distais dos apêndices locomotores. 2017. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária, Cirurgia Animal). Instituto de Veterinária, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2017. Feridas que não cicatrizam em gatos são um grande desafio na medicina veterinária posto que, na maioria dos casos, inúmeras tentativas de tratamento já foram feitas sem sucesso. Sabe-se que a espécie felina possui particularidades no processo de reparo que tornam sua cicatrização mais lenta, comparada com a dos cães. Algumas formas de reconstrução podem ser empregadas para auxiliar o processo cicatricial, dentre elas o retalho de omento maior. Devido às suas conhecidas propriedades angiogênicas e imunogênicas, serve como auxílio no tratamento de feridas que não cicatrizam. O presente estudo teve por objetivo verificar se os retalhos de omento em gatos alcançam a região distal dos apêndices locomotores de gatos e correlacionar as medidas deste enxerto com as medidas corporais dos animais. Foram utilizados 12 cadáveres felinos, cujas medidas foram avaliadas. O peso variou de 2 Kg a 3,9 Kg, (média 3,08 Kg, DP 0,6978, CV 22,6), comprimento do ombro à tuberosidade isquiática mostrou valores de 24,5 cm a 30 cm (média 26,16 cm, DP 2,2495, CV 8,6) e altura da cernelha de 23 cm a 32 cm (média 27, 87 cm, DP 3,3311, CV 11,9). Após celiotomia mediana e exposição do estômago, do omento e do baço, a largura e o comprimento omentais foram avaliados. O comprimento foi medido do meio da curvatura maior do estômago até a extremidade do omento; a largura foi medida 4 cm caudal à curvatura maior do estômago; comprimento e largura do omento íntegro variaram de 9 cm a 17 cm (média 14,8 cm, DP 2,4630, CV 16,6) e de 13 cm a 18,5 cm (média 15,65 cm, DP 2,0145, CV 12,9) respectivamente. Em seguida, o folheto dorsal omental foi desinserido das suas ligações ao pâncreas e à porção final do baço e o omento foi estendido dorsalmente, o comprimento e a largura foram medidas de maneira semelhante à etapa anterior. Após a extensão dorsal o comprimento do omento variou de 15,5 cm a 25,5 cm (média 22,58 cm, DP 3,0063, CV 13,3) e a largura de 11 cm a 18,5 cm (média 16,16 cm, DP 2,6571, CV 16,4). Posteriormente foi produzido o retalho omental em L invertido, cujo comprimento foi medido no mesmo local das etapas anteriores e a largura na extremidade do retalho. Comprimento e largura após a confecção do retalho variaram de 25,5 cm a 43 cm (média 37,29 cm, DP 4,9838, CV 13,4) e de 6,5 cm a 12,5 cm (média 10,08 cm, DP 2,0207, CV 20,0), respectivamente. Para avaliação do alcance do retalho, o mesmo foi recolocado na cavidade peritoneal, exteriorizado através de incisão na parede abdominal e tunelizado pelo tecido subcutâneo até o membro torácico ou pélvico. A região distal dos apêndices locomotores foi alcançada em 91,6% dos casos e em 58,3% dos animais houve alcance com excedente de tecido. Conclui-se que o retalho omental em L invertido, conduzido através de tunelização subcutânea, alcança as extremidades distais dos apêndices locomotores da grande maioria dos gatos e que, quanto menor o peso do animal, menor o comprimento do retalho. Palavras-chave: Omentalização; cicatrização; felinos
MOURA, Ana Paula dos Reis. Extension of omental flaps in cats (Felis catus) for application to distal wounds of locomotor appendages. 2017. Dissertação (Master Degree in Veterinary Medicine, Animal Surgery). Instituto de Veterinária, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014. Wounds that do not heal in cats are a major challenge in veterinary medicine since, in most cases, numerous attempts at treatment have already been made unsuccessfully. It is known that feline particularities make its healing slower, compared to dogs. Some forms of reconstruction may be employed to aid the cicatricial process, among them the greater omentum flap. Due to its angiogenic and immunogenic properties, it serves as an aid in the treatment of non-healing wounds. The present study aimed to verify if the omentum flaps reach the distal region of the locomotor appendices in cats and to correlate the measurements of this graft with the body measurements. Twelve feline cadavers were evaluated. Weight varied from 2 kg to 3.9 kg (mean 3.08 kg, SD 0.66978, CV 22.6), length from shoulder to sciatic tuberosity showed values of 24.5 cm to 30 cm (mean 26, 16 cm, SD 2,2495, CV 8,6) and height of the withers from 23 cm to 32 cm (mean 27, 87 cm, SD 3,3311, CV 11,9). Median celiotomy was performed and after exposure of the stomach, omentum and spleen, omental width and length were evaluated. The length was measured from the middle of the greater curvature of the stomach to the end of the omentum; width was measured 4 cm caudal to the greater curvature of the stomach; length and width of the intact omentum ranged from 9 cm to 17 cm (mean 14.8 cm, SD 2.4630, CV 16.6) and 13 cm to 18.5 cm (mean 15.65 cm, SD 2.0145 , CV 12.9) respectively. The omental dorsal leaf was then dislodged from its connections to the pancreas and the final portion of the spleen and the omentum was extended dorsally, the length and width were measured in a similar manner to the previous step. After dorsal extension, the length of the omentum ranged from 15.5 cm to 25.5 cm (mean 22.58 cm, SD 3.0063, CV 13.3) and the width from 11 cm to 18.5 cm (mean 16,16 cm, SD 2.6571, CV 16.4). Subsequently, the inverted "L" omental flap was produced, the length of which was measured at the same location as the previous steps and the width at the flap end. Length and width after flap preparation ranged from 25.5 cm to 43 cm (mean 37.29 cm, SD 4.9838, CV 13.4) and 6.5 cm to 12.5 cm (mean 10.08 Cm, SD 2.0207, CV 20.0), respectively. To assess the extent of the flap, it was placed in the peritoneal cavity, externalized through an incision in the abdominal wall and tunneled by the subcutaneous tissue to the thoracic or pelvic limb. The distal region of the locomotor appendages was reached in 91.6% of the cases and in 58.3% of the animals there was surplus tissue. It is concluded that the inverted "L" omental flap, conducted through subcutaneous tunneling, reaches the distal ends of the locomotor appendages of the vast majority of the cats and smaller the weight of the animal, the shorter the length of the inverted "L" flap. Key words: Omentalization; healing; felines
Biblioteca responsável: BR68.1