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Viabilidade técnica e econômica de pastagens de inverno e cultivo de milho adubado com doses crescentes de nitrogênio

DANIEL AUGUSTO BARRETA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212066

Resumo

O uso de pastagens consorciadas está alicerçado no sinergismo promovido pelo cultivo conjunto de gramíneas e leguminosas. Por outro lado, o uso da adubação mineral nitrogenada pode ocupar o espaço dos efeitos positivos promovidos pelo consórcio. Neste sentido, o objetivo do estudo foi verificar a viabilidade técnica e econômica do uso de quatro consorciações de aveia preta e leguminosas em detrimento a aveia preta estreme fertilizada com nitrogênio mineral (N), seguidas de um cultivo subsequente de milho com doses crescentes de N. O experimento foi dividido em duas etapas, fase pastagem e fase lavoura e o delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições. Na etapa pastagem foram avaliados cinco tratamentos, a seguir: aveia preta (Avena strigosa cv. Embrapa 139) estreme adubada com 200 kg de N ha-1 (Av+N); aveia preta + trevo branco (Trifolium repens cv. Zapican) (Av+Tb); aveia preta + ervilhaca (Vicia sativa cv. SS Ametista) (Av+Er); aveia preta + trevo vermelho (Trifolium pratense cv. Estanzuela 116) (Av+Tv); e aveia preta + amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) (Av+Am). As culturas foram submetidas a três cortes mecânicos com intervalos de 28 dias. As variáveis analisadas na etapa pastagem foram: produção de matéria seca (kg ha-1) e a composição químico-bromatológica das pastagens. A partir destes dados, foram estimadas as variáveis de produção de leite por ton de forragem (kg de leite ton-1 de MS) e por área (kg de leite ha-1). Após os três cortes as parcelas foram diferidas por 37 dias, procedeu-se a dessecação e na sequência o plantio do milho. O cereal foi manejado igualmente entre as parcelas, exceto quanto a adubação nitrogenada em cobertura, cujas taxas de aplicação de N mineral foram 0; 100 e 200 kg de N ha-1. Nessa etapa lavoura o esquema de avaliação foi de parcela subdividida. Foram mensuradas as seguintes variáveis: teor de clorofila foliar, rendimento de grãos (kg ha-1) e peso de mil sementes, além de outros parâmentros biométricos de planta e espiga. Além disso, também foram avaliados os principais indicadores econômicos nas duas etapas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tratamento Av+N apresentou maior rendimento de MS no segundo corte em relação aos demais consórcios. O mesmo foi verificado para o rendimento total de MS e este efeito propiciou maior produção de leite por área, haja visto que as diferenças na composição químico-bromatológica dos tratamentos não promoveram uma diferença significativa na produção de leite ton-1 de MS. A produtividade do milho foi maior com a dose de 200 kg de N ha-1 em relação aos demais tratamentos avaliados. Por outro lado, as plantas de cobertura não influenciaram a produtividade, apesar de que várias variáveis biométricas tenham apresentado interação entre dose e cobertura. Em termos econômicos o tratamento Av+N apresentou os melhores resultados de renda bruta da etapa pastagem. Na etapa milho, os melhores resultados em termos de renda bruta, margem bruta e renda líquida foram sob o consórcio Av+Er, porém não diferiu do tratamento Av+N. Em termos de sistema o tratamento Av+N é a melhor opção economicamente.
O uso de pastagens consorciadas está alicerçado no sinergismo promovido pelo cultivo conjunto de gramíneas e leguminosas. Por outro lado, o uso da adubação mineral nitrogenada pode ocupar o espaço dos efeitos positivos promovidos pelo consórcio. Neste sentido, o objetivo do estudo foi verificar a viabilidade técnica e econômica do uso de quatro consorciações de aveia preta e leguminosas em detrimento a aveia preta estreme fertilizada com nitrogênio mineral (N), seguidas de um cultivo subsequente de milho com doses crescentes de N. O experimento foi dividido em duas etapas, fase pastagem e fase lavoura e o delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições. Na etapa pastagem foram avaliados cinco tratamentos, a seguir: aveia preta (Avena strigosa cv. Embrapa 139) estreme adubada com 200 kg de N ha-1 (Av+N); aveia preta + trevo branco (Trifolium repens cv. Zapican) (Av+Tb); aveia preta + ervilhaca (Vicia sativa cv. SS Ametista) (Av+Er); aveia preta + trevo vermelho (Trifolium pratense cv. Estanzuela 116) (Av+Tv); e aveia preta + amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) (Av+Am). As culturas foram submetidas a três cortes mecânicos com intervalos de 28 dias. As variáveis analisadas na etapa pastagem foram: produção de matéria seca (kg ha-1) e a composição químico-bromatológica das pastagens. A partir destes dados, foram estimadas as variáveis de produção de leite por ton de forragem (kg de leite ton-1 de MS) e por área (kg de leite ha-1). Após os três cortes as parcelas foram diferidas por 37 dias, procedeu-se a dessecação e na sequência o plantio do milho. O cereal foi manejado igualmente entre as parcelas, exceto quanto a adubação nitrogenada em cobertura, cujas taxas de aplicação de N mineral foram 0; 100 e 200 kg de N ha-1. Nessa etapa lavoura o esquema de avaliação foi de parcela subdividida. Foram mensuradas as seguintes variáveis: teor de clorofila foliar, rendimento de grãos (kg ha-1) e peso de mil sementes, além de outros parâmentros biométricos de planta e espiga. Além disso, também foram avaliados os principais indicadores econômicos nas duas etapas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tratamento Av+N apresentou maior rendimento de MS no segundo corte em relação aos demais consórcios. O mesmo foi verificado para o rendimento total de MS e este efeito propiciou maior produção de leite por área, haja visto que as diferenças na composição químico-bromatológica dos tratamentos não promoveram uma diferença significativa na produção de leite ton-1 de MS. A produtividade do milho foi maior com a dose de 200 kg de N ha-1 em relação aos demais tratamentos avaliados. Por outro lado, as plantas de cobertura não influenciaram a produtividade, apesar de que várias variáveis biométricas tenham apresentado interação entre dose e cobertura. Em termos econômicos o tratamento Av+N apresentou os melhores resultados de renda bruta da etapa pastagem. Na etapa milho, os melhores resultados em termos de renda bruta, margem bruta e renda líquida foram sob o consórcio Av+Er, porém não diferiu do tratamento Av+N. Em termos de sistema o tratamento Av+N é a melhor opção economicamente.
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