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Avaliação de estrógenos e progestágenos séricos como marcadores prognósticos na utilização de hormonioterapia em éguas com placentite ascendente

FERNANDA TIMBO D EL REY DANTAS.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212763

Resumo

Concentrações hormonais plasmáticas tem sido utilizadas na avaliação da saúde fetal, como auxílio no diagnóstico da placentite e no direcionamento de protocolos de tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da mensuração plasmática de estradiol 17-, estrógenos totais, progestinas e progesterona como marcadores de prognóstico gestacional em éguas com placentite induzida experimentalmente e tratadas com diferentes protocolos terapêuticos. Aos 300 dias de gestação, as éguas foram aleatoriamente divididas em grupo controle saudável (CONT, n=8) e éguas nas quais a placentite ascendente foi induzida através da inoculação intracervical de Streptococcus equi subespécie zooepidemicus (n=38). As éguas com placentite induzida foram divididas em grupos tratados com sulfametoxazol-trimetoprim (TMS), flunixin meglumine (FM), altrenogest (ALT) e/ou cipionato de estradiol (ECP), conforme segue: (1) TMS+FM, n=8; (2) TMS+FM+ALT, n=8; (3) TMS+FM+ALT+ECP, n=6; (4) TMS+FM+ECP, n=6; e (5) sem tratamento (INOC), n=10. Os tratamentos foram iniciados 48h após a indução. Amostras de sangue foram obtidas de todas as éguas imediatamente antes da inoculação, diariamente por 12 dias (ou até o parto prematuro) e no dia do parto. As concentrações de estradiol 17- e progesterona foram determinadas por quimiluminescência, enquanto os estrógenos totais e progestinas foram mensurados por radioimunoensaio. Os dados foram analisados utilizando o procedimento MIXED do Statistical Analysis System, juntamente com o METHOD REML e o COVTEST. As concentrações de 17- estradiol diferiram entre grupos nos dias um, dois, três, cinco e 12 após a indução da placentite, assim como no dia do parto. No último dia de tratamento, as concentrações de 17- estradiol nos grupos TMS+FM+ALT e TMS+FM+ALT+ECP foram mais baixas que o grupo CONT. Concentrações de progestinas no dia do parto nos grupos CONT e TMS+FM+ECP foram menores se comparadas ao grupo TMS+FM+ALT. No presente estudo, as concentrações de estradiol 17-, progesterona, progestinas e estrógenos totais em éguas gestantes submetidas a diferentes protocolos terapêuticos para o tratamento da placentite ascendente induzida não apresentaram um padrão que pudesse auxiliar no prognóstico da gestação. As diferenças entre grupos nas concentrações de 17- estradiol e progestinas sugerem que o tratamento com ALT teve efeito negativo no processo final da maturação fetal.
Plasma hormone concentrations have been used to assess fetal and placental health, to aid in the diagnosis of placentitis and as a guidance for treatment protocols. The aim of this study was to assess the usefulness of 17- estradiol, progesterone, progestins and total estrogens concentrations as pregnancy prognostic markers in mares with experimentally induced ascending placentitis receiving different therapeutic protocols. On the 300th day of pregnancy, mares were randomly divided into a healthy control group (CONT, n=8) and mares in which ascending placentitis was experimentally induced via intracervical inoculation of Streptococcus equi subspecies zooepidemicus (n=38). Mares with experimentally induced placentitis were assigned to groups treated with sulfamethoxazole-trimethoprim (TMS), flunixin meglumine (FM), altrenogest (ALT), and/or estradiol cypionate (ECP) as follows: (1) TMS+FM, n=8; (2) TMS+FM+ALT, n=8; (3) TMS+FM+ALT+ECP, n=6; (4) TMS+FM+ECP, n=6; and (5) no treatment (INOC, n=10). Treatment was started 48h after inoculation. Blood samples were obtained from all mares immediately prior to inoculation, daily for 12 days (or until premature delivery) and on foaling day. 17- estradiol and progesterone concentrations were determined by chemiluminescence, whilst total estrogens and progestins were assessed via radioimmunoassay. Data were analyzed using the procedure MIXED of the Statistical Analysis System, along with METHOD REML and COVTEST. 17- estradiol concentrations differed between groups on days one, two, three, five and 12 after placentitis induction, as well as on foaling day. On the last treatment day, 17- estradiol concentrations in TMS+FM+ALT and TMS+FM+ALT+ECP were lower than control group. Progestins concentrations in CONT and TMS+FM+ECP groups were lower when compared to TMS+FM+ALT group on foaling day. In the present study, 17- estradiol, progesterone, progestins and total estrogens concentrations in pregnant mares subjected to different therapeutic protocols to treat induced ascending placentitis lacked a pattern that could indicate pregnancy prognosis. Nevertheless, 17- estradiol and progestins concentrations differences between groups suggest ALT treatment had a negative effect on final fetal maturation.
Biblioteca responsável: BR68.1