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Toxicidade aguda de amônia e nitrito em juvenis de robalo flecha Centropomus undecimalis (perciformes: centropomidae)

FABIOLA SANTIAGO PEDROTTI.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215665

Resumo

O robalo-flecha (Centropomus undecimalis) tem grande potencial para a aquicultura. Considerando a existência de poucos estudos relacionados à exigência de parâmetros físico químicos da qualidade de água com larvas e juvenis desta espécie e visando a otimização do desempenho zootécnico, o presente estudo determinou sua tolerância à amônia e ao nitrito. Desta forma, foram conduzidos três experimentos para avaliar a toxicidade aguda de amônia não ionizada (NH3) e de nitrito (NO2), e para determinar a concentração letal média (CL50) em 24, 48, 72 e 96 h de exposição a ambos os compostos. No primeiro experimento foi avaliada a tolerância de larvas de robalo-flecha expostas a concentrações crescentes de amônia não ionizada por 96 h. Dez larvas (20,85±1,46 mm) de 47 dias de idade por unidade experimental (1,5 L) foram submetidas por 96 h aos seguintes tratamentos em triplicatas: controle (0,00 mg L-1 NH3) e cinco concentrações crescentes de amônia (0,65±0,04; 1,29±0,09; 2,59±0,18; 3,88±0,27; 5,17±0,34 e 6,47±0,43 mg L-1 NH3). Durante este período, não foram observadas mortalidades. Para o segundo experimento, utilizaram-se cinco juvenis (20,35±6,10 g; 13,90±1,75 cm) por unidade experimental (60 L) expostos a concentrações de amônia não ionizada de 0,00±0,00; 2,26±0,07; 2,68±0,11; 3,20±0,13; 3,68±0,17 e 4,27±0,16 mg L-1. Após 96 h de exposição, amostras de brânquias e sangue foram coletadas para análise histológica e bioquímica, respectivamente. A mortalidade dos peixes aumentou à medida que as concentrações de amônia aumentaram, e a CL50 96 h foi 3,52 mg L-1 NH3. Os resultados demonstraram que as larvas são mais tolerantes que os juvenis, indicando que a toxicidade ambiental da amônia para o robalo-flecha é influenciada pela idade. A exposição subletal à amônia causou danos histológicos em brânquias de juvenis bem como variação nos níveis de glicose, hematócrito e contagem total de eritrócitos (RBC), demonstrando efeitos negativos sobre a homeostase dos peixes. No terceiro experimento avaliou-se a tolerância de juvenis de robalo-flecha à exposição aguda de nitrito em salinidade 30 g L-1. Houve efeito letal nos peixes, aumento da toxicidade do nitrito ao longo do tempo de exposição e a CL50 96 h foi 166,89 mg L-1 NO2.
The common snook (Centropomus undecimalis) has great potential for aquaculture. Considering the few studies related to water quality requirements and aiming at the reduction of zootechnical losses or even mortalities, the present study evaluated the tolerance of common snook to ammonia and nitrite. Thus, three experiments were conducted to determine the toxic effects and the lethal concentration (LC50) at 24, 48, 72 and 96 h of exposure to both compounds. The first experiment evaluated larvae exposed to acute concentrations of non-ionized ammonia for 96 h in salinity 35g L-1, after 24 h of starvation. Ten larvae (20.85 ± 1.46 mm) of 47 days per experimental unit (1.5 L) were submitted for 96 h to the following triplicate treatments: control without ammonia (0.00 mg L-1 NH3) and five increasing concentrations of non-ionized ammonia (0.65 ± 0.04, 1.29 ± 0.09, 2.59 ± 0.18, 3.88 ± 0.27, 5.17 ± 0,34 and 6.47 ± 0.43 mg L-1 NH3. No mortalities were observed during this period. The second experiment was carried out with five juveniles (20.35 ± 6.10 g, 13.90 ± 1.75 cm) per experimental unit (60 L) exposed to a control without ammonia (0.00 mg L-1 NH3) and five increasing concentrations of non-ionized ammonia (2.26 ± 0.07, 2.68 ± 0.11, 3.20 ± 0.13, 3.68 ± 0.17 and 4.27 ± 0.16 mg L-1). After 96 h, gills and blood were sampled to histological and biochemical analysis, respectively. Fish mortality increased as ammonia concentrations increased, and the LC50 96 h was 3.52 mg L-1 NH3. The larvae were less sensitive than juveniles, indicating that ammonia toxicity is influenced by age in common snook. In addition, sublethal exposition to ammonia causes histological damage in juvenile gills as well as variation in glucose, hematocrit and red boold cells (RBC), demonstrating negative effects on fish homeostasis. In the third experiment, tolerance of common snook juveniles was evaluated after acute exposition to nitrite in salinity 30 g L-1. There was lethal effect on fish, increased nitrite toxicity over time, and LC50 96 h was 166.89 mg L-1 NO2.
Biblioteca responsável: BR68.1