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VALIDAÇÃO DO IMUNOENSAIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE MONENSINA EM RAÇÃO E PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

RENATO DEL ALAMO GUARDA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215943

Resumo

A identificação correta de resíduos de monensina em alimentos para animais e em carne, ovos e leite é importante para determinar a quantidade de monensina presente na matriz biológica, bem como para a certificação de alimentos orgânicos, que devem estar sem monensina. Este trabalho teve como objetivo validar anticorpos policlonais, produzidos em coelhas da raça Nova Zelândia, para identificar a monensina por imunoensaio. Para a atividade imunogênica, a monensina foi purificada a partir de um produto comercial (20% de monensina) e foi conjugada utilizando o método de bio-conjugação de carbodiimidas, com Soro albumina bovina e carreador glutaraldeido. Os anticorpos foram produzidos ao longo de 60 dias e titulados por PTA-ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática com antígeno preso na placa), lidos a 565 nm, com sistema enzimatico de revelação por peroxidase. Os soros colhidos a cada 15 dias durante o esquema de imunização foram diluídos a 1: 800 e titulados. Os valores de densidade óptica (D.O.) foram 0,17, 0,19, 0,22 e 0,23 para os dias 15, 30, 45 e 60, respectivamente. Os anticorpos produzidos foram capazes de identificar monensina em amostras de ração comercial, farinha de carne e penas, leveduras inativadas seca e em amostras de leite, a partir de curva padrão de monensina ( analise quantitativa) com sensibilidade de 10 ug por kg de amostra. A otimização destes ensaios foi realizada com tempos entre etapas de 1 hora de incubação, temperatura de 37°C. Das 36 amostras de ração de animais, levedura, farinhas e leite utilizadas, 75 % (27) apresentaram resíduos de monensina e 25 % (9) foram negativas, incluindo todas as amostras de leite e de ração para equinos. Outros parâmetros de validação utilizados foram a recuperação de monensina, utilizando claras de ovos como matriz fortificada, com recuperação media de 93,9% e precisão e repetibilidade dos imunoensaios, com 5,24 de CV% e desvio padrão de 0,056 , de forma que este soro policlonal produzido está dentro dos parametros internacionais para ensaios de triagem inicial com ELISA. A presença de monensina inviabiliza a exportação de produtos bem como a certificação de rações como orgânicas ou livres de antibióticos.
The correct identification of monensin residues in meat, milk, egg and animal feed is important to stablish a quantitative method for its identification in biological matrix, as well as for the certification of organic food. This experiment raised polyclonal antibodies in female New Zealand rabbits to identify monensin by immunoassay. For the immunogenic activity, commercial monensin (premix 20%) was bioconjugated to Bovine sera albumin (BSA) using the carbodiimides methodology, and glutaraldehyde as carrier. Antibodies were produced for 60 days of immunization and tittered by PTA-ELISA (Plate trapped antigen- enzyme linked immunosorbent assay) read at 565 nm, horseradish peroxidase, in microplate reader. Sera were harvested each 15 days, diluted 1:800 and tittered. O.D. (Optical density) values were 0.17; 0.19; 0.22 and 0.23 for days 15, 30, 45 and 60, respectively. Antibodies raised were able to identify monensin in commercial feed samples, meat and feathers meal, dried yeast and milk based upon a standard curve built on monensin standard (quantitative data) at sensibility of 10 ug per kg of sample. Optimization of the immunoassay stablished the following parameters: one hour of incubation for each step, 37 °C. From 36 feed samples meat and feathers meal, yeast and milk, 75% (27) presented monensin residues and 25 % (9) were negative, including all milk samples and equine feed. Other parameters of validation were the recovery of monensin using spiked egg white, with recovery of 93. 9%and precision and repeatability of immunoassays with 5.24 of CV% (coefficient of variation) and standard deviation of 0.056 in the way this sera produced attend the international standards for initial screening with ELISA. Although this amount of monensin did not present health risks to animals or humans, unfeasible the exportation of products as well as the organic certification for feed free of antibiotics.
Biblioteca responsável: BR68.1