Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Caroço de algodão integral ou moído e quitosana em dietas para cordeiros

TAMIRES DA SILVA MAGALHAES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216233

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito do caroco de algodao (inteiro ou moido) associado ou nao a quitosana em dietas para cordeiros sobre o consumo e digestibilidade da materia seca e dos componentes nutricionais, ganho de peso, balanco de nitrogenio, sintese microbiana, caracteristicas da carcaca, qualidade da carne, histopatologia do rumen e parenquima hepatico e renal. Oitenta ovinos, da raca Santa Ines nao castrados, com peso medio de 22,6 ± 2,2 kg, com 04 a 05 meses de idade foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2, com o uso do caroco de algodao inteiro ou moido e quitosana (0 ou 136 mg/kg de peso vivo).. A digestibilidade da materia seca e da materia organica foi significativa para o processamento do caroco de algodao. Nao foram observadas diferencas (P>0,05) para o balanco de nitrogenio entre o uso do caroco de algodao e quitosana para o nitrogenio ingerido, em fezes e urina. Contudo, houve interacao (P>0,05) entre o efeito do processamento e o uso da quitosana para a sintese de proteina microbiana. Nao houve diferenca (P>0,05) para o ganho medio diario, conversao alimentar (CA) e eficiencia alimentar (EA). O comportamento ingestivo nao foi influenciado pelas dietas, o que indica que o caroco de algodao pode ser utilizado tanto moido quanto inteiro, sem a necessidade de quitosana. As caracteristicas da carcaca e a composicao fisico-quimica carne, bem como o rendimento dos cortes comerciais de cordeiros nao sao afetados pela forma de fornecimento do caroco de algodao e quitosana, na dieta. A associacao do caroco de algodao com a quitosana aumenta os teores de acidos graxos essenciais rumenico (18:2 c9 t11) e eicosapentenoico (20:5) da carne de cordeiros. De acordo com o perfil metabolico sanguineo, dietas com caroco de algodao em associacao a quitosana nao promoveram danos a saude do animal e nenhum tipo de doenca metabolica. Com isso, conclui-se que nao ha a necessidade de moer o caroco de algodao para uso em dietas para cordeiros, no entanto, a adicao de quitosana aumenta o nivel de acidos graxos essenciais (rumenico - 18:2 c9 t11- e eicosapentenoico - 20:5-) na carne de cordeiros e diminui os processos inflamatorios no figado, rim e rumen.
The objective of this study was to evaluate the effect of chitosan (whole or ground) on diet and dry matter digestibility and nutrient components, weight gain, nitrogen balance, microbial synthesis, carcass, meat quality, histopathology of the rumen and hepatic and renal parenchyma. Eighty Santa Ines lambs, with an average weight of 22.6 ± 2.2 kg, with 04 to 05 months old were distributed in a completely randomized design, in a 2 x 2 factorial arrangement, with the use of the core of whole or ground cotton and chitosan (0 or 136 mg / kg body weight). The digestibility of dry matter and organic matter was significant for the processing of cottonseed. No differences (P> 0.05) were observed for the nitrogen balance between the use of cotton seed and chitosan for ingested nitrogen in feces and urine. However, there was interaction (P> 0.05) between the effect of the processing and the use of chitosan for the synthesis of microbial protein. There was no difference (P> 0.05) for the average daily gain, feed conversion (CA) and feed efficiency (EA). The ingestive behavior was not influenced by the diets, indicating that the cotton seed can be used both whole and milled without the need for chitosan. The characteristics of the carcass and the physical-chemical composition of the meat, as well as the yield of the commercial cuts of lambs are not affected by the way of supplying the cotton and chitosan stone in the diet. The association of cotton seed with chitosan increases the levels of ruminal (18: 2 c9 t11) and eicosapentenoic (20: 5) fatty acids of lamb meat. According to the blood metabolic profile, chitosan-associated cotton seed diets did not promote damage to the animal's health and no type of metabolic disease. Therefore, it is concluded that there is no need to grind the cotton seed for use in lamb diets, however, the addition of chitosan increases the level of essential fatty acids (ruminal - 18: 2 c9 t11- and eicosapentenoic - 20: 5-) in the flesh of lambs and decreases inflammatory processes in the liver, kidney and rumen.
Biblioteca responsável: BR68.1