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Características produtivas e cinética de degradação ruminal in situ do capim-Tanzânia e Jureminha em consórcio

IVONE RODRIGUES DA SILVA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218457

Resumo

O objetivo no presente trabalho foi avaliar a produção de forragem e a degradabilidade in situ do capim-Tanzânia com a leguminosa Jureminha em consórcio com diferentes proporções. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal do Piauí, em Teresina-PI. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em parcelas subdivididas no tempo, nas parcelas estava contido os 5 tratamentos, distribuídos em quatro blocos, compostos por monocultura de Jureminha (Desmanthus virgatus) , monocultura de capim-Tanzânia (Panicum maximum cv.) e as diferentes proporções de consórcio (50, 25 e 75% de Jureminha), enquanto nas subparcelas, os anos de avaliação (2017, 2018 e 2019). Para a degradabilidade in situ da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro, avaliou-se diferentes combinações de capim (C) com leguminosas (L): 100% C, 100% L, 80% C e 20% L, 70% C e 30% L, 60% C e 40% L e 50% C e 50% L. A massa de forragem variou entre anos, 2306,30 a 3351,86 kg MS ha-1. menor valor em 2018. A produção de forragem do capim-Tanzânia na monocultura e em consórcio, foi semelhante, com média de 2847,67 e 2933,29 kg MS ha-1 no consórcio e solteiro, respectivamente. A leguminosa em monocultura produziu 1853,59 kg MS ha-1, enquanto que no consórcio a média foi de 424,42 kg MS ha-1. A fixação biológica de N (FBN) () da Jureminha no consórcio foi maior que na monocultura, 120,11 mg planta-1 . e 104,80 mg planta-1 , respectivamente. No N presente no capim 19,13% de foi oriundo da FBN da leguminosa. Os maiores valores de proteína bruta foram verificados no capim em consórcio, com 96,70 g kg MS-1 no consórcio com 20% de leguminosa. Com relação aos parâmetros de degradação da MS para as misturas de leguminosa e capim, na proporção de 80% C + 20% L, houve resultados semelhantes para a fração a quando comparada a 100% capim. A partir dessa proporção, houve redução na fração a e b. A degradação efetiva foi superior para o capim, com 53,11, 41,56 e 35,68% para as taxas de 2, 5 e 8%/h, respectivamente. A inclusão da leguminosa nas diferentes proporções influenciaram positivamente na degradação da PB. A fração solúvel da PB foi superior na proporção de 70:30, com 32,43%. A cinética de degradação da FDN do capim-Tanzânia com jureminha apresentou superioridade na fração potencialmente degradável na proporção de 70:30% e menor fração indegradável. O consórcio do capim-Tanzânia com 20% de Jureminha proporciona estabilidade na produção de forragem e melhorias no valor nutritivo do capim e a substituição de 20 a 30% de capim-Tanzânia por jureminha proporcionam melhoria na degradabilidade da PB e FDN das misturas.
O objetivo no presente trabalho foi avaliar a produção de forragem e a degradabilidade in situ do capim-Tanzânia com a leguminosa Jureminha em consórcio com diferentes proporções. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal do Piauí, em Teresina-PI. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em parcelas subdivididas no tempo, nas parcelas estava contido os 5 tratamentos, distribuídos em quatro blocos, compostos por monocultura de Jureminha (Desmanthus virgatus) , monocultura de capim-Tanzânia (Panicum maximum cv.) e as diferentes proporções de consórcio (50, 25 e 75% de Jureminha), enquanto nas subparcelas, os anos de avaliação (2017, 2018 e 2019). Para a degradabilidade in situ da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro, avaliou-se diferentes combinações de capim (C) com leguminosas (L): 100% C, 100% L, 80% C e 20% L, 70% C e 30% L, 60% C e 40% L e 50% C e 50% L. A massa de forragem variou entre anos, 2306,30 a 3351,86 kg MS ha-1. menor valor em 2018. A produção de forragem do capim-Tanzânia na monocultura e em consórcio, foi semelhante, com média de 2847,67 e 2933,29 kg MS ha-1 no consórcio e solteiro, respectivamente. A leguminosa em monocultura produziu 1853,59 kg MS ha-1, enquanto que no consórcio a média foi de 424,42 kg MS ha-1. A fixação biológica de N (FBN) () da Jureminha no consórcio foi maior que na monocultura, 120,11 mg planta-1 . e 104,80 mg planta-1 , respectivamente. No N presente no capim 19,13% de foi oriundo da FBN da leguminosa. Os maiores valores de proteína bruta foram verificados no capim em consórcio, com 96,70 g kg MS-1 no consórcio com 20% de leguminosa. Com relação aos parâmetros de degradação da MS para as misturas de leguminosa e capim, na proporção de 80% C + 20% L, houve resultados semelhantes para a fração a quando comparada a 100% capim. A partir dessa proporção, houve redução na fração a e b. A degradação efetiva foi superior para o capim, com 53,11, 41,56 e 35,68% para as taxas de 2, 5 e 8%/h, respectivamente. A inclusão da leguminosa nas diferentes proporções influenciaram positivamente na degradação da PB. A fração solúvel da PB foi superior na proporção de 70:30, com 32,43%. A cinética de degradação da FDN do capim-Tanzânia com jureminha apresentou superioridade na fração potencialmente degradável na proporção de 70:30% e menor fração indegradável. O consórcio do capim-Tanzânia com 20% de Jureminha proporciona estabilidade na produção de forragem e melhorias no valor nutritivo do capim e a substituição de 20 a 30% de capim-Tanzânia por jureminha proporcionam melhoria na degradabilidade da PB e FDN das misturas.
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