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Valor Nutricional de Silagens do Genótipo de Milho Portador do Gene Bt com Diferentes Teores de Matéria Seca

JOAO PEDRO COSTA ALVES DE OLIVEIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219615

Resumo

O milho é a principal forrageira utilizada para a produção de silagens no Brasil por apresentar 126 uma alta produtividade de matéria seca digestível por área, ser de fácil mecanização, e ainda 127 permitir boa fermentação para garantir a qualidade do alimento. A transgenia é uma tecnologia 128 desenvolvida para melhorar os índices produtivos das lavouras, permitindo um maior retorno 129 aos produtores, principalmente pelo melhor controle de pragas e maior produtividade. 130 Objetivou-se avaliar o momento de corte ideal da planta de milho transgênico BG7046 H para 131 produção de silagem. Foi realizado um estudo de consumo e digestibilidade, partição energética 132 e produção de metano (CH4) com 20 carneiros sem raça definida. Os animais foram alimentados 133 apenas com a silagem para o nível de mantença. Sal mineral comercial e água foram 134 disponibilizados à vontade. As silagens fornecidas foram produzidas com plantas cortadas aos 135 92, 99, 103 e 107 dias após o plantio. Após o experimento de consumo e digestibilidade, os 136 animais passaram 24 h alimentados e 24 h em jejum em uma câmara respirométrica para 137 avaliação da produção de calor e de CH4. O consumo de FDN e FDA, por unidade de tamanho 138 metabólico (UTM), reduziu em 34% e 43% dos 92 aos 107 dias após o plantio, respectivamente. 139 Os CNF tiveram um aumento de 61% e a EB e ED de 13% e 28%, respectivamente. As 140 digestibilidades aparentes da FDN e da FDA reduziram, aproximadamente, 30% da primeira à 141 última idade. Os CNF apresentaram um aumento de 6% na digestibilidade e a EB de 13%. Os 142 parâmetros avaliados para consumo de nutrientes digestíveis por UTM apresentaram efeitos 143 semelhantes aos observados para digestibilidade aparente e consumo de nutrientes. O balanço 144 de nitrogênio (N) apresentou seu maior valor aos 99 dias de idade (0,30 g kg-1 PV0,75), que 145 correspondeu a 42,69% do N ingerido. As silagens colhidas nas diferentes idades não 146 apresentaram efeito sobre o comportamento ingestivo. Também não apresentaram efeito sobre 147 os consumos de energia bruta, digestível, metabolizável e a energia retida, com médias de 148 227,99, 136,59, 109,41 e 62,71 kcal kg-1 PV0,75, respectivamente. A metabolizabilidade e a 149 7 eficiência de utilização da energia metabolizável foram 46,4% e 52,9%, respectivamente. 150 Apenas a produção de CH4 sofreu efeito da idade como perdas energéticas, com redução de 151 15,92 para 12,49 kcal kg-1 PV0,75, dos 92 aos 107 dias de idade. As perdas por fezes, urina e 152 incremento calórico (IC) apresentaram médias de 91,41, 15,16 e 54,25 kcal kg-1 PV0,75, 153 respectivamente, que corresponderam a 41,2, 7, 5,8 e 24 % de perda da EB consumida pelos 154 animais em fezes, urina, CH4 e IC, respectivamente. A maturidade do milho causou efeito linear 155 negativo na emissão de metano apenas quando mensurada em g kg-1 PV0,75 e g kg-1 MS ingerida, 156 redução de 1,19 para 0,94, e de 21,02 para 16,04, respectivamente. Ambos os resultados 157 representaram redução de 22%. Conclui-se que o momento de colheita não promoveu alterações 158 no consumo de energia pelos ovinos e para diminuir a emissão de metano deve ser colhido a 159 partir dos 103 dias de idade.
O milho é a principal forrageira utilizada para a produção de silagens no Brasil por apresentar 126 uma alta produtividade de matéria seca digestível por área, ser de fácil mecanização, e ainda 127 permitir boa fermentação para garantir a qualidade do alimento. A transgenia é uma tecnologia 128 desenvolvida para melhorar os índices produtivos das lavouras, permitindo um maior retorno 129 aos produtores, principalmente pelo melhor controle de pragas e maior produtividade. 130 Objetivou-se avaliar o momento de corte ideal da planta de milho transgênico BG7046 H para 131 produção de silagem. Foi realizado um estudo de consumo e digestibilidade, partição energética 132 e produção de metano (CH4) com 20 carneiros sem raça definida. Os animais foram alimentados 133 apenas com a silagem para o nível de mantença. Sal mineral comercial e água foram 134 disponibilizados à vontade. As silagens fornecidas foram produzidas com plantas cortadas aos 135 92, 99, 103 e 107 dias após o plantio. Após o experimento de consumo e digestibilidade, os 136 animais passaram 24 h alimentados e 24 h em jejum em uma câmara respirométrica para 137 avaliação da produção de calor e de CH4. O consumo de FDN e FDA, por unidade de tamanho 138 metabólico (UTM), reduziu em 34% e 43% dos 92 aos 107 dias após o plantio, respectivamente. 139 Os CNF tiveram um aumento de 61% e a EB e ED de 13% e 28%, respectivamente. As 140 digestibilidades aparentes da FDN e da FDA reduziram, aproximadamente, 30% da primeira à 141 última idade. Os CNF apresentaram um aumento de 6% na digestibilidade e a EB de 13%. Os 142 parâmetros avaliados para consumo de nutrientes digestíveis por UTM apresentaram efeitos 143 semelhantes aos observados para digestibilidade aparente e consumo de nutrientes. O balanço 144 de nitrogênio (N) apresentou seu maior valor aos 99 dias de idade (0,30 g kg-1 PV0,75), que 145 correspondeu a 42,69% do N ingerido. As silagens colhidas nas diferentes idades não 146 apresentaram efeito sobre o comportamento ingestivo. Também não apresentaram efeito sobre 147 os consumos de energia bruta, digestível, metabolizável e a energia retida, com médias de 148 227,99, 136,59, 109,41 e 62,71 kcal kg-1 PV0,75, respectivamente. A metabolizabilidade e a 149 7 eficiência de utilização da energia metabolizável foram 46,4% e 52,9%, respectivamente. 150 Apenas a produção de CH4 sofreu efeito da idade como perdas energéticas, com redução de 151 15,92 para 12,49 kcal kg-1 PV0,75, dos 92 aos 107 dias de idade. As perdas por fezes, urina e 152 incremento calórico (IC) apresentaram médias de 91,41, 15,16 e 54,25 kcal kg-1 PV0,75, 153 respectivamente, que corresponderam a 41,2, 7, 5,8 e 24 % de perda da EB consumida pelos 154 animais em fezes, urina, CH4 e IC, respectivamente. A maturidade do milho causou efeito linear 155 negativo na emissão de metano apenas quando mensurada em g kg-1 PV0,75 e g kg-1 MS ingerida, 156 redução de 1,19 para 0,94, e de 21,02 para 16,04, respectivamente. Ambos os resultados 157 representaram redução de 22%. Conclui-se que o momento de colheita não promoveu alterações 158 no consumo de energia pelos ovinos e para diminuir a emissão de metano deve ser colhido a 159 partir dos 103 dias de idade.
Biblioteca responsável: BR68.1