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AVALIAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA, ULTRASSONOGRÁFICA E DO LÍQUIDO SINOVIAL DA ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA E BIOMETRIA PODAL EM EQUINOS GERIÁTRICOS

LAIS MUNIZ ARRUDA PEREIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221257

Resumo

PEREIRA, L.M.A. 2020, 114p. Avaliação clínica, radiográfica, ultrassonográfica e do líquido sinovial da articulação metacarpofalangeana e biometria podal em equinos geriátricos. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2020. A articulação metacarpofalangeana dispõe de alta mobilidade e proporciona estabilidade no membro distal, sendo considerada o principal local para o desenvolvimento de lesões. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência e os tipos de alterações clínicas, radiográficas (RX), ultrassonográficas (US), do líquido sinovial da articulação metacarpofalangeana e desequilíbrios podais em equinos geriátricos. Foram avaliados 40 equinos geriátricos (18,6 anos), mestiços, sendo 19 (48%) machos castrados e 21 (53%) fêmeas. O exame específico do aparelho locomotor foi realizado em todos os equinos, seguido pelo exame ultrassonográfico, radiográfico e a biometria podal. A US foi realizada por meio de secções longitudinais e transversais da face palmar e dorsal da articulação metacarpofalangeana. No RX quatro projeções foram efetuadas sendo, lateromedial, dorsopalmar, dorsomedial palmarolateral e dorsolateral palmaromedial. A presença de claudicação foi avaliada em graus (0-5), e para cada exame de imagem foi determinado escores de lesão: RX (0-4), US tecidos moles (0-6) e US ósseo (0-4). Determinou-se com as mensurações do casco a presença de contratura de ranilha, talões escorridos, desequilíbrio médio lateral, e a diferença entre membros contralaterais, além do comprimento da pinça. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio do cálculo das frequências absoluta e percentual das alterações. A avaliação da associação entre a presença de claudicação e os escores de lesões US e RX foi determinado pelo teste Qui-quadrado (P<0,05). Quatorze equinos (35%) apresentaram claudicação, sendo quatro (10%) com origem na articulação do boleto e 10 (25%) com foco de dor em outras regiões. Nos exames de imagem 98% (39/40) dos animais apresentaram alteração, sendo 36 (90%) US e 39 (98%) RX. Em relação aos graus de lesão US para tecidos moles por membro, 47/80 (59%) tinham grau 0; 5/80 (6%) grau 1, 4/80 (5%) grau 2; 0/80 grau 3; 0/80 grau 4; 21/80 (26%) grau 5 e 3/80 (4%) grau 6. Os escores US ósseo, foram 22/80 (28%) grau 0; 19/80 (24%) grau 1; 32/80 (40%) grau 2; 6/80 (7%) grau 3; e 1/80 grau 4 (1%). No RX, para ambos os membros se obteve 2/80 (3 %) grau 0; 19/80 (24%) grau 1; 13/80 (15%) grau 2; 43/80 (54%) grau 3; e 3/80 (4%) grau 4. As principais alterações observadas foram relacionadas com doenças crônicas degenerativas, com redução do espaço articular e presença de osteófitos. Na avaliação biométrica foi observado presença de contratura de ranilha em 100% (38/38), desequilíbrio mediolateral pela altura do talão em 47% (18/38) e pelo ângulo dos talões em 82% (31/38), e talões escorridos em 73% (28/38) dos equinos. Não houve relação entre a presença de claudicação com os graus de lesão obtidos nos exames de imagem. Na biometria, apenas o desequilíbrio mediolateral com alterações ultrassonográficas de tecidos moles apresentou correlação (p = 0,047). Conclui-se que a ausência de claudicação não exclui a presença de alterações radiográficas e ultrassonográficas graves no boleto de equinos geriátricos. Porém, a presença de desequilíbrio mediolateral tem correlação com alterações ultrassonográficas em tecidos moles no boleto.
PEREIRA, L.M.A. 2020. 114p. Clinical, radiographic, ultrasound and synovial fluid evaluation of the metacarpophalangeal joint and hoof biometry in geriatric horses. Dissertation (Masters in animal science) - Santa Catarina State University. Post Graduate Program in Animal Science, Lages, 2020. The metacarpophalangeal joint has high mobility and provides stability in the distal limb, being considered the main site for the development of injuries. The objective of this study was to determine the frequency and types of clinical, radiographic (X-ray), ultrasound (US) changes, of the synovial fluid of the metacarpophalangeal joint and foot imbalances in geriatric horses. Forty geriatric horses (18.6 years), crossbred, were evaluated, with 19 castrated males and 21 females. The specific examination of the locomotor system was performed in all horses, followed by ultrasound, radiographic examination and foot biometry. US was performed through longitudinal and transverse sections of the palmar and dorsal face of the metacarpophalangeal joint. In the X-ray, four projections were made: lateromedial, dorsopalmar, dorsomedial palmarolateral and dorsolateral palmaromedial. The presence of claudication was evaluated in degrees (0-5), and for each imaging exam, lesion scores were determined: XR (0-4), US soft tissue (0-6) and US bone (0-4). With the measurements of the toe, the presence of raw contracture, underrun hells, medium lateral imbalance, and the difference between contralateral members, in addition to the length of the toe, were determined. The descriptive analysis of the data was performed by calculating the absolute frequencies and percentage of changes. The assessment of the association between the presence of lameness and the US and RX lesion scores was determined by the Chi-square test (P <0.05). Fourteen horses (35%) presented lameness, four (10%) originating from the fetlock joint and 10 (25%) with a focus of pain in other regions. In imaging exams, 98% (39/40) of the animals showed changes, 36 (90%) of which were US and 39 (98%) of RX. Regarding the degrees of US injury to soft tissues per limb, 47/80 (59%) were grade 0; 5/80 (6%) grade 1, 4/80 (5%) grade 2; 0/80 grade 3; 0/80 grade 4; 21/80 (26%) grade 5; and 3/80 (4%) grade 6. Bone US scores were 22/80 (28%) grade 0; 19/80 (24%) grade 1; 32/80 (40%) grade 2; 6/80 (7%) grade 3; and 1/80 grade 4 (1%). In the RX, 2/80 (3%) grade 0 was obtained for both members; 19/80 (24%) grade 1; 13/80 (15%) grade 2; 43/80 (54%) grade 3; and 3/80 (4%) grade 4. The main changes observed were related to chronic degenerative diseases, with reduced joint space and the presence of osteophytes. In the biometric evaluation, the presence of a raw contracture was observed in 100% (38/38), mediolateral imbalance by the height of the hells in 47% (18/38) and by the angle of the hells in 82% (31/38), and underrun hells in 73% (28/38) of horses. There was no relationship between the presence of lameness and the degree of injury obtained on imaging exams. In biometrics, only the mediolateral imbalance with soft tissue ultrasound changes showed a difference (p = 0.047). It is concluded that the absence of lameness does not exclude the presence of serious radiographic and ultrasound changes in the geriatric equine fetlock joint. However, the presence of mediolateral imbalance is correlated with ultrasound changes in soft tissues in the fetlock joint.
Biblioteca responsável: BR68.1