Desempenho, alterações ósseas e intestinais de frangos de corte submetidos ao estresse cíclico por calor
Marchini, Cristiane Ferreira Prazeres.
Tese
em Português
| VETTESES
| ID: vtt-2300
Resumo
Objetivou-se investigar os efeitos de estresse cíclico por calor durante uma hora em diferentes idades de desafio sobre desempenho, rendimento de carcaça e alterações ósseas e intestinais de frangos de corte alojados em galpão experimental com sistema convencional de ventilação e nebulização. Foram alojados 840 frangos de corte de um dia de idade da linhagem CobbAvian48TM. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado composto de quatro ambientes térmicos: criados em condições naturais de temperatura e umidade relativa do primeiro ao 42º dia de idade, ou estressado por calor de 12:00h às 13:00h do 16º ao 21º dia, do 22º ao 42º dia e do 16º ao 42º dia por meio de campânulas de infravermelho. Os parâmetros avaliados foram peso vivo, ganho de peso, ganho de peso diário, consumo de ração, consumo médio diário de ração, conversão alimentar, viabilidade, índice de eficiência produtiva, rendimento de carcaça, de cortes nobres e vísceras comestíveis, escores de lesões macroscópicas e microscópicas da região epifisária da tíbia sugestivas de discondroplasia tibial, peso de duodeno, jejuno e íleo, morfometria de mucosa de duodeno, jejuno e íleo, porcentagem de células em proliferação e de células caliciformes de duodeno, jejuno e íleo. Não houve efeito do estresse cíclico por calor nas diferentes idades de desafio sobre os parâmetros de desempenho e características de carcaça, exceto peso de peito que foi menor (P<0,05) nas desafiadas de 16 a 42 dias, comparada àquelas mantidas em condições naturais de temperatura e umidade relativa do ar. Não houve efeito do estresse cíclico por calor (P>0,05) sobre as lesões da região epifisária da tíbia e peso de duodeno, jejuno e íleo. A área de mucosa do duodeno e íleo e a porcentagem de células em proliferação e caliciformes de duodeno, jejuno e íleo foram menor (P<0,05) nas aves desafiadas de 16 a 42 dias comparadas ao controle. Os efeitos do estresse cíclico por calor durante uma hora causa prejuízo ao peso de peito de 16 a 42 dias. Estresse cíclico por calor durante uma hora por períodos curtos, de 16 a 21 dias, não causa prejuízos ao desempenho e características de carcaça. O estresse cíclico por calor durante uma hora não causa lesões sugestivas de discondroplasia na região epifisária da tíbia independentemente da fase de desafio, porém quando o estressor perdura de 16 a 42 dias prejudica a estrutura e a dinâmica celular da mucosa do intestino delgado de frangos de corte
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BR68.1