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Glucomanano esterificado em rações de frangos de corte alimentados com milho contaminado por fumonisinas

Oliveira, Eduardo Miranda De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2311

Resumo

Foi conduzido um experimento com 420 pintos, machos, Cobb 500, com peso médio inicial de 44,6g ± 0,5g, alimentados com milho contaminado por fumonisinas nas rações e adicionados ou não com adsorvente de micotoxinas à base de glucomanano esterificado (GME) nas concentrações de 0 e 0,1% na dieta. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 + 1 (três períodos de exposição ao milho contaminado por fumonisinas: 7, 21 e 35 dias), e (duas dosagens do adsorvente: 0 e 0,1%) e (tratamento controle: milho não contaminado por fumonisinas) totalizando sete tratamentos com cinco repetições de 12 aves cada. Foram elaboradas rações pré-iniciais, iniciais e de crescimento com milho contaminado ou não por fumonisinas e adicionadas ou não de GME. As rações foram à base de milho e farelo de soja e formuladas de acordo com as exigências nutricionais propostas pelas tabelas brasileiras. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar e a viabilidade aos sete, 14, 21, 28 e 35 dias de idade e a metabolizabilidade da matéria seca, do extrato etéreo e da proteína bruta em três ensaios metabólicos conduzidos de quatro a sete dias, de 18 a 21 dias, e de 36 a 39 dias de idade. Avaliou-se também o peso relativo e o comprimento de órgãos do sistema digestório, a altura de vilos e a profundidade de criptas da mucosa intestinal aos sete, 21 e 35 dias de idade. A análise estatística foi realizada por intermédio do Software R e o teste de Tukey (5%) para comparação das médias. A suplementação de 0,1% do adsorvente de micotoxina à base de GME contendo milho contaminado por fumonisinas não influenciou o desempenho, porém foi capaz de manter o coeficiente de metabolizabilidade do extrato etéreo em frangos de corte. Para o peso relativo e o comprimento de órgãos do sistema digestório verificou-se que o tempo de exposição ao milho contaminado por fumonisinas provocou uma redução do comprimento do intestino grosso e a presença do aditivo não minimizou os efeitos das fumonisinas. Os demais órgãos do sistema digestório não foram afetados pelos tratamentos. Não houve interação (P>0,05) entre a fumonisina e o GME para altura de vilo, profundidade de cripta e relação vilo:cripta do duodeno, jejuno e íleo aos sete dias de idade. Aos 21 dias, frangos alimentados com milho contaminado por fumonisinas com ou sem o GME, apresentaram menor altura de vilo do duodeno, do jejuno e do íleo, menor profundidade de cripta do duodeno, do íleo e menor relação vilo:cripta do íleo se comparadas às aves que se alimentaram de milho não contaminado em suas dietas (P<0,05). Aos 35 dias verificou-se que a presença da fumonisina pode prejudicar a mucosa e a saúde intestinal dos frangos e que a adição do GME pode colaborar para reduzir a reação inflamatória e exercer efeito benéfico da mucosa intestinal
Biblioteca responsável: BR68.1