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Influência do dia de aplicação do plasma rico em plaquetas no tratamento de tendinite em equinos

Fonseca, Fernanda Assis.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2770

Resumo

Uma alternativa em crescente foco no tratamento de injúrias musculoesqueléticas é o plasma rico em plaquetas (PRP), um componente autógeno de baixo custo e fácil aquisição. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do PRP no tratamento da tendinite induzida no tendão do músculo flexor digital superficial (TFDS) de equinos mediante avaliação clínica e ultrassonográfica. Para isso, foram utilizados dez equinos hígidos adultos. A tendinite foi provocada em ambos os membros torácicos e no membro pélvico esquerdo mediante a administração intratendínea de 2,5 mg de colagenase, sendo esse procedimento considerado o início da fase experimental. Os animais foram divididos em dois grupos, sendo um grupo o de aplicação aos sete dias (G7) e outro grupo o de aplicação aos 14 dias (G14). Em cada grupo, um membro recebeu injeção de solução salina 0,9%, aos 7 e aos 14 dias de acordo com o grupo (G7c e G14c). O outro membro recebeu injeção de PRP contendo concentrações variando de 370.000 a 695.000 plaquetas/µL, aos 7 e aos 14 dias de acordo com o grupo (G7t e G14t). Assim, cada animal foi seu próprio controle. No dia seguinte ao tratamento os animais foram submetidos à atividade física controlada e progressiva até o quadragésimo nono dia. Durante esse período os equinos foram submetidos ao exame físico e ultrassonográfico uma a cada sete dias, durante sete semanas. Os exames ultrassonográficos foram realizados antes e após a indução da tendinite, sendo avaliada a área transversal do tendão (ATT), área transversal da lesão (ATL), a ecogenicidade da lesão, bem como o paralelismo das fibras colágenas. A avaliação clínica realizada após o tratamento revelou, em função do tempo, redução da dor à palpação e temperatura local no grupo tratado com o PRP. Na avaliação ultrassonográfica observou-se redução (p<0,05) da ATL em função do tempo apenas no grupo G7, aonde os valores médios foram menores no G7t. As principais conclusões do estudo foram que o PRP propicia menor intensidade de variáveis clínicas (dor a palpação e temperatura local), o que proporciona maior conforto e bem estar para o animal, assim como promove maior redução da área da lesão quando administrado durante a fase aguda
Biblioteca responsável: BR68.1