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Suplementação alimentar de caprinos em terminação na caatinga durante a estação seca

Silva, Daniel Cezar Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-322

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação (0; 0,4; 0,8 e 1,2 % do peso corporal PC) sobre o desempenho, características da carcaça, composição tecidual da paleta e pernil, características qualitativas e sensoriais da carne de caprinos terminados em pasto de caatinga. Utilizou-se 32 caprinos machos castrados, mestiços da raça Anglonubiana, com oito meses de idade e peso corporal médio 18±2,5 kg distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com oito animais por tratamento, mantidos em área de 37 hectares de pasto de caatinga, onde permaneciam das 7h às 16h, quando eram recolhidos para receberam a suplementação alimentar. O consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e ácido, carboidrato totais e nutrientes digestíveis totais foram influenciados (P < 0,05) pelos níveis de suplementação alimentar, com acréscimos lineares de, 202,31; 179,42; 25,05; 11,83; 35,79; 12,27; 142,63 e 166,79 g/animal/dia, respectivamente. A suplementação alimentar resultou em efeito linear positivo (P < 0,05) sobre a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos totais, energia bruta, teor de nutrientes digestíveis totais e energia digestível, com acréscimos de, 17,15; 16,64; 19,07; 44,74; 15,15%; 17,56 % na matéria seca; e 0,69 Mcal/kg de matéria seca, respectivamente. O peso corporal sem jejum, corporal ao abate, de carcaça quente e fria, e de corpo vazio e os rendimentos de carcaça quente e fria foram influenciados (P < 0,05), com elevações de 3,50; 2,59; 1,70; 1,76; 3,39 kg e 2,43; 2,44%, respectivamente. Os pesos absolutos dos cortes comerciais foram influenciados (P < 0,05) pelos níveis da suplementação alimentar, com acréscimos lineares para paleta, costilhar, serrote, lombo e pernil de 0,152; 0,126; 0,093; 0,061 e 0,290 kg, respectivamente. Houve efeito linear positivo (P < 0,05) para o pernil inteiro, músculo total e gordura total, e osso. A suplementação alimentar não influenciou (P > 0,05) rendimento de músculo total, de ossos, e outros tecidos. Os teores de cinzas e proteínas do músculo em função dos níveis de suplementação mostraram efeito quadrático (P < 0,05). Para o teor de gordura o efeito foi linear positivo (P < 0,05). Os parâmetros qualitativos foram influenciados, resultando em efeito linear negativo (P < 0,05) sobre a perda por cocção, força de cisalhamento e L*, e efeito quadrático (P < 0,05) sobre os parâmetros a* e b*. Os parâmetros de aroma caprino, aroma estranho, textura, maciez, sabor caprino, sabor estranho e suculência do músculo Longissimus lumborum não foram influenciados (P > 0,05) pela suplementação com pontuações médias de 2,26; 0,1; 3,26; 3,15; 2,79; 0,14; e 3,38, respectivamente, a exceção da cor e aparência geral. A suplementação alimentar eleva o consumo e a digestibilidade de matéria seca total e dos nutrientes, fato que possibilita maior desempenho, com recomendação para emprego até o nível de 0,7 %PC, para evitar efeito de substituição. A suplementação alimentar eleva os pesos absolutos do pernil, proporcionando melhor acabamento para comercialização, sendo que a utilização a partir de 0,8 %PC, permite obtenção de carne com melhor qualidade nutricional. A suplementação alimentar não altera os atributos sensoriais da carne caprina, com exceção da cor a aparência geral que se tornaram satisfatórios para os padrões de consumo
Biblioteca responsável: BR68.1