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Jaboticabal; s.n; 24/08/2009. 100 p.

Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-3523

Resumo

A suplementação com teores crescentes de lipídeos na dieta de ruminantes é uma alternativa estudada para aumentar a densidade energética da dieta, e para manipular a fermentação ruminal através da alteração na digestão e absorção dos nutrientes. O fornecimento de lipídeos para ruminantes pode reduzir a produção de metano e conseqüentemente a perda de energia pelo animal, pois os lipídeos na forma de ácidos graxos insaturados sofrem biohidrogenação no rúmen, consumindo H+. A adição de lipídeos poliinsaturados na dieta permite ainda melhorar o desempenho animal e alterar a composição de ácidos graxos na carcaça de bovinos de corte. Desta forma, este trabalho avaliou o efeito de diferentes teores de lipídeos nos parâmetros de fermentação ruminal, desempenho, desenvolvimento e características quantitativas e qualitativas das carcaças de bovinos alimentados com três diferentes teores de lipídeos na dieta (2,4 e 6% na MS). Os consumos e digestibilidade totais de MS, MO, EB, FDN e FDA não foram influenciados (P> 0,05) pela utilização de diferentes teores de lipídeos. No entanto, o tratamento com maior teor de lipídeo (6%) na dieta proporcionou tendência de diminuição linear (P< 0,1) na digestibilidade total da PB e CHOT com médias de 67,14 e 72,76%, respectivamente, quando comparada ao tratamento com menor teor de lipídeo (2%), que apresentou, nas respectivas variáveis citadas, médias de 71,6 e 75,95%. O fornecimento da dieta com 2% de lipídeos resultou em menor concentração média de amônia (9,13 mg/dL) no rúmen quando comparado com 4 e 6% de lipídeos (13,04 e 12,66% respectivamente). Verificou-se menor valor médio de pH ruminal (6,39) nos animais que receberam maior teor de lipídeos na dieta (6%), quando comparado aos animais que receberam 2 e 4% de lipídeo que apresentaram pH de 6,58 e 6,54, respectivamente. As concentrações ruminais...

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The supplementation with increasing levels of fat in the diet of ruminants is considered an alternative to increasing energy density of the diet, and to manipulate the rumen fermentation through the change in digestion and absorption of nutrients. The supply of fat for ruminants may reduce the production of methane and consequently the loss of energy by the animal, because the fat in the form of unsaturated fatty acids undergo biohydrogenation in the rumen, consuming H+. The addition of polyunsaturated fat in the diet also improved animal performance and change the composition of fatty acids in the carcasses of cattle. This study evaluated the effect of different levels of fat in the parameters of rumen fermentation, performance, development and quantitative and qualitative characteristics of cattle fed three different levels of fat in the diet (2.4 and 6% of DM). The intake and total digestibility of DM, OM, GE, NDF and ADF were not affected (P> 0.05) by using different levels of fat. However, the treatment with high fat content (6%) in the diet provided decreasing linear trend (P <0.1) in the total digestibility of CP and TC with averages of 67.14 and 72.76% respectively when compared to treatment with lower fat intake (2%), which presented the respective variables mentioned, averaging 71.6 and 75.95%. Food supply with 2% fat resulted in lower average concentration of ammonia (9.13 mg / dL) in the rumen compared with 4 and 6% fat (13.04 and 12.66% respectively). A lower average rumen pH (6.39) in animals that received higher levels of fat in the diet (6%) compared to animals that received 2 and 4% fat which showed pH of 6.58 and 6.54, respectively. The ruminal concentrations of fatty acids of short chain were not affected (P> 0.05) the levels of fat in the diet. The dry matter intake, feed conversion and feed efficiency were not affected (P> 0.05) between the different levels of fat...

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