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Atividade ovariana puerperal de cabras leiteiras suplementadas com diferentes níveis de energia durante o período seco do semiárido pernambucano

Nascimento, Thiago Vinicius Costa.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-358

Resumo

Várias pesquisas têm demonstrado que os estados nutricionais e metabólicos do animal afetam as funções reprodutivas. Apesar disso, ainda é escasso o conhecimento no tocante aos mecanismos pelos quais os fatores nutricionais afetam o eixo hipotálamo-hipófise-ovário e o retorno da atividade ovariana no puerpério. Devido a isso, este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade ovariana puerperal de cabras leiteiras suplementadas com diferentes níveis de energia durante o período seco do semiárido pernambucano. O experimento foi realizado no município de Santa Maria da Boa Vista, durante os meses de Julho a Outubro. Foram utilizados 24 animais divididos em 4 tratamentos: Grupo Controle (n = 6), formado por cabras que tiveram acesso apenas ao pasto e receberam 4 kg de palma in natura; e 3 Grupos com suplementação feita por concentrados isoproteícos, 20 % PB, variando o teor de NDT em 65%, 75% e 85%. Foram avaliados os parâmetros produtivos (Coleta de leite, Ganho de peso e ECC), parâmetros bioclimáticos (parâmetros fisiológicos e ambientais), além de parâmetros reprodutivos como involução uterina e retorno da atividade estral. Com relação aos parâmetros produtivos apenas as coletas de leite da 6° e 7° mostraram os tratamentos 85% (1 066,67 ± 199,16 mL e 1125,00 ± 252,49 mL) e 75% (1250,00 ± 513,81 mL e 1333,33 ± 596,38 mL) foram superiores aos outros tratamentos (P<0,05). Com relação aos parâmetros bioclimáticos a FR e FC mostraram interação significativa (P<0,01) entre o horário (manhã e tarde) e os meses (Julho, Agosto, Setembro, Outubro). Já a TC e TR apresentaram interação significativa (P<0,05) entre os tratamentos e o horário, e também interação significativa (P<0,01) entre os horários e meses. Já a involução uterina esta ocorreu por volta do 33° dia pósparto e não houve diferença entre os tratamentos. O retorno ao estro foi mais precoce nos grupos 85% (70,00 ± 9,63) e 75% (73,17 ± 12,12) do que nos grupos 65% (82,40 ± 10,78) e Controle (84,60 ± 11,84) sem diferença estatística (P>0,05) entre os tratamentos. Conclui-se que: Os maiores níveis de energia 85% e 75% promoveram: involução uterina, retorno da atividade ovariana puerperal e retorno ao estro mais precoce numericamente. A produção de leite e o ganho de peso nas primeiras 8 semanas pós-parto, pouco influenciaram, porém a variação de ECC, neste mesmo período, influenciou, de forma moderada, o retorno do estro. Não houve influência negativa dos fatores climáticos sobre a atividade reprodutiva das cabras. Palavras - chave: caprinos, estresse calórico, involução uterina, pós-parto, retorno ao estro
Biblioteca responsável: BR68.1