Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Germinação, respostas produtivas ao incremento da temperatura do ar e CO2 e zoneamento climático do capim bufel

Santos, Roberta Machado.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-361

Resumo

O objetivo do presente estudo foi determinar a influência da temperatura na capacidade germinativa do capim-bufel e as respostas do seu crescimento e produção de forragem submetida a variações na temperatura do ar e nas concentrações de CO2, delimitando as faixas de aptidão referente climática do Estado de Pernambuco para o cultivo do capim-bufel. Quanto a capacidade germinativa, avaliou-se a germinação (G), que se refere à porcentagem de sementes germinadas no final do experimento, o índice de velocidade de germinação (IGV), o tempo médio de germinação (TMG) e o coeficiente de uniformidade de germinação (CUG), utilizou-se seis temperaturas média do ar (15,20,25,30,35 e 40ºC) em três cultivares (Biloela, Aridus e West Australian) em arranjo fatorial 6X3 e delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos (três temperaturas do ar e duas concentrações de CO2) . Para delimitação das faixas climáticas, foram obtidos dados climáticos de precipitação, temperatura média, máxima e mínima e déficit hídrico do capim-bufel, gerando a partir destes dados climáticos um mapa de zoneamento agroclimático. As faixas de aptidão climática foram determinadas a partir de dados da literatura e de informações levantadas junto aos especialistas. Para a geração do zoneamento foi considerado como critério a produtividade da cultura estimada em função da água disponível durante o período chuvoso, o efeito do período de maior restrição hídrica sobre a sobrevivência da cultura e o efeito da temperatura sobre o desenvolvimento da cultura. Para tal foram obtidos dados climáticos de 108 localidades do Brasil e exterior, consideradas como regiões de origem e/ou dispersão dessa planta forrageira. Esses dados foram submetidos a análise de distribuição de frequência, em que valores superiores a 60% de cada variável climática foi considerada como faixa apta e o restante como faixa restrita. As temperaturas afetaram a G, IVG, TMG e CUG para as três cultivares, em que a faixa ótima para a germinação do capim-bufel está entre 25ºC a 35ºC. Maiores temperaturas do ar promovem aumento nas massas de forragem e de raízes do capim-bufel, promovendo maior relação parte aérea/raiz. Há também maiores taxas de alongamento, aparecimento e senescência de folhas com o aumento da temperatura média do ar. O aumento da concentração de CO2 aumenta a taxa de senescência das plantas e eleva a relação parte aérea/raiz. O capim West Australian teve melhor resposta em relação a aumento em massas de forragem e raízes em maiores concentrações de CO2. A maior parte do estado de Pernambuco possui aptidão térmica, mas não apresenta aptidão hídrica para o cultivo do capim-bufel,fazendo com que a maioria dos municípios do estado de Pernambuco esteja na faixa restrita
Biblioteca responsável: BR68.1