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Avaliação das características reprodutivas e produtivas de ovinos da raça santa Inês, criados na mesorregião do nordeste paraense

Soares, Felipe Nogueira.
Belém; s.n; 01/05/2012. 66 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-53

Resumo

Ovinos da raça Santa Inês podem sofrer alterações fisiológicas devido às mudanças climáticas, influenciando diretamente em sua capacidade de produção. Com o objetivo de avaliar o comportamento reprodutivo e produtivo de ovinos e suas relações com as variações do clima tropical amazônico, foram utilizadas 148 matrizes Santa Inês, mestiças, pluríparas, com idade entre 24 a 36 meses e com média de peso de 40,0 ± 4,93kg e escore corporal de 2,5 a 3,0, as quais foram aleatoriamente divididas em quatro grupos distintos G - 1, G - 2, G - 3 e G - 4 e acasaladas por monta natural com quatro reprodutores Santa Inês nos respectivos períodos, janeiro/fevereiro (G - 1), abril/maio (G- 2), julho/agosto (G - 3) e outubro/novembro (G - 4). Nos pesos antes e depois da estação de monta não houve diferença p>0,05, diferindo p<0,05 apenas no peso antes e depois do parto com 40,75±2,5 a 44,58±6,2kg, respectivamente. As taxas de cobertura e ciclicidade aos 15 dias se mantiveram constante nos quatro períodos com média de 100%, com diferença p<0,05 aos 30 e 45 dias somente para ciclicidade do grupo G - 4 e G - 5. A taxa de fertilidade de 86,6% a 91,4% em G - 1 a G - 4 apresentaram apenas um crescimento linear. Comportamento similar foi observado também para a taxa de parição de 70% a 87,2% respectivamente. A média para prolificidade foi menor 1,0 em G - 3 e maior 1,4 em G - 1. Para gemelidade o menor valor foi 0,0% em G - 3 e o maior 4,6% em G - 2. As falhas reprodutivas mostraram o menor valor percentual de 2,1% no grupo G - 4 e o maior valor de 13,3% para G - 1, enquanto a mortalidade de matrizes foi 0,0% em G - 2 e G - 3 e 6,7% em G - 1. Nos cordeiros observou-se maior proporção de fêmeas 60% e um crescimento da primeira à quarta estação na taxa de desmame, sem variação estatística (p>0,05). Quanto aos pesos de cordeiros por sexo, observaram-se maiores pesos de machos em relação a fêmeas p<0,05, ao nascer (3,2±0,49kg e 3,0±0,33kg); aos 15 dias (5,1±1,01kg e 4,8±0,97kg) e aos 30 dias (8,1±2,32kg e 7,3±1,94kg), respectivamente. Porém, quando analisado entre as estações, somando o peso de machos e fêmeas as médias foram diferentes entre as estações (p<0,05), com exceção do peso ao nascer. Os índices de produtividade mostram crescimento na eficiência reprodutiva 0,66 a 0,74, entre as estações de monta com média do ciclo de 0,73. Na relação kg cordeiros desmamados/kg ovelhas parida 0,24 a 0,33 e na relação de kg cordeiros desmamados/kg ovelhas acasaladas 0,18 a 0,29(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
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