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Alterações do balanço autonômico e do sistema renina angiotensina no coração de camundongos submetidos a hipertrofia cardíaca induzida pelo T3

Miranda, Manuela Franca De Souza.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-562

Resumo

FRANÇA, Manuela. Alterações do balanço autonômico e do sistema renina angiotensina no coração de camundongos submetidos a hipertrofia cardíaca induzida pelo T3. 2012. 87f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária, Ciências Clínicas). Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2012. Um estudo que proporcionou a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em camundongos machos e fêmeas a partir do modelo de hipertrofia cardíaca induzida pelo T3, visando elucidar as diferenças entre os sexos. Neste trabalho buscou-se a avaliação do papel do Sistema Renina Angiotensina e do Sistema Nervoso Simpático buscando os possíveis mecanismos da hipertrofica cardíaca e se o papel do sexo influenciaria estes dois sistemas. Na primeira etapa do estudo foram utilizados dois grupos de camundongos fêmeas (32 a 42 gr) que foram tratadas com 0,1 mg/ kg de triiodotironina (GFT) e o grupo controle (GFC) que foram tratadas com salinas diariamente, durante 12 dias consecutivos. Após esse período o eletrocardiograma (ECG) foi realizado para mensuração da análise da VFC. Ao final do experimento os animais foram eutanasiados para os estudos post mortem, como análise do índice cardíaco, histopatologia, dosagens de renina e angiotensina intracardíacos e mensuração sérica do T3. A segunda etapa foi realizada com animais machos nos quais foram utilizados o mesmo protocolo realizado nas fêmeas, divididos entre grupo tratado (GMT) e animais controle (GMC) com a única diferença que nas fêmeas duas semanas antes do início do experimento foi realizado o acompanhamento do ciclo estral dos animais, sendo descartadas aquelas que não estivessem ovulando. Um dos achados mais importantes deste estudo foi a constatação do dimorfismo sexual nos mecanismos que mediam a hipertrofia cardíaca induzida pelo hormônio tireoideo em camundongos. O grupo de machos tratados com T3 (GMT) durante 12 dias consecutivos apresentou uma hipertrofia cardíaca mais acentuada se comparado com as fêmeas (GFT), possivelmente devido a maior contribuição do sistema nervoso simpático nesse sexo. Entretanto não houveram perda de peso ou aumento de frequência cardíaca significativas onde concluímos que a curto prazo o hormônio tireoidiano não causou alterações metabólicas mas possuiu um efeito direto no coração. Já as alterações na modulação autonômica cardíaca induzidas pelo excesso de T3 sérico são paradoxais entre os sexos, pois enquanto nos machos o componente simpático predomina, nas fêmeas a modulação parassimpática parece ser a mais importante. Os conteúdos de angiotensina I e angiotensina II intracardíaco demonstraram aumento em ambos os sexos tratados com T3 no modelo utilizado, no entanto, esta resposta parece ser mais pronunciada nos machos, possivelmente devido estrógeno exercer um papel mediador do sistema renina angiotensina em animais fêmeas. Palavras chave: angiotensina, renina, hipertrofia cardíaca, T3, ANP, modulação simpática
Biblioteca responsável: BR68.1